5 tendências de arquitetura e design de interiores para 2025, segundo os profissionais

Tons terrosos. Texturas naturais. Mobiliário ou paredes em vidro. Artesanato brasileiro de impacto. Essas são algumas tendências de arquitetura e design de interiores para 2025, segundo profissionais ouvidos por ELLE Decoration Brasil. 

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Essas apostas são guiadas pela busca por bem-estar dentro de casa, além de uma vontade de se aproximar da natureza. Isso não descarta o interesse por aparatos tecnológicos e mecanismos de automação, por exemplo, que prometem facilitar o dia a dia e controlar gastos energéticos. “Mais do que nunca, a expressão do “se sentir em casa” será o objetivo ideal”, disse a arquiteta Ana Rozenblit, do Spaço Interior.

A seguir, confira as apostas para 2025:

1. Cores e conforto

Ambiente assinado pela arquiteta Consuelo Jorge, repleto de texturas naturais. Foto: Fran Parente

Cores como terracota, areia e bege já dominam as paletas há algum tempo. Essa tendência deve continuar, segundo a arquiteta Ana Rozenblit, que acrescenta a combinação com nuances de verde-oliva, azul profundo e cores vibrantes. Vale lembrar que a Pantone definiu Mocha Mousse como a cor de 2025. Esse tom de marrom apela para o nosso desejo por conforto.

Outra tendência é a presença de texturas que proporcionam aconchego, como linho e tecidos rústicos, segundo a arquiteta Consuelo Jorge. Esses materiais partem de uma busca por bem-estar, de uma simplicidade sofisticada. 

2.   2. Maximalismo brasileiro 

3. 

   Apartamento repleto de artesanato brasileiro com assinatura de Maurício Arruda. Foto: Maura Mello

O arquiteto Maurício Arruda, do escritório Todos Arquitetura e nome à frente da loja Mau, acredita numa valorização e maior presença do artesanato brasileiro em projetos. “Nossa arte popular é colorida, corajosa e traduz a beleza simples, resiliente e, ao mesmo tempo, maximalista do nosso povo. A ponte entre consumidores, artesãos e artistas está cada vez mais possível graças às redes sociais, feiras, mostras e lojas”, disse.

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3.  3. Materiais em alta 

4. 

   Ambiente com assinatura do arquiteto Nildo José, com valorização da luz natural. Foto: Fran Parente

“Madeira, pedras e fibras naturais continuam dominando os interiores, mas agora com tratamentos inovadores que ampliam a durabilidade e o desempenho. A textura orgânica e a conexão com a natureza permanecem protagonistas”, defende Ana Rozenblit.

O arquiteto Nildo José aposta na presença do vidro na decoração e na arquitetura. “A entrada e a refração da luz proporcionam espaços mais iluminados e modernos, além de valorizar o design”, disse. 

A arquiteta Barbara Dundes confirma as tendências e aposta em uma maior personalização desses materiais, como o caso de madeiras entalhadas e uso de vidros coloridos.

4. 4. Espaços multifuncionais

5. 

   Ambiente multiuso com assinatura de Barbara Dundes. Foto: Fran Parente

Ambientes híbridos, como home offices que se transformam em salas de convivência ou cozinhas que convidam à interação seguem em alta, aposta Ana Rozenblit. 

“O escritório em casa não é usado com a mesma frequência da pandemia, mas ganhou uma relevância muito grande”, confirma Barbara Dundes. “É uma área isolada que às vezes as pessoas precisam acessar para se concentrar, terminar uma reunião.”

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5. 5. Tecnologia e sustentabilidade 

6. 

   Apartamento com projeto de Ana Rozenblit, do Spaço Interior. Foto: Kadu Lopes

“Tecnologias para otimizar recursos, como reaproveitamento de água, iluminação natural inteligente e eficiência energética, serão ainda mais incorporadas aos projetos”, defende Ana Rozenblit. A arquiteta também acompanha o interesse em mecanismos de automação nos lares, que evoluem para soluções intuitivas e quase imperceptíveis. 

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