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Ao que tudo indica, vivemos o momento de ouro das séries. A todo momento novas produções são anunciadas e não param de surgir novas plataformas interessadas em conquistar o público ávido por histórias divididas em capítulos e temporadas. No entanto, volta e meia ainda bate aquela sensação de que não tem nada de novo para assistir quando navegamos pelos catálogos dos streamings.
Isso pode ser porque a oferta é tanta que bate aquela preguiça de ler sinopse por sinopse até escolher uma que seja do seu gosto. Por isso, nada melhor que boas recomendações para facilitar esse processo e aumentar as chances de encontrar algo que prenda a sua atenção por várias horas seguidas, mesmo que em dias picados. Então aqui estão algumas séries que a equipe da ELLE assistiu recentemente e amou para você dar uma chance e, provavelmente, se apaixonar.
We are who we are

Divulgação/HBO
Começamos pela mais indicada de todas, criada por Luca Guadagnino diretor de Me chame pelo seu nome. "Amo a história que é essencialmente sobre o amor e os conflitos internos que vivemos na adolescência. Além disso, para um editor de moda como eu é lindo ver o figurino montado com peças editadas de coleções icônicas das minhas marcas preferidas como Comme des Garçons, Yohji Yamamoto e etc. Amo também as formas como o diretor usa a câmera como um reflexo do olhar dos personagens – mostrando exatamente a visão daquilo que está acontecendo pelos olhos deles - em algumas cenas e não só os filma em um cenário à distância", diz Lucas Boccalão.
Para o Kelson Santos, da equipe de marketing, a série vale "pelos looks, pela jogação adolescente, pela beleza da Itália". O repórter e apresentador do Pivô Gabriel Monteiro vai mais além. "Acredito que, assim como Euphoria, essa é uma das produções recentes que mais soube retratar os jovens de agora. A série fala de amor, de angústia, de ansiedade, de transgeneridade, de fluidez… fora isso, tem looks absurdos da Balenciaga, de Raf Simons, e por aí vai."
O editor de moda Luigi Torre engrossa o coro. "Acho tudo extremamente bem amarrado, roteiro, diálogo, fotografia, figurino, direção, casting, atuações. Gosto também que se passa durante as eleições presidenciais dos EUA, em 2016, e isso dá toda uma outra perspectiva histórica e social para aquele contexto (e para o atual também). E também não é uma série sem fim, daquelas que as histórias vão se arrastando só para ter algum tipo de amarração com uma possível segunda temporada. Ela se resolve e sustenta muito bem naquele espaço e tempo muito bem definido. E, nesse sentido, acho que vale mencionar também o Gambito da Rainha, por todos os pontos mencionados acima. No fundo, adoro séries/filmes com narrativas psicológicas complexas como essas."
Disponível na HBO; 1 temporada
Normal People

Divulgação
"É uma adaptação de um livro da Sally Rooney (que eu nunca li, porém agora já está na minha listinha) e acompanha um casal do colégio até a faculdade e ainda o início da vida adulta. Mostra as várias camadas de um relacionamento, de uma maneira tão palpável que chega a incomodar mas, ao mesmo tempo, conforta. É sensível, delicada, íntima e, como o próprio nome já sugere, é sobre gente real. A trilha sonora também é linda e é bem rapidinha de assistir, com apenas 12 episódios e 25 minutos cada. Eu também fiquei obcecada e falei sobre ela para todo mundo por dias e dias", indica a repórter Lelê Santhana.
Exibida originalmente pelo Hulu, disponível no Starzplay; 1 temporada
Foodie Love

Divulgação/HBO
Essa é a recomendação da editora digital Nathalia Levy. "É uma série bem levinha, bem romancezinho, mas tem o diferencial de ser espanhola (o que já dá todo um outro mood para quem está acostumada a basicamente assistir produções estadunidenses e brasileiras). Fala sobre um casal que ama comida e se conhece por causa desse gosto em comum, a série vai se desenvolvendo e acompanhando eles se conhecendo e é bem cara de algo pra assistir no fim de ano, com um cenários lindos, em países tipo Espanha, Itália e Japão, que faz a gente ter vontade de sair por aí e viver a vida (queria)."
Disponível na HBO; 1 temporada
This Is Us

Divulgação
A repórter de beleza e sociedade Isis Virgilio indica um dos dramas de maiores sucesso da TV norte-americana atualmente. "Gostei muito da dinâmica da série, sensível, não é linear e nem previsível. Pauta questões importantes relacionadas aos debates contemporâneos. Um drama delícia!"
Exibida originalmente pela NBC, disponível no Prime Video; 5 temporadas
Arremesso Final

Andrew D. Bernstein/Netflix
"Vi muita gente que não liga para esporte (não é meu caso) maratonando. É sobre um ano bem conturbado dos Chicago Bulls. Em 1997, o time se preparava para conquistar seu sexto título em oito anos, mas sob uma nuvem preta: os dirigentes buscavam renovação e não bancariam por mais um ano aquele time campeão de Michael Jordan, Dennis Rodman (que namorou a Madonna, lembra?) e Scottie Pippen. Mais do que uma série sobre basquete, é uma história sobre pessoas: a rebeldia de Rodman, o perfeccionismo de Jordan, a resiliência de Pippen e a sensibilidade do treinador Phil Jackson", indica a editora de cultura Bruna Bittencourt.
Produzida pela Netflix; 1 temporada
Sex Education

Jon Hall/Netflix
Outra dica da Bruna é a dramédia britânica Sex Education. "Na série, um garoto encarna o terapeuta sexual (profissão de sua mãe) de seus colegas do colégio em troca de algum dinheiro e incentivado pela garota por quem tem um baita crush. Humor inglês, hormônios em fúria, uma cidade bucólica na Inglaterra e a maravilhosa Gillian Anderson (que depois interpretaria Margaret Thatcher, em The Crown) com a mãe do garoto. Comédia leve como a gente anda precisando.
Produzida pela Netflix; 2 temporadas
Dark

Stefan Erhard/Netflix
"Eu gosto muito de suspense, coisas que me fazem pensar. Amei tanto que maratonei as três temporadas em um semana. Amei! Fala de viagem no tempo e realidade paralela. Prende sua atenção e te surpreende a cada episódio. Até os últimos minutos do último episódio", indica a head de circulação e novos canais Ivana Gobbi de Castro.
Produzida pela Netflix; 3 temporadas
The Royal House of Windsor

Douglas Peebles/Getty Images
"Se você gosta de The Crown e da tour bizarra que é o fato de a monarquia britânica ainda não ter sido decapitada, vale a pena ver a série documental da Netflix sobre eles. Acho que deram um tratamento mais jornalístico para a coisa de modo que os personagens ganham novos contornos. Destaque também para a quantidade absurda de documentos inéditos e exclusivos que eles conseguiram publicar na série. É uma tour muito específica, mas é uma tour que eu dei bem nessa pegada de desanuviar e foi tudo", indica o editor de beleza Pedro Camargo.
Exibida originalmente pelo Channel 4, disponível na Netflix; 1 temporada
I May Destroy You
Michaela Coel, em cena de I may destroy youDivulgação
"Criada e protagonizada pela Michaela Coel, tem uma história meio pesada, mas muito importante, e a produção é impecável em todos os sentidos. Também é rápida de assistir. Dá pra ver tudo em um fim de semana", recomenda a social media Dayeny Bernardino.
Itaewon Class

Divulgação
"O drama sul-coreano segue a história de vida de Park Sae-ro-yi, que perdeu o pai em um suposto acidente de carro. Na tentativa de dar a volta por cima na vida, ele abre um bar em Itaewon, um dos bairros mais badalados e conhecidos da capital coreana. A série se destacou internacionalmente por falar sobre representatividade, questões de gênero e de raça na Coreia do Sul -- temas que ainda são tabu por lá", sugere o designer Gustavo Balducci.
Exibida originalmente pela JTBC, disponível na Netflix; 1 temporada
Grand Army

Netflix
Agora, uma indicação minha para finalizar. Eu fiquei chocada com o tanto que essa série é boa e mais chocada ainda que não hypou. Dessas dramas adolescentes que tratam de questões sensíveis a todas as idades, porém de uma forma muito mais profunda do que qualquer outra produção similar. Ao longo de nove episódios, a gente acompanha cinco alunos da maior escola pública do Brooklyn tentando se encontrar enquanto precisam lidar com racismo, sexismo, problemas financeiros, homofobia e outras questões que dificultam profundamente as suas vidas.
Nunca assisti a nenhum filme ou série que tratasse violência sexual da forma como é feito em Grand Army, mostrando que o estupro pode partir de onde menos se espera, até mesmo dos seus melhores amigos de infância. Fiquei com o estômago embrulhado e desesperada para que todo mundo assistisse à série, pois todos os assuntos são tratados de um jeito que desenha perfeitamente como o questão dos privilégios contribui para tornar o mundo um lugar extremamente cruel para quem não se encaixa em todos eles. As narrativas são sofridas, mas há também muita beleza na delicadeza como a série é construída.
Produzida pela Netflix; 1 temporada
Produção da Netflix chega ao fim após a nova leva de episódios, que estreia nesta quinta-feira.
Produção inspirada nos livros de Julia Quinn entrega um espetáculo emocionante com figurinos impecáveis na sua temporada de estreia.
Produção dirigida por Scott Frank e estrelada por Anya Taylor-Joy teve 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.
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