Bienal Sesc_Videobrasil completa 40 anos

Exposição reúne cem trabalhos de artistas do mundo todo, enquanto mostra paralela faz retrospectiva do festival e discute a importância do vídeo em quatro décadas.


Braços femininos seguram notas de dinheiro rosa, sob um fundo rosa, em obra exibida pela Bienal Sesc_Videobrasil
"Pink Mao", de Tang Han (China) Foto: Divulgação 22ª Bienal Sesc_Videobrasil



Com o tema “A memória é uma ilha de edição”, frase emprestada do poeta Waly Salomão, a 22ª edição da Bienal Sesc_Videobrasil ocupa o Sesc 24 de Maio, em São Paulo, a partir desta quarta-feira (18.10).

A exposição principal da Bienal, com direção artística de Solange Farkas, fundadora do Videobrasil, e curadoria de Raphael Fonseca e da queniana Renée Akitelek Mboya, reúne mais de 100 obras, entre trabalhos têxteis, pinturas, fotografias e vídeos. São criações de 60 artistas ou coletivos de 38 países, do Brasil à China, nomes como Ailton Krenak (Brasil) e Antonio Pichilla Quiacain (Guatemala), com a proposta de democratizar a narrativa em torno da arte contemporânea.

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Party time today, de Kaylene Whiskey, do coletivo Iwantja Arts (Austrália) Foto: Divulgação 22ª Bienal Sesc_Videobrasil

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Esta edição também apresenta mostra que marca os 40 anos do evento e revisita a história do Videobrasil, em diálogo com a exposição principal. Com curadoria de Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus, a mostra mergulha no acervo do festival, discutindo a importância do vídeo nestas quatro décadas. “Há 40 anos, trouxemos o vídeo como a mídia preferencial da época. Hoje, ele é onipresente, faz parte do cotidiano, da vida das pessoas”, diz Farkas.

Bienal Sesc_Videobrasil: até 25 de fevereiro, no Sesc 24 de Maio (São Paulo).  

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