SPFW N58: Catarina Mina
Em seu segundo desfile na SPFW, Catarina Mina tece vontades de agora com artesanias nordestinas.
A estreia de Catarina Mina foi um dos grandes destaques da edição passada da SPFW, a N57. Sua segunda coleção no evento, desfilada na quinta-feira (17.10), não fica para trás. O trabalho da estilista Celina Hissa com mais de 30 comunidades de artesãs no Nordeste é louvável.
Em Herdeiras do Futuro, ela continua trazendo frescor a artesanias como o crochê, o macramê, o bordado e a renda de bilro e ainda adiciona a borracha da Amazônia ao mix. Feita em parceria com a marca paraense Da Tribu, o material aparece em franjas robustas aplicadas a tops, bolsas e vestidos de malha estruturada que lembram um neoprene.
A renda filé causa suspiros em camisolas transparentes curtas e longas, perfeitas para o verão – o decote geométrico faz toda a diferença. O crochê decora a parte de cima de vestidos de seda sem alça, formando um coração no busto, enquanto as bolsinhas-baú são feitas de palha de carnaúba.
Catarina Mina. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia
Catarina Mina. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia
Catarina Mina. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia
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Os brincos e pulseiras, uma parceria com a marca cearense The Morais, misturam metais, macramê e palha. Essa junção de moderno e tradicional também é vista nas roupas: as calças transparentes são combinadas a tricôs, enquanto é possível espiar uma hot pant através da trama do crochê.
Na paleta de cores, a conversa é parecida. Os tons terrosos e neutros ganham força ao lado de um azul marinho e um dourado vibrante. Nesta segunda coleção, a estilista segue falando sobre a importância de valorizar o trabalho manual, mas o faz de forma mais antenada às vontades do momento.
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