O ABC da sustentabilidade na Renner
De A a Z, conheça as iniciativas da marca que conectam produto, impacto social e clima.
CONTEÚDO APRESENTADO POR RENNER
Sustentabilidade virou parte central da conversa quando o assunto é moda. Entre matérias-primas, processos produtivos, impacto social e metas climáticas, entender o que existe por trás das roupas que vestimos passou a ser tão importante quanto falar de estilo e desejo. Nesse cenário, algumas marcas assumiram o papel de puxar o debate para a prática, transformando compromisso em ações concretas ao longo da cadeia.
É o caso da Renner, que há anos investe em inovação, transparência e responsabilidade como pilares de seu modelo de negócio. Para ilustrar essa trajetória, reunimos as principais iniciativas, projetos e compromissos de sustentabilidade da marca.
De A a Z, o guia apresenta ações que atravessam produto, operação e serviço, mostrando como a moda pode evoluir quando visão de futuro e decisões conscientes caminham juntas. Confira:

Boa parte das roupas que usamos todos os dias é feita de algodão, e é justamente por isso que a origem dessa matéria-prima importa tanto. O material regenerativo combina fibras agroflorestais, agroecológicas e certificadas, cultivadas em sistemas que vão além de reduzir impactos, e ajudam a regenerar o solo, estimular a biodiversidade e capturar carbono. Ao investir nesse modelo para suas coleções especiais, a Renner contribui para transformar a base da cadeia têxtil, conectando moda e agricultura de forma mais responsável.


O jeans é uma peça essencial do guarda-roupa, mas também costuma estar associado a processos intensivos de uso de água. Para mudar essa lógica, a marca desenvolveu uma metodologia própria de pegada hídrica e incentivou a instalação de hidrômetros em seus fornecedores. Hoje, cerca de 50% do jeans da marca é produzido com baixo consumo de água – em alguns casos, apenas com 200 ml (o equivalente a um copo) por peça, ao longo do processo.

A participação na COP30, conferência do clima da ONU, marca um passo importante na atuação da companhia no debate climático global. No evento, realizado em Belém (PA), a empresa apresentou o projeto Florestas de Algodão, iniciativa pioneira que une ciência, agricultura regenerativa e inclusão social. Esta foi a terceira vez que a Renner esteve em uma COP, o que reforça o seu papel como agente ativo na construção de soluções para uma moda alinhada aos desafios ambientais do presente e do futuro.
A diversidade é um eixo estruturante e se reflete em metas claras de representatividade. Hoje, as mulheres ocupam mais de 60% dos cargos de liderança da varejista, consolidando a empresa como referência no tema. Além disso, há compromissos públicos para ampliar a presença de pessoas negras em posições de liderança e aumentar a participação feminina na alta liderança, reforçando a construção de um ambiente corporativo mais diverso e inclusivo.
Criado em 2011, o EcoEstilo é um exemplo de como a Renner tem uma atuação pioneira com a circularidade na moda, ao incentivar o descarte adequado de roupas e frascos de perfumaria pós-consumo. Por meio do programa, qualquer pessoa pode levar peças de roupas e embalagens usadas ou sem utilidade às lojas da marca, onde recebem destinação ambientalmente correta. Apenas em 2024, foram coletadas 13,8 toneladas de roupas, que seguiram para reciclagem, reaproveitamento ou outras formas responsáveis de descarte, integrando um conjunto mais amplo de iniciativas voltadas à moda circular.

O Índice de Transparência da Moda, elaborado pelo Fashion Revolution Brasil, avalia o nível de abertura das marcas em relação às suas práticas ambientais, sociais e de governança. Na edição mais recente, a Renner liderou o ranking entre as marcas de moda mais transparentes no país, com 76%, destacando-se pelo compromisso com a divulgação de dados sobre cadeia produtiva, impactos e metas públicas.

A governança climática é parte central da estratégia de sustentabilidade e orienta decisões de longo prazo da companhia. Esse compromisso se traduz em metas públicas baseadas na ciência, incluindo o objetivo de alcançar emissões líquidas zero até 2050. Os objetivos foram aprovados pela Science Based Targets initiative (SBTi), referência internacional que valida planos corporativos alinhados ao enfrentamento das mudanças climáticas, reforçando a integração entre gestão, clima e visão de futuro.
Uma pesquisa inédita encomendada pela Renner e realizada pelo IEMI, em agosto de 2025, revela que o descarte de roupas ainda é um desafio no Brasil. Embora 90% dos consumidores considerem a reciclagem têxtil importante, apenas 31% sabem onde descartar peças de forma adequada (se você tem dúvidas sobre o assunto, volte à letra E). Quando as roupas não estão mais em condições de uso, 22% acabam no lixo comum. Os dados mostram que ainda falta informação clara sobre como descartar roupas, o que abre espaço para novas soluções de moda circular e, olhando para isso, desde 2018 a marca incorpora às suas coleções fios provenientes de sobras de tecidos e peças já existentes.
Criado para potencializar o impacto social da companhia, o Instituto Lojas Renner se dedica a transformar a vida de mulheres por meio da moda. Sua atuação é voltada à inclusão socioprodutiva, seja pelo fortalecimento do empreendedorismo, seja pela ampliação do acesso ao trabalho e à geração de renda. Ao apoiar iniciativas em territórios urbanos e rurais, o Instituto contribui para o fortalecimento comunitário e para a construção de trajetórias mais autônomas, conectando moda, desenvolvimento social e protagonismo feminino. Com essa trajetória, já foram investidos mais de 105 milhões em iniciativas de impacto social, com mais de 1.020 projetos que saíram do papel para transformar realidades.

O denim é uma paixão nacional e um dos focos da estratégia de sustentabilidade da Renner. Hoje, 100% das peças jeans da marca contam com algum atributo de menor impacto ambiental, seja pelo uso de matérias-primas mais responsáveis – como algodão certificado –, seja por processos produtivos que reduzem o consumo de água e recursos. A iniciativa consolida a ideia de que é possível unir escala, estilo e escolhas mais conscientes em um item essencial do dia a dia.

São indicadores que ajudam a medir, de forma concreta, os efeitos ambientais, sociais e de governança de uma empresa. Na Renner, eles funcionam como um guia para acompanhar o que está dando certo, o que pode evoluir e como avançar na estratégia de sustentabilidade. A marca foi pioneira ao estruturar uma área dedicada ao tema e reportar esses dados de forma consistente ao longo do tempo. Mais recentemente, tornou-se a primeira varejista do mundo a publicar um relatório de sustentabilidade alinhado às normas IFRS S1 e S2, reforçando a transparência como parte do processo.
Em 2021, a Renner transformou a operação dos pontos de venda ao incorporar um modelo que repensa o uso de recursos, desde o planejamento até a gestão diária das unidades. A proposta foca em escolhas mais inteligentes de materiais, mobiliário, energia e processos, com o objetivo de reduzir ao máximo o impacto ambiental. Dessa maneira, as lojas se tornam um espaço ativo na criação de uma experiência de consumo responsável e alinhada com práticas mais sustentáveis.
A estratégia de sustentabilidade da Renner passa por decisões que começam antes mesmo da peça chegar ao cabide. A marca vem ampliando o uso de matérias-primas e processos de menor impacto ambiental, como viscose certificada, poliamida biodegradável e fibras desenvolvidas para reduzir o consumo de recursos ao longo da produção. Essas escolhas influenciam diretamente na vida útil das roupas e na forma como elas são feitas e usadas, integrando critérios técnicos à criação do produto de forma prática e consistente.

A coleção colaborativa da Renner com a ALUF, lançada em 2025, é um exemplo de como a marca consegue construir peças-chave para o guarda-roupa da mulher contemporânea, unindo informação de moda com atemporalidade e processos mais responsáveis em toda a jornada criativa. Isso se traduz em produtos bem construídos, com atenção à modelagem, aos materiais e à durabilidade. O resultado é uma coleção que incorpora decisões conscientes sem abrir mão de estética e uso real.
A expressão fala sobre o jeito como a Renner pensa moda, incentivando as pessoas a se expressarem por meio do vestir. A individualidade aparece conectada a escolhas mais conscientes, tanto no produto quanto na forma de consumir. Em vez de impor um estilo único, o conceito aborda a diversidade de corpos, gostos e rotinas, com a valorização da autenticidade e com a sustentabilidade como um pilar transversal, guiando todo o caminho.
Hoje, a maior parte das peças de vestuário da Renner já incorporam atributos de menor impacto em sua produção, da escolha dos materiais aos processos produtivos adotados ao longo da cadeia. Isso reflete uma mudança estrutural aplicada em escala no desenvolvimento dos produtos. A meta é chegar a 100% dos itens de vestuário com atributos de menor impacto ao meio ambiente até 2030.

É outro ponto-chave na estrutura da empresa. O investimento em tecnologia e desenvolvimento ajuda a criar peças feitas para terem mais tempo de uso e acompanharem diferentes fases do guarda-roupa. A atenção à construção das peças, ao acabamento e ao conforto no dia a dia reforça uma lógica simples: roupas que funcionam melhor, duram mais e fazem mais sentido ao longo do tempo.
A iniciativa ganhou forma concreta na Renner com a criação da primeira calça jeans rastreável do Brasil. A partir dela, é possível acompanhar etapas da cadeia produtiva da peça, ampliando a transparência sobre origem, processos e os elos envolvidos na jornada de confecção.

O movimento engaja fornecedores, parceiros, colaboradores e clientes em torno de práticas mais responsáveis na indústria têxtil. Esse compromisso aparece em decisões estruturais, como a exigência de certificação socioambiental para 100% da rede produtiva da marca. A proposta reforça uma leitura sistêmica do setor, onde impacto, transparência e colaboração caminham juntos na transformação do mercado.
Criado para ampliar o alcance do investimento social da companhia, o movimento direciona recursos para projetos voltados ao protagonismo feminino, conduzidos pelo Instituto Lojas Renner. A iniciativa apoia ações ligadas à geração de renda, autonomia e fortalecimento de comunidades, conectando moda e impacto social de forma prática.
A pluralidade está presente no ecossistema da varejista por meio da Ashua, marca focada em moda para corpos diversos. Além do olhar para inclusão e representatividade, a label também desenvolve coleções com matérias-primas e processos de menor impacto ao meio ambiente.

As escolhas do consumidor também fazem parte da transformação. Ao ampliar o acesso a produtos, serviços e informações, a Renner propõe uma relação mais consciente com o vestir, em que cada decisão conta. A ideia é simples: criar caminhos para que o consumo reflita mais intenção, entendimento e responsabilidade, aproximando o público das práticas que ajudam a construir um mercado de moda em evolução.
A redução do desperdício têxtil começa ainda na fase de desenvolvimento dos produtos. Com a tecnologia 3D, o processo da Renner se torna mais preciso, diminuindo a necessidade de amostras físicas e, consequentemente, a geração de resíduos. A ferramenta permite testar modelagens, ajustes e proporções de forma virtual, otimizando etapas e recursos. Na prática, é uma forma de repensar como as roupas nascem com mais eficiência.
O clima é um tema central no debate sobre o futuro da moda. Em resposta a esse cenário, a varejista estruturou compromissos ambientais baseados na ciência, com metas públicas que orientam decisões de longo prazo. Ao alinhar sua estratégia a referências internacionais e indicadores mensuráveis, a marca trata o desafio das mudanças climáticas como um tema estrutural do negócio.
Dentro do ecossistema da empresa, a Youcom traduz uma leitura jovem de moda conectada às transformações do setor. A marca lançou o primeiro jeans circular pós-consumo do Brasil e segue explorando soluções aplicadas ao produto, como o desenvolvimento de um zíper feito com materiais reciclados e livre de substâncias restritas. Em 2014, houve também o início do movimento Jeans For Change, que tornou permanente a coleta de jeans em todas as lojas físicas da rede, com objetivo de fomentar um destino novo para essas peças. Em 2024 foram arrecadadas mais de 5,4 toneladas de peças.As ações apontam para uma geração que consome moda com repertório, curiosidade e atenção crescente ao impacto por trás das peças que usa.

Quando o assunto é clima, o destino está bem definido. A Lojas Renner S.A. assumiu compromissos públicos para avançar rumo ao patamar de zero emissões, com metas baseadas na ciência que orientam sua estratégia de sustentabilidade. Mais do que um ponto final, esse objetivo funciona como fio condutor das decisões que atravessam produto, operação e cadeia e a meta é alcançar o Net Zero (zero emissões líquidas) para todos os escopos (1, 2 e 3) até 2050. Isso inclui uma redução de 90% das emissões, com compensação dos 10% restantes que foram tecnicamente inevitáveis, também validado pela SBTi. Assim,reforçando a responsabilidade climática como parte central do futuro da moda.
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