Pequeno guia virtual para ansiosos e angustiados

A saúde mental virou a bola da vez na internet (ainda há alguém sereno e equilibrado a essa altura do campeonato?). Mas como identificar fontes seguras entre tantas informações desencontradas? Nossa editora Vivian Whiteman mostra o caminho.


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Ilustrações: Victor Aguiar Magalhães



Bem antes da chegada do novo coronavírus e da Covid-19, o Brasil já ocupava lugar de destaque nos rankings de ansiedade organizados pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Em 2019, 18,6 milhões de brasileiros, cerca de 9% da população, se queixavam de algum tipo de transtorno desse tipo.

Com a evolução da pandemia, a situação vem piorando. Mortes, incerteza política e crise econômica são fatores importantes nesse contexto, que vem sendo monitorado por uma série de grupos. Aumentos de até 80% nas queixas de angústia e ansiedade estão registrados em levantamentos como o realizado pela UERJ em 23 estados, com 1.460 pessoas, entre março e abril de 2020. Embora abertas a questionamentos, essas pesquisas confirmam o que está sendo notado na prática em serviços públicos, consultórios e relatos nas redes sociais.

Falar do universo espremido pelo termo saúde mental já vinha se transformando em uma espécie de “trending topic” nas mais diversas mídias. O que, é claro, ficou ainda mais agudo com a pandemia. Se, por um lado, isso é legal, por dar destaque a temas importantes, por outro, os mecanismos de busca trazem resultados-bomba, que incluem de click baits, receitas de curas e práticas milagrosas a links com informações incorretas.

E é por isso que vamos fazer aqui um roteiro básico com descrições, fontes e vídeos para tirar suas principais dúvidas sobre ansiedade em uma thread de confiança. A ideia é falar dos chamados transtornos de ansiedade em termos gerais, mas também relacioná-los com a pandemia e suas questões.

Como aqui está uma espécie de miniamostragem sobre o tema, feita com meu recorte, acho que vale contar sobre minha relação com a ansiedade e a psicanálise.

Cheguei à psicanálise, como milhões de pessoas, pelas mãos da angústia. Da minha, no caso. No decorrer das sessões e nos consultórios dos analistas que estiveram comigo, encontrei um caminho que não me era imposto nem mesmo oferecido como conselho. Dali ia surgindo algo de meu, que eu construía com a ajuda do analista.

Comecei a ler sobre o assunto. E fui me apaixonando pela teoria e pelo processo da análise. Sua falta de promessas furadas, seu lado insurgente, os grandes textos da teoria e da clínica. Foram anos de cursos livres, entrevistas, leitura incessante, palestras, encontros. E depois decidi fazer a formação em Psicanálise. Mais três anos que, na verdade, são apenas o começo de uma vida que precisa se dedicar ao estudo da teoria e à clínica. Nunca parar de estudar, seguir a própria análise, estar sempre sob supervisão e trocar com nossos colegas são requisitos permanentes pra estar nesse caminho.

Comecei a atender em 2019, entrei para um grupo que oferece escuta a militantes de movimentos sociais, recebi pacientes com histórias muito diferentes desde então. É um aprendizado diário, que exige muita humildade, aquela de não achar que sabe, de não achar que tudo entende, a de ouvir tudo como novidade, mesmo tendo as bases da teoria como guia.

Tudo isso me fez rever muitas coisas, inclusive minhas atividades como jornalista. Respeito muito o lugar e os limites de cada trabalho, pensando, porém, que eles possam se enriquecer mutuamente, sempre dentro dos parâmetros éticos necessários.

E agora chega de mim, vamos retomar o fio do tema:

Mas, afinal, o que é a ansiedade?

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A ansiedade, longe de ser uma novidade do nosso tempo, já era descrita por Freud em seus trabalhos fundadores da psicanálise. É estudada por psicólogos, psiquiatras, terapeutas de várias áreas e até por iogues, com diversas abordagens possíveis.

Aqui, porém, optamos pela explicação da psicanálise. Por quê? Bom, por uma série de motivos, mas porque ela vai além dos conselhos práticos e dados objetivos e tenta colocar a questão em um contexto mais amplo. Para começar, selecionamos um vídeo muito didático do psicanalista Christian Dunker. Professor titular do Instituto de Psicologia da USP, autor de dezenas de livros e artigos, ele também é dono de um dos melhores canais do YouTube – iútchubi, para os íntimos de seus conteúdos muito relevantes e sempre cuidadosos. O vídeo, é claro, não se propõe a destrinchar tudo o que a vasta teoria psicanalítica tem a dizer sobre o tema, mas dá o caminho das pedras de um jeito muito acessível.

Respondendo a pergunta de uma internauta sobre se a psicanálise pode tratar casos de ansiedade, Dunker começa descrevendo uma escala:

Medo: o medo, ele diz, tem um objeto. Você tem medo de alguma coisa que consegue de alguma maneira delimitar.

Ansiedade: na ansiedade o objeto existe, está lá, mas é como se estivesse esfumaçado, indeterminado. Se instala um conflito que põe em cena o desejo: “quero, mas não deveria; não quero, mas não posso evitar; será que quero, não sei se, e se”. As formas para esse conflito podem ser muitas, e parte dessas questões, talvez e provavelmente, não esteja sendo formulada de forma consciente por quem sente a ansiedade.

Angústia: aqui, ele já fala de pânico, ou seja, uma espécie de pico ansioso, de um mal-estar estranho, difuso e generalizado.

Às vezes, diz Dunker, essa ansiedade não é percebida porque aparece num acting-out. O que isso quer dizer? Que a pessoa está substituindo aqueles pensamentos conflituosos que não quer ou não pode suportar por ações. Ações que servem pra fazer não pensar. Ações que fazem a gente estar angustiado, sem entrar em contato com a angústia. Olha que louco isso.

A angústia também pode ser somática: às vezes pode fazer par com dores, infecções recorrentes. Esses problemas de saúde, ele diz, podem ser espécies de “destinos” dados a essa angústia, um jeito de lidar com ela.

O assunto é vastíssimo e dos mais interessantes. Há muita literatura disponível aos que quiserem se aprofundar. Lacan diz que ansiedade é o afeto que não engana. Ou seja, se ela aparece, ali há alguma coisa que precisa ser dita, endereçada.

Por agora, veja o vídeo inteiro e faça um favor a você mesmo: assine o canal do Dunker, que se chama Falando Nisso. Siga também o Insta @chrisdunker, onde ele sempre anuncia cursos, entrevistas e, mais recentemente, lives. Abaixo, o vídeo que comentamos, chamado “A ansiedade tem saídas pela psicanálise?”.

Tá, mas e agora, na pandemia, como fica essa história?

Estamos vivendo, vale repetir, um momento sistêmico do sofrimento. O fato de nossas autoridades negarem a gravidade da situação só piora as coisas: parece que estamos num barco desgovernado, perdemos a referência oficial que fez a diferença em outros lugares. Para além das ações de políticas públicas, as instituições têm um papel simbólico. O negacionismo, nesse sentido, tem um rebote desestruturante e violento.

Vivemos um momento com muitas mortes, com muitas famílias sem a chance de se despedir. O processo do luto fica mais difícil, pode ser ainda mais sofrido ou sequer ter chance de ser iniciado. Daí a importância das ações e projetos de coletivos que estão se propondo a escrever e registrar a passagem e a identidade de cada um dos mortos no Brasil.

Nesse sentido, também podemos sentir falta de um luto coletivo. Parece que está em curso uma tentativa de normalizar as coisas, como se ah, bom, milhares vão morrer, e daí? Isso é bastante violento e embrutecedor. Especialmente quando vemos que, entre esses milhares, alguns morrem mais que outros. Os mais pobres morrem mais, pessoas negras morrem mais. Está nas estatísticas. Só que cada número em uma estatística representa um ser humano. Não lidar com isso tem consequências sociais terríveis e também efeitos sobre o sujeito, sobre cada um de nós.

Em relação a essa situação, recomendamos um vídeo chamado “Medo e Angústia” do canal do YouTube da psicanalista e professora da FAAP Maria Homem, que você também deveria assinar já.

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Ela começa falando do medo. Exatamente sobre como ele é essencial na vida, como ajuda na análise de nossos desafios diários. Tem uma coisa muito interessante que ela diz: a fuga também é uma estratégia de luta. Sem o medo, nossa capacidade de avaliação fica prejudicada, a gente pode achar que é imbatível (tipo, ai, em mim o vírus não pega e outras bobagens).

Depois, ela fala sobre a categoria do simbólico, de certas coisas que são em si vazias, como o dinheiro, mas que preenchem um certo lugar de garantia, do tipo, o dinheiro me protege. “Eu aumento o meu escudo”, ela diz. Pessoas e relações, continua, também entram nessa economia que diminui ou dá alguns limites ao medo.

Mas, Maria coloca dessa forma, às vezes a vida é atravessada pela “seta do trágico”. E quando isso rola você pode perder o chão, ter certeza de que vai morrer, de que o meteoro vai chegar, de que vai falir, de que tudo vai dar errado de forma fatal. E então ela explica que isso pode ser causado por uma “gota” de angústia sua, pelo que ela chama de síndrome do pânico ou por uma situação coletiva como a que estamos vivendo agora em todo o mundo.

O que a pandemia faz, além de adoecer e matar? Ela desmancha os combinados, nossas seguranças. Trabalho, estudo, roupa, diz Maria Homem, nada mais faz sentido. Para muitos, isso significa inclusive, poder morrer de fome. Ou seja, se todos os pactos foram desfeitos, até o mínimo pode me faltar. Isso, é claro, angústia. Pode ser viagem, mas também pode ser muito literal no caso brasileiro. Nas periferias, a fome é uma realidade que não podemos esquecer.

Mas ela fala de outros medos que surgem e que viram angústias, medos que são descritos como algo que vai aumentando em cascata, sem nenhum fundamento. Algo que vai comendo o chão do mundo. Disso podem surgir, por exemplo, demandas extremas por segurança. Tão extremas que abrem mão de qualquer liberdade. Coisas do tipo “queremos um novo AI-5” e outras frases absurdas que apareceram em carreatas e protestos recentes.

Essa, ela diz, é de alguma forma a estrutura da crise de ansiedade, de pânico. A sensação de que o chão se abre e você vira “pura vulnerabilidade”. Nessas horas, ela continua, podemos crer e enxergar todo o poder em um outro onipotente. Um outro que vai me destruir, que está lá pra me destruir. Ou que está lá e vai me salvar, que veio pra me salvar.

O que ela propõe? Questionar o poder desse salvador ou desse destruidor. Assim, diz Maria, talvez possamos sair da posição do pânico. E, acrescento, talvez apostar em soluções coletivas.

Pra terminar, juro, gente

Preciso recomendar mais um vídeo do Dunker. Ele fez para os pais na pandemia, mas serve para os filhos. E, se todo mundo é filho de alguém, acho que serve pra geral.

Ele começa falando sobre dizer a verdade às crianças. Porque, sim, as crianças percebem tudo. Mas às vezes não têm as palavras necessárias pra organizar aquilo que estão sentindo e percebendo. O que pode deixá-las profundamente angustiadas se os adultos não ajudarem, não falarem com elas com respeito. Crianças são sujeitos e devem ser tratadas como tal. Há muitas formas de dizer a verdade com cuidado, de ajudar a criança a narrar sua própria história. É um esforço necessário e muito benéfico.

Mas gostaria de destacar ainda outro trecho. Aquele no qual ele fala sobre repactualização, ou seja, sobre refazer os pactos. Pactos de partilha do medo e da angústia. Pactos econômicos, sociais, desejantes. Reformular o mundo mesmo, pensando no outro, reconhecendo o outro como digno da vida, do cuidado, do respeito, da igualdade de direitos.

Pense nisso. Se puder, fique em casa, siga rigorosamente as regras do isolamento social, mas não se cale diante da dor. Nem diante da sua nem diante da dor que o outro sente. Não vamos ajudar a normalizar o inaceitável, vamos cultivar a solidariedade na prática. Repensar nossos pactos de vida. Talvez possa ser um bom começo.

5 perguntas e respostas sobre ansiedade

Um tira-dúvidas para momentos críticos.

1. Quais são os sintomas que as pessoas mais descrevem quando narram o que chamam de crise de ansiedade /angústia /pânico?

Os sintomas descritos são bastante variados, mas alguns são mais comuns. Suor nas mãos, coração acelerado, hiperventilação, formigamentos, fraqueza nas pernas, sensação de falta de ar, pontadas no peito e dores de estômago estão entre os mais citados. Em geral, eles vêm acompanhados de uma sensação forte de desamparo. A pessoa pode achar que vai morrer ou que algo terrível vai acontecer. Isso pode rolar inclusive em lugares e situações nos quais a pessoa está objetivamente segura, o que às vezes dificulta a compreensão de quem está em volta dela. Por isso é tão útil que todos se informem melhor sobre isso. As crises também podem estar combinadas a um quadro depressivo, o que precisa ser levado em conta. Aqui, você já deve ter percebido que esse tipo de ansiedade é diferente daquele “estar ansioso” mais comum, ou seja, de sentir medo ou excitação antes de uma prova, ao começar um novo emprego, um novo relacionamento etc.

2. O que fazer?

Existem muitas maneiras de tentar contornar uma crise, o que não quer dizer que exista uma fórmula. Conversar com alguém, mesmo que ao telefone, questionar seu pânico e tentar se acalmar descrevendo a situação para si mesmo (estou em casa, estou bem de saúde, isso é/pode ser uma crise de ansiedade, vou tentar acalmar minha respiração, vou caminhar um pouco pela casa, tomar um copo d´água e falar com alguém etc.), fazer um exercício leve de respiração, tomar um chá quente, mastigar uma fruta, ouvir uma música suave. Tudo isso pode ajudar, segundo relatos clínicos. Mas, de novo, não há fórmula certa, e trata-se de algo para o momento. Há também medicações que podem ser receitadas por um psiquiatra, com avaliação específica caso a caso, e que não devem ser tomadas por conta própria. Tudo isso, porém, não costuma ser suficiente para quem tem crises repetidas, com maiores ou menores intervalos. Por isso, há um certo consenso na indicação de tratamento prolongado, o que inclui o que se chama genericamente de “uma terapia”. Para iniciar sua terapia, procure psicólogo (a) ou psicanalista. Fuja de gurus que prometem curas espetaculares e a jato. Isso é charlatanismo.

3. Então posso tomar remédios?

Sim, desde que eles sejam receitados por psiquiatra, levando em conta todas as especificidades do seu caso. Não tome medicamentos de amigos e familiares nem mexa nas doses por conta própria. A ansiedade patológica pode ser extremamente debilitante, e os medicamentos bem usados podem ajudar. Mas, quando mal administrados, especialmente por automedicação, podem piorar a situação. Atualmente, há muitos psiquiatras que enxergam os casos de maneira a não considerar apenas a investigação do sistema nervoso central e de fatores biológicos. Há boas notícias vindas de casos e novos protocolos nos quais psiquiatras trabalham em conjunto ou, ao menos, em acordo com psicólogos e psicanalistas.

4. Mas terapia funciona?

Sim, relatos clínicos e pesquisas indicam que um acompanhamento com psicólogo ou psicanalista pode fazer toda a diferença, mesmo para quem já toma algum remédio. A psicanálise, por exemplo, em linhas muito gerais, aposta no efeito da fala dentro do setting analítico e no processo de subjetivação do desejo. O que isso quer dizer? De uma maneira bem simplificada, que falar sobre você com seu analista, construir e criar um novo entendimento de seus conflitos, suas questões, o que lhe afeta sem que você tenha consciência disso, pode ajudar a melhorar a situação. Vale lembrar que o que você diz numa sessão ou consulta é protegido por um contrato de sigilo, ou seja, trata-se de um espaço seguro, desde que você procure profissionais sérios. O acesso a esses tratamentos ainda é, em geral, caro e excludente. Porém, já existem centenas de grupos e serviços em todo o país que questionam o aspecto social desse acesso. A maioria das faculdades de Psicologia oferece algum tipo de terapia gratuita ou a preços acessíveis. Instituições como o Sedes Sapientae, as escolas de Psicanálise e os movimentos sociais podem ser um bom ponto de partida para encontrar um analista que atenda gratuitamente ou por um preço que você possa pagar. Com a pandemia, os atendimentos online estão se popularizando, mas os mesmos cuidados devem ser tomados na busca de um profissional com formação adequada.

5. Uma dúvida pandêmica: e se eu tiver falta de ar e achar que é ansiedade, mas for Covid?

Se você já teve crises, sabe como elas são. Isso não quer dizer que você ficará calmo, mas busque seus recursos internos para tomar consciência do momento, repasse mentalmente o que você sabe sobre isso, se questione. As primeiras crises costumam ser muito assustadoras, às vezes até levando as pessoas ao pronto-socorro com suspeita de infarto ou outras coisas graves. Porém, agora, em plena pandemia, ir ao hospital é correr sério risco de infecção. Por isso é importante tentar entender o que de fato está rolando. Pra começar, pense no contexto dos sintomas. Isso serve para quem já teve e para quem nunca teve crise de pânico. Se você estiver tossindo ou com febre, dores no corpo, debilitado e tiver falta de ar, isso pode ser sim um sinal de alerta e necessidade de ir ao hospital. Ou seja, a falta de ar junto com outros sintomas da Covid deve ser observada atentamente pra que você possa agir rápido e buscar atendimento. Mas se a falta de ar for momentânea, passageira, sem outros sintomas da Covid, trata-se de algo muito comum nas crises de ansiedade. Na dúvida, não arrisque: ligue o quanto antes para um serviço médico. Se você não tiver um médico de confiança ou convênio (se tiver ligue para o hospital que você costuma usar), os governos dos Estados criaram serviços telefônicos que prestam esse pré-atendimento. O SUS também disponibilizou um app gratuito que tira dúvidas sobre sintomas. Entrando no site do Ministério da Saúde ( https://www.saude.gov.br/) no celular, notebook ou desktop, você encontra logo de cara um link para tudo sobre o Corona e o chat TeleSUS. Na aba contatos você também encontra um chat feito em parceria com o Disque Saúde 136.

Fontes
Organização Mundial de Saúde (https://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/)
Organização Mundial da Saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993. p. 119-20.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (https://www.uerj.br/)
App Coronavírus SUS (https://www.gov.br/pt-br/apps/coronavirus-sus)
Dan Chisholm, Kim Sweeny, Peter Sheehan, Bruce Rasmussen, Filip Smit, Pim Cuijpers, Shekhar Saxena, Scaling-up treatment of depression and anxiety: a global return on investment analysis
Sigmund Freud – Freud (1926-1929) O Futuro De Uma Ilusão E Outros Textos – Vol. 17 – Inibição, Sintoma E Angústia
Christian Dunker – A Angústia e as Paixões da Alma In: Leite, N. (org). Corpolinguagem – Angústia: O afeto que não engana. Campinas: Mercado das Letras, 2006, v.1, p. 305-316.

Ministério da Saúde (https://www.saude.gov.br/)

Assista aos vídeos indicados nesta matéria:


Para pais em quarentena | Christian Dunker

www.youtube.com

 


Medo e Angústia | Maria Homem

www.youtube.com

 


A ansiedade tem saídas pela psicanálise? | Christian Dunker | Falando nIsso 27

www.youtube.com

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