Conheça dois hotéis em Cusco repletos de história

Hotéis em Cusco oferecem doses de conforto e são o ponto de partida de um trem de luxo que leva até Machu Picchu.


Hotéis em Cusco: conheça o Monasterio e o Nazarenas.
Interior do hotel Monastério, em Cusco. Foto: Divulgação



Em um dos muitos corredores do Palácio Nazarenas, um vidro no chão revela um caminho das águas no subsolo, herança da presença inca ali séculos atrás. É uma boa amostra da história que se acumula no espaço. Antes de passar por uma reforma de quatro anos, capitaneada pelo grupo Belmond, para se tornar um dos mais luxuosos hotéis em Cusco, nos Andes peruanos, o Nazarenas foi um beatério (a capela bem ao lado da recepção nos lembra disso)!

Inaugurado no século 17, ele ocupou a residência de um governante inca. Próximo da pequena igreja, com um visual contemporâneo, que contrasta com toda a atmosfera histórica do lugar, está o Mauka, restaurante do hotel comandado por Pía León, eleita a melhor chef mulher do mundo em 2021 pela World’s 50 Best Restaurants.

Hotel Monastério, em Cusco.

Quarto do hotel Monastério. Foto: Divulgação

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A poucos passos do Nazarenas, seguindo na mesma calçada, você chega ao Monastério, um prédio do século 16, que também nasceu com vocação religiosa e foi transformado em hotel pela Belmond, com uma decoração mais sóbria e contida do que a do vizinho, refletindo o clima da antiga casa de seminaristas jesuítas.

Hotel Nazarenas, em Cusco.

Hotel Nazarenas, do grupo Belmond. Foto: Divulgação

O prédio, em torno de um pátio e de um cedro de 300 anos, está para Cusco assim como o Copacabana Palace está para o Rio de Janeiro (outro hotel na América Latina do grupo hoteleiro, adquirido pelo conglomerado LVMH).

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Hotéis em Cusco:

Hiram Bingham, um trem com ares vintage, também da Belmond no Peru Foto: Divulgação

Antiga capital do Império Inca, construída 3.400 metros acima do nível do mar, Cusco e seus sítios arqueológicos são um ponto de partida popular para Machu Picchu. E, se você achava que esse cartão-postal peruano é um destino apenas para mochileiros, alcançado após dias de caminhada, ledo engano.

O Hiram Bingham, um trem com ares vintage, também de propriedade da Belmond no Peru, te leva com muito conforto até a cidade inca. No trecho de três horas, você segue entre um vagão-restaurante, um vagão-bar e um observatório, onde pode acompanhar a viagem ao ar livre pelo Vale Sagrado dos Incas. Ver a paisagem passar pela janela de uma das poltronas do trem é quase tão impressionante quanto o destino final.

A jornalista Bruna Bittencourt viajou ao Peru a convite da Belmond.

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