Gisele Bündchen e Victoria’s Secret: tudo o que já sabemos sobre esse retorno

Gisele Bündchen e Victoria's Secret divulgam nova campanha com super modelos, mostrando a surpreendente volta de com o uma ”angel”.


Gisele Bündchen e Victoria's Secret
Gisele Bündchen e Victoria's Secret Divulgação Victoria's Secret



Gisele Bündchen e Victoria’s Secret retomam sua parceria depois de 16 anos. A ex e agora Angel de novo, encerrou seu contrato com a marca de lingerie em 2007, para a decepção de seus fãs. O motivo? Em entrevistas, a modelo disse que não se sentia mais à vontade para desfilar de calcinha e sutiã.

Corta para 09 de agosto de 2023, dia em que a label estadunidense de underwear divulgou sua nova campanha, chamada Icon, estrelada por Naomi Campbell, Emily Ratajkowski, Hailey Bieber, Adut Akech e, claro, Gisele Bündchen, entre outras.

 

Gisele Bündchen e Victoria's Secret

Gisele Bündchen e Victoria's Secret Reprodução Instagram

O rebranding da Victoria’s Secrets

Durante 24 anos, de 1995 a 2019, o desfile anual da Victoria ‘s Secret ditou o que era um corpo ideal. Com modelos como Adriana Lima, Candice Swanepoel e Tyra Banks, milhares de mulheres cresceram acreditando que esse era um objetivo a ser buscado, um padrão a ser seguido, um sonho a ser conquistado.

Por 24 anos, poucas críticas foram feitas. Com o tempo – e a mudança de paradigmas –, a credibilidade do evento passou a ser questionada, tendo reflexo direto nas vendas da grife. Não suficiente, em 2019, o diretor de marketing da Victoria’s Secret, Ed Rezek, foi demitido após dar uma resposta transfóbica e gordofóbica para justificar a falta de modelos transgênero e plus-size na empresa.

Com isso, as apresentações da marca deixaram de acontecer naquele mesmo ano – coincidentemente, na mesma época do boom das modelos mid e plus size nas semanas de moda e dos questionamentos sobre padrões de magreza vigentes há anos.

Para tentar reverter a situação, em 2021, a etiqueta uma campanha que refletia a “Victoria’s Secret de hoje”, com modelos de corpos e cores diferentes. Em comunicado, disseram “que se tornaram advogadas do empoderamento”. O esforço pareceu em vão.

Não só porque o Savage Fenty Fashion Show, da Rihanna, já dominava esse mercado e entregava de moda real e eficaz o que propunha. Mas, principalmente, pela indicação que, em pleno 2023, toda discussão e comunicação sobre uma forma mais representativa de se apresentar a lingerie da marca, parece ter caído por terra. Vide a mais recente campanha.

Gisele Bündchen e Victoria’s Secret: o reencontro

Nada contra Gisele e as outras modelos e supermodelos do anúncio. Porém, foco em belezas e corpos raríssimos dá a entender que, no fundo, nada mudou. Ou pior, que toda aquela luta pela diversidade, talvez, não seja nada além de uma tendência ou ação de marketing.está mais próximo de uma tendência de marketing do que um movimento real.

E assim, depois de cinco anos, o The Victoria’s Secret World Tour retorna em formato tipo documentário, transmitido pelo Prime, com pitadas de entretenimento, tipo o show de Doja Cat, a principal atração. No nosso post no Instagram a gente fala mais sobre as polêmicas envolvendo a Victoria’s Secret e sua trajetória. 

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