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Minidoc traz Vanda Ortega, do povo Witoto, no combate à Covid-19
Com ações em sua comunidade e cartazes pintados com urucum, a professora e técnica em enfermagem teve papel fundamental na melhoria do atendimento médico a indígenas em Manaus.
Este vídeo faz parte do ELLE Stories, uma curadoria de vídeos, filmes e documentários inéditos feita pela equipe da ELLE Brasil, que você confere primeiro aqui, no nosso site.
Uma manhã e uma tarde: esse era o período que Vanda Ortega tinha disponível para ser entrevistada e filmada. Na linha de frente no combate à Covid-19 em Manaus, a professora e técnica em enfermagem não pode parar.
Indígena do povo Witoto, Vanda, de 33 anos, é a única profissional de saúde moradora do Parque das Tribos, onde vivem cerca de 2.500 indígenas de 35 grupos étnicos. O vídeo de Christian Braga, fotógrafo e cineasta manauara, com entrevistas conduzidas pela produtora e repórter da ELLE Isis Vergílio, conta a atuação política, social e médica de Vanda na comunidade.
"Quando começou a pandemia de Covid-19, me articulei para produzir pautas dentro de comunidades indígenas, sabendo que o vírus teria um impacto grande por lá. A Ísis conhecia a personagem e é uma ótima entrevistadora, então, foi um encontro fundamental", conta Christian. Para se adequar à agenda apertada da personagem, a dupla teve que otimizar o tempo: enquanto ele captava as imagens por lá, ela fazia as perguntas de São Paulo, por celular.
O interesse do fotógrafo pelas causas indígenas não vem de hoje. Christian cobre o tema desde 2013, quando foi a Belém e conheceu o movimento contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. "Lembro de pensar e sentir que a presença de 15, 20 pessoas [nos protestos] poderia não ter um efeito grande imediato. Mas me chamou a atenção como estar lá conferia uma força impressionante para quem reivindicava, uma disposição, independentemente do tamanho das articulações da empresa. Era uma luta contra a vida ameaçada. Isso não tem tamanho", resgata.
Em 7 anos criando conteúdo para mídias focadas em direitos humanos e socioambientais, Christian já conheceu mais de 15 comunidades indígenas diferentes, como as dos Baré, Dessana e Ticuna, e já havia feito registros, inclusive, no Parque das Tribos. Dessa vez, no entanto, o coronavírus limitou a captação: mesmo com luva, máscara, álcool em gel e protetor de sapatos, Christian visitou apenas a casa de Vanda, em seu dia de folga. Fez também imagens com drone, que dão uma dimensão do tamanho da comunidade: o Parque das Tribos é o primeiro bairro indígena reconhecido pelo município de Manaus. "O próprio parque é uma presença essencial no vídeo", diz Christian.
As imagens que mostram Vanda de jaleco, em atividade, vieram da agência Getty Images e foram produzidas por Ricardo Oliveira. Já as imagens que mostram a floresta amazônica foram cedidas pelo Greenpeace. "Essa história não foi contada apenas por mim, mas também por outras pessoas", comenta o fotógrafo. "Isso é natural do gênero documental, já que a história tem múltiplos pontos de vista e narradores. Também é ótimo, porque significa que o assunto tem mais visibilidade."
Contar a trajetória de Vanda foi essencial para Christian: "Esse projeto foi muito importante para mim, para a Ísis, para a Vanda. Ele escancara o quanto o Brasil é plural, existe diversidade de povos, então, precisamos de políticas públicas que reconheçam essa diversidade, principalmente no que diz respeito à saúde indígena. Vanda gostou de se ver nas imagens, na matéria e, principalmente, de ter um aspecto da luta indígena representado em um veículo de informação".
Conheça Vanda Ortega, do povo Witoto, professora e técnica em enfermagem que atua na linha de frente no combate ao Covid-19 no Parque das Tribos, em Manaus.
No contexto urbano, a luta começa na afirmação da própria identidade e continua no combate ao preconceito, ao racismo e à invisibilidade. Saiba o que pensam e o que querem essas guerreiras contemporâneas.
Fotos Carine Wallauer
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