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A Richemont nomeou o designer belga Pieter Mulier como diretor criativo da Maison Azzedine Alaïa. O estilista será o primeiro a assumir o cargo após a morte do fundador da marca, em 2017. Desde então, as coleções da grife foram assinadas por um time de estilistas.
Durante 15 anos, Pieter Mulier atuou como braço direito de Raf Simons — hoje diretor criativo da Prada —, tanto na marca do estilista como em suas colaborações com a Jill Sander, Dior e Calvin Klein. Seu trabalho nos bastidores da moda ganhou destaque no documentário Dior e Eu, de Frédéric Tcheng. Agora, ele poderá brilhar solo.
Pieter Mulier com Raf Simons no fim de um desfile da Calvin Klein.Getty Images
Ele fará sua estreia como diretor criativo da Alaïa já na coleção Verão 2022, prevista para ser lançada no final deste ano. Em comunicado, a diretora executiva da marca, Myriam Serrano, afirmou que o estilista trará "um olhar aguçado para a construção e um senso de beleza atemporal".
A contratação de Mulier marca uma nova era para a grife, que nunca esteve entre as prioridades da Richemont, conglomerado dono de marcas como a joalheria Cartier, a Givenchy e a Chloé. Como novo designer de Alaïa, Mulier vai "levar adiante o legado de Alaïa, celebrar a feminilidade e colocar as mulheres no centro da criação", disse ele em um comunicado.
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Desfile mais aguardado da temporada, a estreia do estilista belga como codiretor de criação da marca italiana é a reação criativa que precisávamos na moda.
Às vésperas de lançarem a coleção masculina da Prada, Raf Simons e Miuccia Prada dão entrevista ao The New York Times e ponderam sobre a moda no pós-pandemia.
Confira o calendário dos desfiles de Nova York, Londres, Milão e Paris.