Conheça as vencedoras do Prêmio Para Mulheres na Ciência e seus projetos

De aplicativos para celular a buracos negros, de tratamentos com plantas da Amazônia a testes genéticos, a 19ª edição do Para Mulheres na Ciência apresentou projetos com o potencial de melhorar a vida de muitas pessoas – e do planeta também. 

Na quarta-feira (27.11), vencedoras e convidados se reuniram no hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, para o evento de premiação dessa importante iniciativa, que promove e valoriza a participação da mulher na ciência, realizada pelo grupo L’Oréal no Brasil em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a UNESCO no Brasil.

O prêmio Para Mulheres na Ciência faz parte de um programa global, existente em 110 países, que elege anualmente 350 jovens cientistas. No Brasil, o projeto existe desde 2006 e premiou mais de 120 cientistas, além de contabilizar um investimento de mais de 6 milhões de reais em pesquisas no país.

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Nesta edição, foram quatro vencedoras na categoria Ciências da Vida, uma em Ciências Físicas, uma em Matemática e uma em Química. Cada cientista ganhará uma bolsa-auxílio de 50 mil reais.

Conheça a seguir as premiadas na 19ª edição do Para Mulheres na Ciência e suas pesquisas.

A partir da esq.: Larissa, Raquel, Luisa, Carolina, Manuela, Fernanda e Marcele. Foto: Divulgação

Ciências da Vida

Raquel Aparecida Moreira
Professora na Universidade de São Paulo (USP), a bióloga Raquel pesquisa o impacto da presença de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos nos organismos dos ecossistemas aquáticos. 

Manuela Sales Lima Nascimento
A infecção congênita provocada pelos agentes da sífilis e da toxoplasmose é o tema da pesquisa de Manuela, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ela investiga quais os efeitos dessas infecções no sistema imunológico dos bebês.

Luisa Campos Caldeira Brant
Professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Luisa trabalhou no desenvolvimento de um aplicativo para celular voltado para o atendimento à saúde após a alta hospitalar, mais especificamente, para pacientes da área cardiovascular. O projeto foi conduzido por cinco universidades estadunidenses, liderado pela Universidade de Stanford. Agora, Luisa quer adaptar essa plataforma para o contexto brasileiro, com alimentos e hábitos condizentes com o país.

Fernanda Rodrigues Soares
Adaptar estudos de fora para a realidade brasileira também é o fio condutor da pesquisa de Fernanda, professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e pós-doutoranda na Universidad de Extremadura, na Espanha. No caso, ela quer desenvolver um teste genético que possa ajudar a avaliar a eficácia do uso de determinados medicamentos no tratamento de pacientes que passaram por uma angioplastia.

Ciências Físicas 

Carolina Loureiro Benone
Buracos negros “cabeludos” são o objeto de estudo de Carolina, professora da Universidade Federal do Pará, que tem esperanças de que um dia vamos conseguir observar esses misteriosos corpos celestes no espaço. Carolina também pesquisa a estabilidade das estrelas de bósons.

Química

Marcele Fonseca Passos
Tecnologias avançadas e recursos da natureza se unem no projeto de Marcele. A professora da Universidade Federal do Pará pesquisa um tratamento alternativo para feridas provocadas por infecções como a leishmaniose cutânea, utilizando curativos à base de óleos e extratos de plantas amazônicas, produzidos com o uso da nanotecnologia e da bioimpressão 3D.

Matemática

Larissa Ávila Matos
Professora da Universidade Estadual de Campinas, Larissa é formada em estatística. A pesquisadora  quer desenvolver métodos estatísticos para auxiliar na interpretação de dados de equipamentos médicos nos casos em que há distorções ou lacunas de informação, de forma a garantir decisões clínicas mais precisas e eficientes.

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