Topshop e Mango estão de volta ao Brasil pela Dafiti
Saiba mais sobre curadoria das peças, os preços e a periodicidade dos lançamentos
Os saudosos podem comemorar: Topshop e Mango estão de volta ao Brasil, desta vez pela Dafiti. Agora, as gigantes de fast fashion são vendidas exclusivamente no e-commerce da fashion tech, com entrega em todo o Brasil. O retorno acontece um pouco mais de seis anos após o encerramento das operações da varejista britânica no país, onde esteve presente com quatro lojas no estado de São Paulo. A rede espanhola, por outro lado, fechou sua última loja brasileira em 2013.
As marcas, já à venda com preços vão de 80 a 1.100 reais, participam da seleção premium da Dafiti, ao lado da Ralph by Ralph Lauren, Michael Kors, Banana Republic, Forever 21 e Calvin Klein. “Temos a preocupação de oferecer o melhor da moda, trazendo para o nosso cliente marcas internacionais a um preço acessível”, declara Patricia Schneid, gerente de estilo do Dafiti Group.
Look com peças da Mango trazida pela Dafiti. Foto: Divulgação
As peças que chegam ao Brasil
Mas nem tudo que está à disponível na Mango e Topshop internacionalmente chega ao Brasil. Ambas as redes têm um portfólio extenso, renovado semanalmente. Por isso, a curadoria da Dafiti se baseia na previsão de tendências e nos hábitos de compra já estabelecidos pelas clientes. Neste primeiro momento, somente a Topshop entra com uma seleção masculina no e-commerce.
“Olhamos muito para quem é o nosso cliente e o que ele está comprando”, diz Patrícia. “Mas também olhamos muito para o que está acontecendo lá fora”, continua, sobre a incorporação de tendências nas coleções trazidas. “Fazemos viagens internacionais duas vezes por ano para confirmar tendências que previmos anteriormente e, daí desenhamos nosso plano de sortimento.” Ou seja, Mango e Topshop foram escolhidas pelo e-commerce justamente pelo catálogo robusto de peças contemporâneas.
A Dafiti também traz a Topshop para sua coleção premium
Entre as apostas de tendências para a primeira leva, estão a alfaiataria, o Y2K e a estética boho e romântica – “a brasileira se identifica muito, nas duas marcas estamos trazendo vestidos com volume, com babados e estampas florais”, afirma a gerente. Mas peças essenciais não ficam de fora: “Roupas atemporais têm um giro alto, porque o cliente entende que são peças que ficam muito tempo no armário.” Um comportamento que, de acordo com a última temporada de moda, só deve se fortalecer.
A sazonalidade também é levada em consideração. Por isso, as roupas aqui costumam chegar um semestre após seu lançamento. “A coleção que temos agora da Mango, por exemplo, são peças que vimos na viagem em setembro. Mas é a coleção deles de outono/inverno, temporada que estamos vivendo agora no Brasil”, esclarece Patrícia. No entanto, por mais que as coleções sejam construídas semestralmente, novidades entram todas as semanas no site.
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