11 exposições em São Paulo para visitar em setembro

Está atrás de exposições em São Paulo para visitar? Com a 36ª Bienal de São Paulo abrindo as portas no sábado, dia 6, diversas galerias na capital dedicam sua programação para eventos especiais. Entre elas, há a mostra individual do artista mineiro Paulo Nazareth, na galeria Mendes Wood DM, que envolve as histórias de sua mãe e sua avó. Também abre neste mês Histórias da ecologia, no Masp, um dos destaques da agenda anual do museu.

A seguir, confira 11 exposições em São Paulo:

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36ª Bienal de São Paulo

Obra Mulher Peixe (2021), de Nádia Taquary, uma das artistas participantes da edição. Foto: Marcio Lima

Intitulada Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, a edição tem conceito inspirado no poema Da calma e do silêncio, de Conceição Evaristo, e proposta de repensar a humanidade por meio da arte. Com curadoria geral de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung – que deu entrevista exclusiva para o volume 04 de ELLE Decoration Brasil –, a exposição contará com obras de 120 artistas e coletivos, como Heitor dos Prazeres, Edival Ramosa, Maria Auxiliadora, Nádia Taquary, Maxwell Alexandre, Manauara Clandestina e Sertão Negro.

36ª Bienal de São Paulo: de 6 de setembro a 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, na Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, Ibirapuera, São Paulo. De terça a sexta e aos domingos, das 10h às 18h, aos sábados, das 10h às 19h. A exposição estará aberta na sua primeira segunda-feira (8.09), das 10h às 18h. Entrada gratuita.

 

Fantasmagoria

Obra Bisacos II (2024), da artista Marlene Almeida, em mostra na Casa Zalszupin. Foto: Divulgação.

Em cartaz na Casa Zalszupin, a mostra, realizada em colaboração com a Etel e a Almeida & Dale, reúne trabalhos de artistas como Korakrit Arunanondchai, Josiane M.H. Pozi, Marlene Almeida, Issy Wood e o designer Jorge Zalszupin. A curadoria é de Vanessa Carlos, fundadora da galeria londrina Carlos/Ishikawa.

Fantasmagoria: até 4 de outubro, na Casa Zalszupin, na Rua Doutor Antônio Carlos de Assunção, 138, Jardim América, São Paulo. De terça à sexta, das 10h30 às 16h, e sábado, das 14h às 17h. As visitas guiadas acontecem de hora em hora mediante agendamento no site (www.casazalszupin.com). Entrada gratuita.

 

Nazarethana 

Obra Mata Fome (2020), de Paulo Nazareth. Foto: EstudioEmObra

A exposição individual do artista Paulo Nazareth, na galeria Mendes Wood DM, reúne esculturas, desenhos e instalações que envolvem as histórias de sua avó e sua mãe, além de divindades de diferentes origens, como greco-romanas, brasileiras e africanas.

Nazarethana: até 25 de outubro, na Mendes Wood DM, na Rua Barra Funda, 216, Barra Funda, São Paulo. De segunda a sexta, das 11h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h. Entrada gratuita.

 

Histórias da ecologia

Obra Moqueando peixe (2020), de Carmézia Emiliano. Foto: CABREL | Estúdio de imagem

A exposição coletiva se alastra por todos os espaços expositivos do Edifício Pietro Maria Bardi do Masp, com mais de 200 obras de artistas, ativistas e movimentos sociais de 22 países. Com curadoria de André Mesquita e Isabella Rjeille, a exibição busca investigar a ecologia como uma rede de relações entre seres vivos.

Histórias da ecologia: de 4 de setembro até 1 de fevereiro de 2026, no Masp, no Edifício Pietro Maria Bardi, na Avenida Paulista, 1.510, Bela Vista, São Paulo. Às terças, das 10h às 20h, às quartas, quintas, sábados e domingos, das 10h às 18h, e, às sextas, das 10h às 21h. Ingressos (valem para visitação nas duas unidades): R$ 75 (entrada); R$ 37 (meia-entrada). Às terças a entrada é gratuita e, na sexta, a gratuidade ocorre das 18h às 20h30.

 

Amor Supremo: Antes de Tudo Havia o Som

Obra O Mensageiro, do artista Pegge. Foto: Divulgação.

Com nove pinturas e um trabalho sonoro, a exposição individual do artista visual e músico Pegge, na MITS Galeria, aborda a sua pesquisa sobre cor, gesto e ritmo e cria diálogos com obras de John Coltrane e Moacir Santos. A curadoria é assinada por Nathalia Grilo.

Amor Supremo: de 4 de setembro até 3 de novembro, na MITS Galeria, na Rua Padre João Manuel, 740, Jardins, São Paulo. De segunda a sábado, das 10h às 20h. Entrada gratuita.

Men am-ním Ailton Krenak

Ailton Krenak é tema de mostra no Itaú Cultural, em São Paulo. Foto: Leticia Vieira / Itaú Cultural

A exposição no Itaú Cultural, da série Ocupação, é dedicada ao escritor, ambientalista, pensador e poeta Ailton Krenak. Com fotos, vídeos, depoimentos e manuscritos, a mostra celebra a vida e trajetória da liderança indígena e autor do livro Ideias para adiar o fim do mundo, publicado pela Companhia das Letras.

Men am-ním Ailton Krenak: de 4 de setembro a 23 de novembro, na Avenida Paulista, 149, Bela Vista, São Paulo. De terça a sábado, das 11h às 20h, e aos domingos e feriados, das 11h às 19h. Entrada gratuita.

Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista

Interior da casa onde morou o casal Maria Luisa e Oscar Americano. Foto: Divulgação.

Com curadoria de Celso Lima, a mostra busca recriar o ambiente modernista da residência de Maria Luisa e Oscar Americano, projetada por Oswaldo Bratke. A exposição conta com obras de Candido Portinari e Di Cavalcanti, pertencentes ao acervo da família. Além disso, destaca os interiores concebidos pelo estúdio Branco&Preto e resgata produções das designers Irene Ruchti e Fayga Ostrower.

Um design brasileiro nos anos 1950: até março de 2026, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, na Avenida Morumbi, 4.077, Morumbi, São Paulo. De terça a domingo, das 10h às 17h30. Ingressos: R$ 40 (R$ 20, meia-entrada). Às terças, a entrada é gratuita.

 

Qualquer forma é outra forma

Obra Sem Título, do artista Mestre Didi. Foto: Estúdio em Obra / Cortesia Simões de Assis

A exposição coletiva que envolve as galerias Apartamento 61 e a Simões de Assis reúne obras de 23 artistas e 13 designers brasileiros de diferentes gerações em uma casa projetada por Victor Brecheret. Entre eles, Lenora de Barros, Mestre Didi, Nino Cais, Estúdio Rain, Joaquim Tenreiro, Lina Bo Bardi e Paola Muller.

Qualquer forma é outra forma: de 8 de setembro a 25 de outubro, na galeria Apartamento 61, na Rua João Moura, 100, Pinheiros, São Paulo. De segunda a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 14h. Entrada gratuita.

 
O Poder de Minhas Mãos

Obra Sem título, da série Tetas que deram de mamar ao mundo (2013), da artista Lidia Lisboa. Foto: Julia Thompson / Cortesia Galeria Almeida & Dale.

Parte da programação da Temporada França-Brasil 2025 e com passagem pelo Museu de Arte Moderna de Paris, a coletiva exibe obras de 25 artistas mulheres, entre elas, Lidia Lisbôa, Wura-Natasha Ogunji, Aline Motta, Lebohang Kganye, que abordam temas como ancestralidade, identidade, espiritualidade, corpo, afeto e dinâmicas de exclusão e pertencimento. A curadoria é assinada por Odile Burluraux, Suzana Sousa e Aline Albuquerque.

O Poder de Minhas Mãos: até 18 de janeiro de 2026, no Sesc Pompeia, na Rua Clélia, 93, Água Branca, São Paulo. De terça a sexta, das 10h às 21h, e, aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Entrada gratuita.

 

Cálculo para beijar o magma

 

Obra Original Blue (2025), da artista Luana Vitra. Foto: Divulgação.

A exposição inédita da artista Luana Vitra, na Mitre Galeria, reúne esculturas, desenhos e colagens que observam os limites entre corpo e materialidade. Entre elas, há a obra Pulmão da mina, instalação apresentada na 35ª Bienal de São Paulo, em 2023.

Cálculo para beijar o magma: até 30 de outubro, na Mitre Galeria, na Rua da Consolação, 2.761, Jardins, São Paulo. De segunda a sexta-feira, das 10 às 19h, e aos sábados, das 10h às 16h. Entrada gratuita.

 

 Os Espelhos

Obra Espelho à noite(2023), de Waltercio Caldas. Foto: Jaime Acioli

A galeria Raquel Arnaud apresenta 26 obras, algumas inéditas, do artista Waltercio Caldas, produzidas desde o final dos anos 1960, quando começou a explorar o espelho em seu trabalho. A mostra propõe uma experiência poética sobre reflexos, duplicação da imagem e a própria realidade. 

Os Espelhos: até 11 de outubro, na Galeria Raquel Arnaud, na Rua Fidalga, 125, Vila Madalena, São Paulo. De segunda a sexta, das 11h às 19h, e aos sábados, das 11h às 15h.  Entrada gratuita

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