ELLE Men Vol. 03: Marcelo D2, Chay Suede, o melhor da moda masculina e muito mais

Alfaiataria, jeans de luxo, seda para eles, maquiagem sem vergonha, bigodes mil, a volta do mullet, futebol e homem brasileiro são (só) alguns dos assuntos que recheiam a terceira edição da ELLE masculina.


O rapper Marcelo D2 na capa da ELLE Men Volume 03.
Foto: Pedro Napolinário



Três é tendência. Melhor de três. Um é pouco, dois é bom, três é demais. Não são poucos os provérbios com o número três. Alguns deles, como o trio aqui mencionado, descrevem bem a ELLE Men Vol. 03, lançada nesta terça-feira (08.08). E as capas também chegam em trinca: o modelo Emannuel Pelegrino, o ator Chay Suede e o músico Marcelo D2.

Aliás, a entrevista da editora de cultura, Bruna Bittencourt, com D2 ajuda a explicar por que, neste caso, três é bom demais. Afinal, o advérbio da frase anterior funciona para o bem e para o mal. Por exemplo, pode indicar exagero, excesso, algo além da conta, e pode significar qualidade positivamente superlativa. Daí, perdão pela repetição, o bom demais.

Voltando ao rapper, ele não enxerga seus 55 anos como uma idade demasiadamente avançada. Pelo contrário, ele vê a soma de tudo que já viveu como algo essencial para encarar a vida com mais tranquilidade, consciência, respeito, amor e aprendizado. Desde a relação com a sua atual parceira e seus filhos e netos até a reconexão com o candomblé, a aceitação da barriguinha e o recente mergulho no samba, em seu novo álbum solo, Iboru, que sejam ouvidas nossas súplicas.

Chay Suede na capa da ELLE Men Volume 03.

Foto: Gui Paganini

No fim, é tudo sobre leveza e naturalidade. Qualidades importantes para a moda de agora e só conquistadas depois de oscilações entre estridência e silêncio e vivências em demasia. É aquele momento de entendimento sobre o que realmente importa, o que te deixa confortável, o que veste quem se é de verdade, o que te faz bem. Sem essa de se encaixar em conceitos ou expectativas alheias. E não precisa se explicar, não, nem vociferar sua escolha – ela é sua, e não interessa se é só uma fase ou para sempre.

Nossa outra estrela de capa, Chay Suede, também sai do script e troca as lutas de boxe e muay thai pela dança. O esforço físico é o mesmo, só aparentemente mais suave e com as roupas delicadas que dão o tom às coleções que começam a chegar às lojas do Brasil e do mundo neste mês. (Funfact: quem acompanhou os bastidores do shooting pode atestar que aqueles movimentos não foram fáceis.)

Falando de moda, a alfaiataria segue no topo da lista de tendências, mas agora em duas frentes. Uma delas é mais delicada, sensual, romântica e com toques de alta-costura nos acabamentos e materiais. E aqui vale dizer que o movimento da couture para homens tem aberto muitas possibilidades para quem não encontra o que deseja no mercado. 

O modelo Emannuel Pelegrino na capa da ELLE Men Volume 03.

Foto: Gleeson Paulino

A outra versão dos ternos é um tanto nostálgica, no bom sentido. Com referências aos anos 1970, 90 e 2000, ela lembra uniformes colegiais e universitários, porém com proporções e modelagens atualizadas. E tem os 40 anos da marca Ricardo Almeida. O estilista é um dos principais responsáveis por posicionar a moda masculina no mesmo patamar de interesse e relevância da feminina.

Outros destaques são a entrevista com o cineasta cearense Karim Ainouz, que teve seu primeiro filme em língua estrangeira ovacionado no Festival de Cinema de Cannes e uma análise sobre futebol e a representação de masculinidade no Brasil. Ah, sem contar as reportagens sobre tudo que há de mais novo (e desejável) nas novas coleções masculinas, nos cortes de cabelo – e de bigodes – e na maquiagem, sem essa de mão leve e make imperceptível.

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