Roupas antivirais e tênis de realidade aumentada

Nesse Pivô, conversamos com profissionais da indústria química, da indústria da moda e especialistas da área da saúde para entender como funcionam os tecidos antivirais.


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  • Para entender a ação dos tecidos anticovid é necessário entender como é um vírus;
  • Luiz Gustavo Pagotto Simões, CEO da empresa de nanotecnologia Nanox, explica a ação de um produto antimicrobiano para tecidos;
  • Luiz Thiago Freitas, gerente industrial têxtil do Grupo Malwee, fala sobre o uso dessa tecnologia na indústria da moda;
  • O médico Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, alerta para o fato de que esta é uma medida complementar de proteção;

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Máscaras, camisetas e até calça jeans anticovid. Desde o início da pandemia, a indústria têxtil vem apresentando novas alternativas para combater a propagação do novo coronavírus. Mas até que ponto a sua roupa pode proteger você contra a Covid-19? Será que essa moda vai pegar?

Para entender como funcionam os tecidos antivirais, conversamos com especialistas da indústria química, da indústria da moda e da saúde. Neste episódio, vamos ver que avanços já foram feitos nessa área e até que ponto vai a eficiência dos produtos anti-coronavírus.

Quanto tempo o coronavírus sobrevive no ambiente? De acordo com estudos do New England Journal of Medicine, ele permanece ativo por 4 horas sobre o cobre, 24 horas em papelão e até 72 horas, ou seja, 3 dias, sobre plástico e aço inoxidável. Já sobre os tecidos antivirais que estão chegando ao mercado, essa sobrevivência do coronavírus é reduzida para apenas alguns minutos, de acordo com os fabricantes.

Mas pra entender melhor a ação dos tecidos anticovid, a gente vai primeiro relembrar aqui das aulas de Biologia pra saber, afinal, o que é um vírus.

Vírus são seres minúsculos e muito simples. Tão simples que muitos pesquisadores dizem que eles nem podem ser considerados seres vivos, já que não têm células, não possuem metabolismo e só podem se reproduzir dentro das células de outro organismo. Outra corrente defende que, sim, eles são seres vivos porque têm material genético e são, inclusive, capazes de evoluir para se adaptar às condições do ambiente – é por isso, por exemplo, que as vacinas contra o vírus da gripe têm que ser constantemente atualizadas.

Seres vivos ou não, o fato é que esses microorganismos podem causar vários estragos na nossa saúde. Eles invadem as células, se multiplicam dentro delas, destroem as coitadas e se espalham pelo organismo, para infectar mais células.

Em relação à sua estrutura, os vírus são compostos basicamente de um material genético – RNA ou DNA – envoltos por uma cápsula proteica. Alguns tipos de vírus, chamados de vírus envelopados, têm ainda uma membrana de gordura envolvendo essa cápsula proteica — é justamente esse o caso do SARS-Cov-2, o vírus da Covid-19.

O que os tecidos antivirais fazem é destruir essa membrana de gordura. Quem explica melhor esse processo é o doutor em química Luiz Gustavo Pagotto Simões, CEO da empresa de nanotecnologia Nanox. Sediada em São Carlos, no interior de São Paulo, a Nanox desenvolveu um produto antimicrobiano pra ser aplicado em tecidos, que inativa 99,99% dos vírus da Covid-19 em apenas 2 minutos.

“O produto da Nanox é um acabamento, que é aplicado na tecelagem, por banho. Então o tecido passa por esse banho e vai pra uma estufa de secagem aí ele tem a adesão na superfície do tecido e assim o tecido passa a ter atividade antiviral. A prata, que é o ativo principal do produto que a Nanox fabrica, quando ela fica no acabamento do tecido, quando o Covid entra em contato, o Covid, ele tem uma camada de gordura e um vírus de RNA, então, a prata, ela oxida, é como se queimasse essa camada de gordura e, assim, inativa o Covid-19. Então é como se fosse uma queima, ela queima, uma oxidação, queima a camada de gordura e o vírus perde a atividade e é eliminado.”

O produto da Nanox, que se chama AG+Fresh, já existia antes da pandemia. Ele tem propriedades antiviral, fungicida e bactericida e foi desenvolvido originalmente pra combater a proliferação de fungos e bactérias que provocam odores ruins na roupa. Com a proliferação da Covid-19 pelo mundo, a empresa decidiu fazer testes pra verificar se o produto seria eficiente também pra eliminar o novo coronavírus. O trabalho foi realizado com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, da Universitat Jaume I, da Espanha, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais, da Universidade Federal de São Carlos, com apoio da FAPESP. A tecelagem Santista e a Têxtil Fávero são algumas das indústrias que estão utilizando o produto da empresa de São Carlos.

Entre as confecções brasileiras, já aderiram aos tecidos antivirais marcas como Lupo, Aramis, Oriba e Track & Field. Uma das primeiras a incluir peças anticovid no seu catálogo foi a Malwee. Em junho, a empresa lançou a linha Malwee Protege, com tecnologia antiviral HeiQ Viroblock, desenvolvida por uma empresa suíça. No e-commerce da marca, uma camiseta básica feminina com a proteção anticovid custa R$ 49,90 e o kit com duas máscaras sai por R$ 29,90. De acordo com o gerente industrial têxtil do Grupo Malwee, Luiz Thiago Freitas, a empresa planeja ampliar o uso dos tecidos anticovid para outras linhas da marca. E apesar dessa proteção elevar o custo das roupas, ele acredita que esses tecidos vieram para ficar.

“Um tecido produzido com essa tecnologia obviamente tem um custo bastante elevado em relação ao produto tradicional, não só pela questão do químico que está aplicado, mas também pela questão inovação tecnológica e por ser um produto recém lançado na Europa. Em média, esse custo em relação à peça tradicional ele gira em torno de um aumento de custo dos 30 a 40%. Fica nessa média. Mas a Malwee, mesmo tendo essa elevação na questão do custo, decidiu abrir mão de parte do lucro dessas peças pra tornar o preço acessível e pra massificar a tecnologia. A gente tem a ciência de que pra que o custo caia, é preciso ter um volume maior de produção, de utilização do produto pra que os custos de produção dele sejam rateados e reduzidos. Então, dessa forma, a gente está buscando massificar a tecnologia e o uso dela no Brasil e com isso reduzir esses custos de produção pra que outras marcas, outras empresas e outros consumidores tenham acesso à mesma tecnologia.”

A tecnologia adotada pela Malwee é a mesma escolhida pela Vicunha, indústria têxtil voltada pro mercado de jeans, e pela Albini Group, a tradicional tecelagem italiana que fornece matéria-prima pra Ermenegildo Zegna, Prada, Ralph Lauren e marcas do grupo Kering. Ou seja, daqui a pouquinho os tecidos antivirais devem entrar com tudo na indústria do luxo.

Entre as grandes marcas internacionais que já aderiram está a Diesel, que anunciou no mês passado seu jeans anticovid. A grife italiana usa a tecnologia ViralOff, desenvolvida pela indústria sueca Polygiene, que demora um pouco mais pra eliminar o vírus do tecido – de acordo com o material divulgado pela empresa, a inativação do coronavírus ocorre depois de 2 horas. Em entrevista ao site Business of Fashion, o diretor de marketing da Polygiene Mats Geogson, destaca que os tecidos antivirais diminuem a necessidade da lavagem frequente de roupas, o que faria a tecnologia ganhar pontos no quesito sustentabilidade.

Falando em lavagem, sim, a proteção antiviral é resistente a ela. Tanto no caso do produto desenvolvido pela Nanox, quanto no da tecnologia adotada pela Malwee e pela Albini, os testes realizados indicam que o efeito anticovid se mantém por, no mínimo, 30 lavagens caseiras. Esse número pode ser maior dependendo do tipo de fibra. Já os tecidos feitos com um fio de poliamida desenvolvido pela multinacional Rhodia mantêm a proteção durante toda a vida útil do produto, segundo informações da empresa. Isso seria possível porque a substância antiviral está incorporada nas moléculas do próprio fio.

Outra vantagem apontada pelos entusiastas da novidade é a de que ela pode resolver a questão do medo de contaminação nos provadores das lojas. Com tecidos antimicrobianos, as roupas já seriam assim, digamos, auto-desinfetantes.

Mas apesar da empolgação do mercado, especialistas de saúde ainda veem os tecidos antivirais com alguma restrição. Uma das críticas é a de que o uso dessas roupas pode levar a uma falsa sensação de segurança. É importante lembrar que o contágio pelo coronavírus não se dá através da pele – a não ser que ela tenha algum machucado. A contaminação ocorre quando o vírus presente em gotículas de saliva e outras secreções entram em contato com a mucosa no nariz, da boca ou dos olhos, como explica o médico infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia:

“É necessário ter muito cuidado. A transmissão do vírus causador da Covid-19 acontece principalmente pelas gotículas respiratórias. As roupas não são veículos de transmissão de vírus. Também não há transmissão do vírus através da pele íntegra. A infecção pode ocorrer quando a pessoa toca a mucosa da boca, do nariz, dos olhos, depois do contato com uma superfície ou objeto contaminado. Então, o uso dos tecidos antivirais pode, sim, dar uma falsa sensação de proteção. E com isso, as pessoas podem se descuidar das recomendações básicas, que são: o distanciamento físico entre as pessoas, o uso correto de máscaras de proteção respiratória e a higienização frequente das mãos, lavando com água e sabonete ou usando o álcool gel a 70%.”

Para o infectologista, os tecidos antivirais devem ser vistos como uma medida complementar de proteção, que não dispensa as pessoas de continuarem seguindo as medidas recomendadas pra evitar a propagação do coronavírus. E nisso os fabricantes dos produtos antivirais consultados nessa reportagem também concordam, como fala Luiz Thiago Freitas, da Malwee:

“O que nós sempre comunicamos e com que a gente se preocupa bastante na nossa comunicação é dizer que a linha Malwee protege ela te traz uma proteção adicional em relação a uma malha ou um tecido sem proteção. Então, uma marca não pode ser irresponsável e dizer que a pessoa ou o consumidor está totalmente seguro. Não existe o totalmente seguro numa questão de pandemia, numa questão de vírus como essa, visto que por mais que se tenha cuidado, a gente sabe que a contaminação cruzada é algo muito difícil de ser controlada. Então, a questão do produto, a eficácia que nós dizemos aqui é em reduzir e minimizar e muito a questão de contaminação cruzada, que se dá quando você tem uma superfície têxtil contaminada com o vírus, por qualquer fator, e você põe a mão nessa superfície e depois leva a mão aos olhos, à boca etc, gerando a contaminação pelo vírus e a doença em si. Então, toda vez que a gente fala de um têxtil ou de uma máscara, é sempre no sentido de minimizar a questão de contaminação cruzada, que é um dos grandes problemas na pandemia. Não é um produto que vai te proteger as mucosas, por exemplo, ou algo do gênero. Então, os tecidos antimicrobianos, antivírus em geral, eles servem muito mais como uma barreira química, desativando o vírus e fazendo com que ele não tenha mais a capacidade de contaminação cruzada ou seja, contaminar outras superfícies, e por consequência aumentar o risco de ter contato com o vírus e a contaminação por si.”

E pode colocar mais um nome na lista de estrelas com uma marca de beleza para chamar de sua. Depois de Rihanna, Lady Gaga, Selena Gomez e Alicia Keys, agora é a vez de Jennifer Lopez. A cantora anunciou na última segunda-feira, dia 24, a JLo Beauty, a sua linha de beleza.

Em 2018 a cantora já havia assinado uma parceria com a marca Inglot, em uma collab de make, e falado sobre um interesse de se infiltrar pelo mundo do skincare. Lembrando também que J Lo é dona de um império de fragrâncias, com mais de vinte versões de perfumes diferentes, e que está avaliado na casa dos 2 bilhões de dólares.

Ainda não se sabe muito sobre a JLo Beauty, apenas que a empresa foi registrada nos Estados Unidos como uma “marca de cosméticos, hidratantes e cremes”. Mas, famosa pelo glam e pelo glow, a gente não espera nada menos da artista a não ser algo que traga um bom brilho para pele.

Ainda no território da beleza, a Natura e a The Body Shop lançaram um programa de logística reversa para diminuir o impacto de despejo de embalagens e se aproximar de um tipo de economia mais circular, e consequentemente mais sustentável.

E como isso funciona? A cada cinco embalagens vazias da Natura e/ou da The Body Shop devolvidas em suas respectivas lojas, o consumidor ganha um produto novo. No caso da Natura, os seus 60 pontos comerciais em shoppings vão receber a partir de agora embalagens vazias de qualquer uma das quatro marcas do grupo Natura&Co, que são Avon, Natura, The Body Shop e Aesop.

O programa para diminuir o impacto ambiental da companhia é feito em parceria com a empresa Terracycle, que ficará responsável em reciclar as embalagens e transformá-las em vasos de planta, cones de trânsito, caixas para alimentos, além de outros utensílios.

A iniciativa faz parte do plano Compromisso com a Vida, assinado pela Natura em junho deste ano, onde se compromete com mudanças na cadeia produtiva com a finalidade de aumentar a circularidade. Além da logística reversa, a Natura já procura implementar a maior utilização de refil, além de trabalhar majoritariamente com materiais reciclados em algumas linhas, como a Ekos, que tem frascos de plástico cem por cento reciclados.

Esse caminho de maior sustentabilidade parece ser o único possível para as marcas de beleza. A L’Oréal norte-americana também se comprometeu na semana passada em usar apenas embalagens sustentáveis até 2025, reutilizando ou reciclando plásticos. A empresa se junta com mais 60 outras organizações, no Pacto dos Plásticos, feito nos Estados Unidos, uma colaboração público-privada, focada em uma mudança da cadeia que se dá a partir da união de diferentes empresas.

A Farfetch, e-commerce especializado em marcas de luxo, habilitou neste mês um novo recurso em seu aplicativo, que conta com realidade aumentada. Chamado de Try-On, ele funciona até agora só pra iOS e serve como um mecanismo de prova virtual. Ele se parece bastante com aqueles filtros do Instagram, que muito provavelmente você já usou, com modelos de óculos, por exemplo, para experimentar virtualmente.

O Try On da Farfetch, por sua vez, está disponível para 50 modelos de sneakers da marca Off-White. Basta apontar a câmera do seu celular para os pés e você terá uma visão tridimensional da peça ajustada ao seu corpo.

Esse tipo solução tem sido bastante procurada por marcas hoje em dia, que não só pretendem ficar mais alinhadas às novas possibilidades de compra online, como também querem se aproximar mais de seus clientes em tempos pandêmicos. Trata-se do uso maior de realidade aumentada, virtual, peças modeladas com design 3D, além de roupas digitais, que tem despertado interesse em multimarcas, como a The Nordstrom, ou casas de luxo, como a Gucci.

Nada disso é coisa do futuro, e sim do presente, como o caso do aplicativo Forma, no qual é possível experimentar digitalmente, com o seu celular, algumas peças de grife. Inclusive, você encontra uma reportagem bastante completa sobre esse tipo de ferramenta e toda essa temática na ELLE View de agosto, a nossa revista digital mensal com conteúdo exclusivo para assinantes

E eu confesso que experimentei o Try-On da Farfetch, ele tem um ou outro bug ali, dependendo da pose e como você aponta a tela. Mas eu achei extremamente divertido, inclusive fiquei um tempinho ali experimentando alguns modelos, e tem a opção de tirar uma foto pra postar nas redes. Ou seja, vale ainda que você não tenha como desembolsar um Off-White.

E ainda na seara dos sneakers, um lançamento deu o que falar na última semana: o primeiro modelo de tênis de skate da Louis Vuitton, assinado em uma collab com o esportista Lucien Clarke. Nascido na Jamaica e criado em Londres, o skatista já esteve tanto na passarela quanto nas campanhas da grife francesa.

De acordo com Virgil Abloh, diretor criativo do masculino da Vuitton, Clarke teve completa liberdade para projetar o novo modelo da casa. Lembrando aqui que essa não é a primeira parceria de uma marca de luxo com esportistas. A Fendi já assinou uma bicicleta com o profissional de bicicross, Nigel Sylvester. A Dior tem modelos já bem conhecidos de bike e de skate. E a própria Louis Vuitton já havia criado com a Supreme alguns modelos de shape, com Kim Jones, o antecessor de Abloh. Mas agora a casa apresenta aí também o seu tênis para as pistas.

E a gente já adianta algumas informações que saíram sobre a próxima semana de moda de Nova York. O evento vai rolar entre o dia 13 e 17 de setembro, num formato híbrido: ou seja, é possível tanto apresentações físicas quanto digitais, a depender da marca. Os desfiles em área interna, porém, não poderão contar com espectadores. E os desfiles realizados em áreas externas poderão ter até 50 pessoas. O anúncio foi feito pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo, na última terça-feira. E, apesar de ninguém saber ao certo como tudo isso vai se desenrolar, já é esperada uma semana completamente diferente do que uma New York Fashion Week tradicional costuma apresentar. Explicamos: o line-up oficial liberado para a imprensa não conta com nomes muito esperados, como Marc Jacobs, Ralph Lauren, Michael Kors e Pyer Moss. Oscar de la Renta, Telfar, Brandon Maxwell, The Row e Vaquera também não estão lá. Isso só para citar algumas ausências. Dos mais conhecidos estão Adeam, Christian Siriano, Jason Wu e Proenza Schouler, que apesar de estar no calendário já avisou que participará apenas com um talk. No twitter, a jornalista do The New York Times, Vanessa Friedman escreveu. “Não acredito que isso signifique que a semana de moda de Nova York tenha acabado, mas não há dúvidas de que ela está em transição e que muito provavelmente mudará para sempre.”

E a nossa dica de hoje não vem da redação. Ela vem de um ouvinte do Pivô, também Gabriel, que entrou em contato com a gente pra sugerir o álbum visual da Daphne Guiness. A Daphne, pra quem não conhece é uma designer inglesa, uma figurinha carimbada das semanas de moda, com o seu cabelo bicolor à là Cruella Devil, com uma coleção invejável de Alexander McQueen e que agora se aventura também pela música. Conta pra gente, Gabriel Fusari!

“Meu nome é Gabriel Green Fusari e a minha sugestão de álbum é o Revelations da estilista e filantropa Daphne Guinness. Ele é um álbum visual baseado de maneira humorada e glamourosa do livro Apocalipse da Bíblia. Daphne trouxe o seu som com pegada Rocky Horror Show e Studio 54 em três videoclipes onde ela usa looks da Gucci e de sua amiga pessoal Iris van Herpen. Os clipes foram dirigidos por David Lachapelle que também é seu amigo de longa data e já fez alguns trabalhos. Se você se interessou eu recomendo a minha faixa favorita que é Deviant Disco.”

              E se você, assim como o Gabriel Fusari, quiser sugerir, perguntar, conversar com a gente… Enfim, participar do nosso próximo episódio do Pivô, basta entrar em contato por uma das redes sociais da ELLE Brasil ou pelo nosso grupo do Facebook, o ELLE, O Grupo.

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