Já tenho a reserva de emergência, e agora?

Depois de garantir aquele dinheiro que dá segurança nos imprevistos, você já pode partir para uma nova etapa – investir para o longo prazo e pensar em outros objetivos.


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CONTEÚDO APRESENTADO POR BTG PACTUAL

A reserva de emergência está pronta? Então, é hora de começar a pensar nos próximos passos no mundo dos investimentos! E, se para a reserva as opções de investimento eram mais restritas, aqui as possibilidades são muitas – o que não quer dizer que tenham que ser complicadas. Queremos te ajudar a navegar esse novo momento de forma simples.

Uma ótima forma de filtrar a infinidade de investimentos disponíveis é definindo objetivos. Isso é poderoso não só para nos motivar a continuar poupando dinheiro, mas, principalmente, porque nos ajuda a escolher os melhores investimentos para atingir nossa meta . Sabendo quando e para que queremos usar o dinheiro, podemos tirar da frente todos os investimentos que não fazem sentido para aquele objetivo. Conseguimos entender qual a nossa necessidade em termos de liquidez (com que rapidez preciso tirar esse dinheiro se quiser?) e qual a nossa disposição em nos arriscar por uma melhor rentabilidade (esses valores podem oscilar? Posso assumir risco ou vou usar esse dinheiro no curto prazo?).

Se você não tem um alvo específico para os próximos anos, sem problema. Nós costumamos dizer que todo mundo deveria ter um objetivo depois de terminar a reserva de emergência: construir a reserva de longo prazo (também chamada de aposentadoria ou de independência financeira). É uma reserva que leva bons anos para ser montada e que te ajudará a ter mais possibilidades de escolha no futuro – escolhas do tipo não fazer mais nada profissionalmente que você não queira, tirar um sabático ou não precisar mais trabalhar, manter sua qualidade de vida trabalhando menos ou ganhando menos, e por aí vai.

Essa é uma reserva em que você pode assumir mais riscos, porque é um dinheiro que, em tese, vai ser usado daqui a vários anos. Ponto importante: ela deve ser diversificada, ou seja, não estar toda no mesmo investimento. A nossa dica aqui é ter um pouco de renda fixa prefixada, um pouco de renda fixa atrelada à inflação e um pouco de renda variável.

A forma como você vai fazer essa distribuição depende de qual rotina você quer ter com seus investimentos. Você quer gastar 1 minuto por mês com isso? Os robôs de gestão de investimento e os fundos são a opção mais prática. Você gosta de escolher seus investimentos e fazer tudo sozinha? Dá para fazer isso pelos sites das corretoras (como do BTG Pactual). Sente falta de uma assessoria e de ter alguém pra conversar? Existem corretoras com assessores. Resumindo: todo mundo deveria ter essa reserva, mas a forma de lidar com isso vai do estilo de cada uma como investidora.

Fora a reserva de longo prazo, é possível (e provável) que você tenha algumas metas pessoais que queira conquistar.. Seja qual for, quando se desenha um objetivo é importante ter em mente duas coisas: quanto ele custa e quando você pretende atingi-lo. Sem fazer uma conta simples para se ter noção do quanto precisamos poupar por mês, o objetivo não sai do campo dos sonhos e acabamos não avançando muito, sem saber o quanto poupar e que hábitos mudar para alcançá-lo.

Vamos usar uma viagem como exemplo: ela pode acontecer ano que vem ou daqui a dois, cinco anos. Pode custar dois mil, cinco mil ou dez mil reais. As combinações são muitas, e é importante colocar esses números e prazos no papel para poder definir em quanto tempo você realmente consegue concretizar aquele plano, com base no quanto pretende investir por mês

Agora, entrando na parte mais técnica do negócio: tudo o que a gente planeja fazer dentro de um ou dois anos ainda é considerado curto prazo no mundo dos investimentos. E isso significa que você pode usar para esses objetivos os mesmos investimentos da reserva de emergência!

Quanto mais longo for seu o prazo, mais você pode correr riscos e buscar uma rentabilidade maior nos seus investimentos – o que não significa, necessariamente, que você precise fazer isso. Se você tem uma meta para daqui a seis anos, por exemplo, pode investir em títulos de renda fixa prefixada, títulos atrelados à inflação e pode colocar um pouco de renda variável na carteira também (ações, fundos multimercado, ETFs etc).

O importante é entender o que esses investimentos são antes de comprá-los e fazer o que te deixa confortável. Comece aos poucos, experimente com valores pequenos. Veja como você se sente quando eles oscilarem, acostume-se com o site da corretora, vá aprendendo como esses investimentos funcionam, e a confiança vai crescendo ao longo desse caminho. Não precisa – e nem tem como – saber tudo antes de dar o primeiro passo. Você vai ver: depois de começar, você não vai mais querer parar.

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