SPFW N57: Lino Villaventura

Lino Villaventura imprime seu trabalho de superfície em looks de festa e moda urbana na SPFW N57.


Look do desfile de Lino Villaventura na SPFW N57.
Lino Villaventura, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia



Na temporada passada, Lino Villaventura colocou 75 looks na passarela, para comemorar seus 45 anos de carreira. Nesta estação, são 45 produções com o seu estilo mais do que reconhecível: o trabalho de superfície marcante. 

“É o que sempre gostei, tenho muita curiosidade sobre o tecido. Vou lá, fico caçando amostras que usei no passado ou que são novas e começo a montar um mosaico”, explica o estilista, pouco tempo antes de sua apresentação na SPFW N57

De acordo com Lino, essa obsessão com a superfície vai muito além do que parece ser um simples patchwork. “Existe toda uma manipulação em cima do tecido, a ponto de não se conseguir  distinguir mais o que aconteceu com ele. É um quebra-cabeça de texturas, estampas e bordados”, comenta. 

Look do desfile de Lino Villaventura na SPFW N57.

Lino Villaventura, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Ze Takahashi

Look do desfile de Lino Villaventura na SPFW N57.

Lino Villaventura, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Ze Takahashi

Look do desfile de Lino Villaventura na SPFW N57.

Lino Villaventura, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Ze Takahashi

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Para a coleção de inverno 2024, apresentada no segundo dia da SPFW N57 (10.04), tal manipulação ganha forma de vestidos longos e médios com pontas assimétricas ou versões mini, que são armadas na região do quadril e criam volumes ou efeitos de dobradura. O destaque, segundo o criador, são os casacos que recebem a mesma fórmula de recorte e cola no revestimento e são de fácil uso. 

Ao lado da roupa de festa, há experimentações esportivas, sobretudo nos modelos masculinos. Neles, conjuntos de agasalho com capuz e bermuda com bolsos aparentes ganham as tradicionais nervuras em tecidos que refletem à luz ou que têm tonalidade fluorescente, criando um efeito futurista. 

“Gosto do conceitual, mas não a esquisitice pela esquisitice e, sim, algo que tenha funcionalidade. A moda, acima de tudo, precisa ser feita para o corpo, ter um respeito com o corpo humano. Caso contrário, vira coisa para pendurar na parede.”

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