Chanel, verão 2024 alta-costura
Retomando a tradicional conexão da Maison com a dança, Virginie Viard apresenta coleção de verão 2024 de alta-costura da Chanel inspirada no balé.
A Chanel desfilou a sua coleção de verão 2024 de alta-costura na manhã desta terça-feira, 23.01, no Grand Palais Éphémère.
Intitulada de “The Button”, ou “O Botão” em português, a apresentação lembra que o aviamento, elemento meramente funcional para tantas marcas, ganhou status de joia na Chanel — muitas vezes carregado de pedrarias ou, na versão mais conhecida, com o tradicional C duplo da casa. Este último, em formato agigantado e suspenso no teto, decorava a locação.
Chanel, verão 2024 de alta-costura. Divulgação
A atriz estadunidense Margaret Qualley, embaixadora da marca, foi a responsável por abrir o desfile marcado por uma sensação de delicadeza, fluidez e frescor. O motivo da leveza foi a inspiração no balé, como afirmou a própria diretora criativa, Virginie Viard.
Por isso, a preferência por tons de branco e rosa pastel, além de bodies e vários tipos de rendas, babados e pregas. Vale lembrar que a dança é um tema bastante relevante para a marca, que já financiou espetáculos e desenhou figurinos de peças históricas.
Chanel, verão 2024 de alta-costura. Divulgação
Conjuntinhos, macacões e vestidos curtos foram acompanhados por saias de tule que, em volume, criavam mais movimento, e na versão sequinha, descendo reta, destacava-se pela sobreposição com transparência. Este mesmo efeito também aconteceu com calças cigarette, igualmente de tule, e usadas por cima de uma meia-calça branca.
Chanel, verão 2024 de alta-costura. Divulgação
Chanel, verão 2024 de alta-costura. Divulgação
Aliás, a meia-calça branca, opaca e quase perolada, foi praticamente o marcador comum da coleção. Ela faz parte da série de acessórios que não é mero detalhe, mas importantíssimos, como os laços na cabeça, as flores em bordados e os frufrus aplicados nas mangas e golas.
Chanel, verão 2024 de alta-costura. Divulgação
Elementos de ultra feminilidade, muito em voga atualmente, ficaram interessantes pelas lentes da Chanel. Eles foram associados a um quê de fantasia, liberdade e ao espírito atrevido, e quase impetuoso da mulher projetada pela marca. A imagem está mais visível na parte final da coleção, quando a reunião de tecidos e texturas é ligeiramente mais provocativa.
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