6 filmes para ver na 32ª edição do MixBrasil

Começou nesta quarta-feira (13.11), a 32ª edição do MixBrasil, maior evento cultural LGBTQIAP+ da América Latina. O festival de cinema acontece de forma gratuita até o dia 24 de novembro, em São Paulo, celebrando a diversidade com o tema “É na luz que a gente se encontra”.  

Este ano, o cineasta canadense Bruce LaBruce recebe o prêmio Ícone Mix e ganha exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS). Outra presença é a de Franck Finance-Madureira, diretor da Queer Palm, prêmio cinematográfico que elege o melhor filme LGBTQIAP+ do Festival de Cannes.

Entre mais de 90 filmes, de 32 países e de 12 estados brasileiros, além de experiências imersivas em realidade virtual na programação, ELLE destaca seis títulos para você conferir:

O intruso (2024), de Bruce LaBruce

Exibido no Festival de Berlim, o mais recente longa dirigido pelo canadense faz sua estreia em São Paulo no festival. Na trama, um refugiado é encontrado nu (e vivo) dentro de uma mala na margem do rio Tâmisa, na Inglaterra. Depois de ser convidado para morar com uma família de classe alta, ele começa a seduzir e se envolver com cada um dos membros do clã, colocando suas perspectivas sobre vida, sexo e sociedade.

Exibição: 15 de novembro, no CineSesc, e 16, no MIS.

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Avenida Beira-Mar (2024), de Maju de Paiva e Bernardo Florim

Grande vencedor do 26° Festival do Rio, o filme acompanha Rebeca, uma garota de 13 anos que acaba de se mudar para Niterói, no Rio de Janeiro, quando conhece Mika, uma menina trans. Elas desenvolvem uma forte amizade ao mesmo tempo em que tentam romper preconceitos. O elenco inclui as atrizes Andréa Beltrão e Isabel Teixeira.

Exibição: 13 de novembro, no CineSesc, e 16 e 19, no Instituto Moreira Salles.

Tudo vai ficar bem (2024), de Ray Yeung

Em Hong Kong, Angie e Pat são um casal de mulheres que vivem juntas há mais de quatro décadas. Mas após a morte inesperada de Pat, Angie precisa enfrentar o preconceito e a ganância da família da ex-esposa para conseguir manter sua casa e tudo o que elas construíram juntas. O longa foi eleito melhor ficção no Teddy, premiação do Festival de Berlim voltada à temática LGBTQIAP+.

Exibição: 15 e 20 de novembro, no CineSesc.

Baby (2024), de Marcelo Caetano

O segundo longa do diretor, que já assinou Corpo elétrico (2017), foi exibido em Cannes e passou pelos festivais do Rio e de São Paulo. Na trama, pós ser liberado de um centro de detenção, o jovem Wellington (João Pedro Mariano, melhor ator no Festival do Rio) passa a vagar sem destino pela capital paulista. Enquanto tenta descobrir o paradeiro de sua família, ele conhece um garoto de programa chamado Ronaldo (Ricardo Teodoro, premiado em Cannes), com quem começa a morar e ter uma relação amorosa pontuada por conflitos e descobertas.

Exibição: 17 de novembro, no Instituto Moreira Salles, e 19, no CineSesc.

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A herança (2024), de João Cândido Zacharias

Protagonizado por Diego Montez e Yohan Levy, o terror nacional narra os acontecimentos sobrenaturais depois que um jovem descobre ter herdado uma antiga casa de campo da avó que ele nunca conheceu. Seu namorado, no entanto, logo começa a perceber que o lugar está atormentado por alguma força maligna. “O filme é uma conjunção de coisas que fizeram eu me apaixonar pelo audiovisual – dos filmes de terror às novelas. É também um filme muito pessoal, já que lida com questões familiares e os traumas de infância que ajudam a construir os adultos que nos tornamos”, afirma o diretor.

Exibição: 15 de novembro, no MIS, e 23, no Instituto Moreira Salles.

Uma breve história da imprensa LBGT+ no Brasil (2024), de Lufe Steffen

O documentário traça uma linha cronológica dos veículos de imprensa nacional que tratam do universo queer, desde a década de 1960 até os dias de hoje, com depoimentos do escritor João Silvério Trevisan, do jornalista Celso Curi e da atriz e comediante Nany People.

Exibição: 14 de novembro, no CineSesc, e 24, no Instituto Moreira Salles.

Festival MixBrasil: até 24 de novembro. Maiores informações aqui.

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