Usar gelo de babosa no rosto é tendência, mas será que a técnica é perigosa?
Com a ajuda de uma dermatologista, entendemos o que está por trás da polêmica de skincare da vez.
De tempos em tempos, o gelo de babosa vira hit nas redes sociais. Os benefícios da planta, que leva o nome científico de aloe vera, são muito bem conhecidos – ela tem, principalmente, efeito calmante, nutritivo e hidratante. Não à toa, é um ingrediente comum em fórmulas de produtos de skincare.
A técnica que viralizou nas redes sociais, porém, consiste em fazer um gelo de babosa. A receita é simples: basta bater o gel da planta com água em um liquidificador e colocar no congelador. Depois, passá-lo na pele.
Foto: Getty Images
Mas então, qual é a polêmica envolvendo gelo de babosa?
De acordo com Mayla Carbone, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o uso do gelo, especificamente, de fato pode trazer benefícios. “Ele tem ação de vasoconstrição, fazendo com que os vasos superficiais diminuam o diâmetro de forma momentânea. Assim, ele pode reduzir inchaços, poros dilatados e até a oleosidade”, explica.
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O problema, porém, está na aplicação do gelo diretamente no rosto, o que pode causar queimaduras e irritação. “A técnica é contraindicada para pessoas com peles sensíveis, com dermatite, quadros de acne inflamatória, rosácea, infecções ou até mesmo herpes”, alerta a dermatologista.
A indicação da médica para o uso do gelo é protegê-lo com algum tecido limpo, de preferência, feito de algodão. “Esse método não diminui os benefícios, apenas protege a pele”, finaliza.
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