SPFW N60: Ateliê Mão de Mãe

Patrick Fortuna e Vinícius Santana, da Ateliê Mão de Mãe, exploram o linho ao lado de seu já característico trabalho com crochê.


Atêlie Mão de Mãe, verão 2026.
Ateliê Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite



No desfile de verão 2026 da Ateliê Mão de Mãe, os estilistas Patrick Fortuna e Vinícius Santana voltam a 1969 e se baseiam na efervescência artística simbolizada por nomes como Gal Costa, Maria Bethânia e Caetano Veloso. A Tropicália serve de guia para a coleção, traduzida em tons vibrantes de vermelho, amarelo e verde.

Atêlie Mão de Mãe

Atêlie Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite

Atêlie Mão de Mãe

Atêlie Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite

Atêlie Mão de Mãe

Atêlie Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite

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Essa influência se vê nas camisetas estampadas com o título da música “Divino Maravilhoso”, de Gal, lançada naquele mesmo ano. Já no crochê, técnica artesanal que é o cerne da etiqueta, ela aparece nas minissaias de babados, nos vestidos longos justos e nas camisas pólo. O linho, que já havia dado as caras com timidez em outras coleções, é trabalhado com mais força. Ele é utilizado em calças, bermudas e camisas amplas que modelagens trazidas dos anos 1970. “Agora o tecido plano vira protagonista. Permanecemos com a nossa identidade do crochê, mas também entendemos que podemos permear outros espaços. Ele não é mais um complemento”, explica Vinícius.

Atêlie Mão de Mãe

Atêlie Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite

Atêlie Mão de Mãe

Atêlie Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite

Atêlie Mão de Mãe

Atêlie Mão de Mãe, verão 2026. Foto: Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite

Nas últimas temporadas, a Ateliê Mão de Mãe vinha expandindo a percepção sobre o crochê, explorando novas possibilidades da técnica. Nesta apresentação, no entanto, eles se distanciam deste exercício criativo, mostrando peças que conversam com o que esperamos da manualidade, como nas saídas de banho e nas peças com conchas aplicadas. O ponto alto é a introdução do frivolité, uma renda artesanal feita a partir de pequenos nós, criada em parceria com o Sebrae e aplicada em acessórios e barras das peças.

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