Amy Winehouse, além do filme “Back to black”

Se o longa, recebido com críticas, foca no relacionamento da cantora com Blake Fielder-Civil, confira outros cinco títulos que relembram a obra e vida da inglesa.


Marisa Abela como Amy Winehouse no longa "Back to black"
Marisa Abela como Amy Winehouse no longa "Back to black" Foto: Dean Rogers/Focus Features



Back to black, filme dirigido por Sam Taylor-Johnson (Cinquenta tons de cinza), que estreia nesta quinta-feira (16.05) no Brasil, é mais uma obra que tenta destrinchar a trajetória de Amy Winehouse, encerrada precocemente em 2011, quando ela tinha apenas 27 anos de idade.

Em vez de focar no talento e adversidades que a cantora enfrentou, a diretora Sam Taylor-Johnson – que já havia retratado a juventude de John Lennon em O garoto de Liverpool (2009), e o roteirista Matt Greenhalgh (Control) destacam o relacionamento de Amy (Marisa Abela, da série Industry) com duas personalidades controversas. A primeira é seu pai, Mitch (interpretado por Eddie Marsan, de Ray Donovan), e depois seu marido, Blake Fielder-Civil (vivido por Jack O’Connell, de Invencível), com quem a cantora se casou em 2007 e de quem se divorciou dois anos mais tarde. 

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Pouco se vê do gênio criativo de Amy, ainda que Back to black recrie brevemente algumas performances famosas, como sua participação no festival Glastonbury de 2008 e sua vitória no Grammy no mesmo ano anunciada por seu ídolo, Tony Bennett, uma cena que ela viu pela televisão, por ter tido seu visto para os Estados Unidos negado. O filme conta ainda com Leslie Manville (indicada ao Oscar por Trama Fantasma), que vive a avó da cantora, uma grande referência para ela.

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Marisa Abela como Amy Winehouse em cena do filme que recria a vitória da cantora no Grammy Foto: Dean Rogers/Focus Features



Nem todo o mundo recebeu bem a cinebiografia, acusada de ser simplista e muito água com açúcar. “Back to black tenta ser um tributo à cantora, mas termina oferecendo uma visão chata e escolhida a dedo de uma vida bem documentada. Na melhor das hipóteses, não diz nada de novo. Na pior, abusa de seu infortúnio, embora da maneira mais sanitizada possível”, publicou o site IndieWire. No Rotten Tomatoes, a aprovação da crítica foi de apenas 39%. Mas há outras fontes para descobrir mais sobre a cantora:

Amy (2015)

Vencedor do Oscar de documentário, o filme dirigido por Asif Kapadia (Senna) estreou no Festival de Cannes e mostra a potência da cantora bem como sua luta contra o uso de substâncias e a difícil relação com a fama e a mídia. A equipe fez mais de cem entrevistas, mas nem todos ficaram felizes. O pai de Amy Winehouse depois reclamou da maneira como foi retratado – em uma das cenas, ele aparece seguindo ela no Caribe, com uma equipe de filmagem.

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Amy Winehouse: Beyond black (2021)

Naomi Parry, stylist e amiga da cantora, lançou esse livro que fala do visual particular adotado por Amy e também de como ela era nos bastidores.

Amy livro2Minha Amy: A vida que partilhamos (2021)

Tyler James conheceu Amy na escola de teatro, quando ele tinha 13 anos, e ela, 12. Ele descreve seus anos de convivência com a cantora antes e durante a fama.

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In her words (2023)

É uma coletânea de escritos pessoais da cantora, que oferecem um ponto de vista único sobre seus pensamentos e sua mente criativa.

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Amy Winehouse: Mais forte que ela (2020)

O livro da jornalista musical Susana Monteagudo cobre a vida, as influências e preferências musicais (o hip-op entre elas), os filmes e livros favoritos e a maneira como a artista compunha.

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