Obras de arte se destacam em decoração de casa no Rio de Janeiro
Para essa decoração de casa no Rio de Janeiro, o arquiteto Celso Rayol apostou em objetos e mobiliário que resgatam lembranças de diferentes momentos da sua vida e de sua família.

“A casa sempre foi meu ponto de aconchego, de permanência e regeneração”, disse o arquiteto Celso Rayol ao refletir sobre sua decoração de casa no Rio de Janeiro, onde mora com a família há quatro anos. Situada no Jardim Botânico, na zona sul da cidade, a residência abriga objetos, obras de arte e mobiliário que lembram diferentes fases da sua vida e de sua família.
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“Acho que a construção da minha casa veio nesse sentido, de coisas que representam mudanças”, disse. “A curadoria não vem só pela beleza das peças.”
Com estrutura de madeira e amplas janelas de vidro, o imóvel de 460 m² foi construído na década de 1980, com desenho do arquiteto carioca Claudio Bernardes, numa região cercada pela natureza. Essa foi uma das características que conquistou Rayol, sócio proprietário do escritório Cité Arquitetura e quem assumiu o rumo do projeto de interiores.
Sala de estar da casa do arquiteto Celso Rayol. Foto: André Nazareth
À esq., poltrona Tonico, de Sergio Rodrigues, e, no fundo, cadeiras Brno, de Mies Van Der Rohe. Foto: André Nazareth
Coleção de tintas que Celso Rayol tem desde a infância. Foto: André Nazareth
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Na sala de estar, é possível ver mobiliário de Le Corbusier e Sergio Rodrigues entrelaçado a esculturas de artesãos do Vale do Jequitinhonha, da Ilha do Ferro e de indígenas do Xingu, além de obras feitas pelo próprio arquiteto – fruto de sete anos dedicados à pintura – e seu filho, o artista plástico Luiz Eduardo Rayol. Há também um quadro abstrato criado em sua homenagem pelo artista João Galvão, que recebeu o nome de C Rayol.
Foto: André Nazareth
Foto: André Nazareth
No quarto de sua filha, Mariana, que é bióloga, ele priorizou elementos naturais, como peças feitas com palha. “Ela quis itens feitos à mão”, explica. “O quarto do Luiz é uma espécie de laboratório das obras de arte dele.”
Foto: André Nazareth
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Foto: André Nazareth
Rayol também optou por usar móveis soltos pela casa, que dão flexibilidade para eventuais (e inevitáveis) rearranjos no décor. “As pessoas têm isso, da casa ter que ser montada para amanhã, mas ela é uma construção lenta e emocionante”, reflete. “Muitas casas têm mais cara de loja, falta um pouco de alma.” Definitivamente, não é o caso desse lar repleto de histórias.
Foto: André Nazareth
Foto: André Nazareth
Foto: André Nazareth
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