As 10 melhores séries da Apple TV+
Ruptura, O estúdio, The Morning Show e outras boas produções da plataforma que talvez você não conheça.
A Apple TV+ pode não ser o streaming mais popular, mas reúne uma ótima lista de séries. Não é por acaso que a plataforma disputa 81 Emmys no dia 14 de setembro, com 27 indicações para Ruptura e 23 para O estúdio. Falando a real, Disclaimer, Mal de família e Pachinko também concorrem. Isso sem falar em produções como Ted Lasso, Central Park, Os Bucaneiros, Dickinson que não concorrem à premiação neste ano, mas valem o play.
A seguir, as 10 melhores séries da Apple TV+:
The morning show (2019-)
Quem gosta de intriga em ambiente de trabalho não pode perder The morning show, protagonizada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon e uma das melhores séries do Apple TV+. Jennifer interpreta Alex Levy, estrela do jornalismo, e Reese é Bradley, que começa a primeira temporada como uma repórter em ascensão recém-chegada ao programa matinal da emissora fictícia UBA, apresentado pela primeira. O chefe de ambas é Cory Ellison (Billy Crudup, que ganhou dois Emmys pelo papel). Greta Lee entrou na segunda temporada da série criada por Jay Carson e Kerry Ehrin, e Jon Hamm, na terceira. A quarta estreia em setembro, com a adição de Marion Cotillard e Jeremy Irons ao elenco.
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Ruptura (2022-)
Ruptura não poderia faltar nesta lista. Criada por Dan Erickson e com a maior parte dos episódios dirigida por Ben Stiller, trata de identidade, memória, alienação e os abusos do trabalho em grandes corporações e é visualmente deslumbrante. Mark (Adam Scott) lidera uma equipe de funcionários de um escritório que tiveram suas memórias divididas cirurgicamente entre trabalho e vida pessoal. Quando eles estão na empresa, não se lembram de nada de suas casas, e vice-versa. Mas logo eles começam a investigar o que está por trás de seus empregos. A série está na segunda temporada.
Pachinko (2022-)
Baseada no romance de Min Jin Lee, considerado um dos melhores do século segundo o jornal The New York Times, Pachinko é uma versão mais refinada da maioria dos k-dramas – e igualmente emocionante. Criada por Soo Hugh, segue quatro gerações de uma família. A protagonista é Sunja (as excelentes Kim Min-ha na juventude e Youn Yuh-jung na velhice), que, durante a ocupação japonesa da Coreia do Sul, nos anos 1930, muda-se para o Japão com o novo marido, depois de um romance com o empresário Koh Hansu (o astro Lee Min-ho). No país, Sunja vai enfrentar desafios e preconceito. Por enquanto, a série tem duas temporadas.
Iluminadas (2022)
Nesta minissérie, Elisabeth Moss interpreta Kirby Mazrachi, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato no passado. Anos mais tarde, Kirby continua traumatizada e segue à procura do culpado. Ela vê a chance de desvendar o crime após o assassinato de uma mulher, juntando-se ao jornalista Dan Velazquez (Wagner Moura) para investigar o assunto. Iluminadas usa elementos de ficção científica para mostrar a realidade fraturada de alguém que sofre violência. A série não é a única produção do brasileiro no Apple TV+. Wagner também está na minissérie Ladrões de drogas (2025), no papel de Manny, um criminoso que, junto com seu amigo Ray (Brian Tyree Henry, indicado ao Emmy), finge ser agente do combate ao tráfico para roubar uma casa.
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Mal de família (2022-)
Com duas temporadas até agora, Mal de família é uma hilária comédia sombria criada por Sharon Horgan, Dave Finkel e Brett Baier sobre o amor entre cinco irmãs. As irlandesas Eva (Sharon), Grace (Anne-Marie Duff), Ursula (Eva Birthistle), Bibi (Sarah Greene) e Becka (Eve Hewson) brigam muito, mas também se amam demais. Quando John (Claes Bang), o odiável e controlador marido de Grace, morre, elas precisam se unir mais do que nunca e se proteger. Sharon disputa o Emmy de melhor atriz em série dramática pela segunda temporada.
Uma questão de química (2023)
Nessa deliciosa minissérie, baseada no romance de Bonnie Garmus, Brie Larson, ganhadora do Oscar por O quarto de Jack (2015), interpreta Elizabeth Tott. Ela é uma cientista que, nos anos 1950, deixou de lado muitos de seus sonhos. Quando Elizabeth é demitida do emprego em um laboratório, torna-se apresentadora de um programa de culinária. Mas suas aulas são muito mais do que ensinamentos de receitas, transformando-se em lições de feminismo e autoafirmação.
Falando a real (2023-)
Dos mesmos criadores de Ted Lasso, Falando a real é daquelas séries em que as lágrimas misturam-se ao riso. Jimmy (Jason Segel, que concorre ao Emmy pela segunda temporada) é um psicoterapeuta lidando com o luto pela perda de sua mulher. Ele decide tentar métodos diferentes com seus pacientes, passando por cima da ética, para desespero do dono da clínica onde trabalha, Paul (Harrison Ford, que disputa o Emmy pela primeira vez). Jimmy não é o único com dificuldades: sua filha, a adolescente Alice (Lukita Maxwell), está sofrendo sem a mãe e com a instabilidade do pai, e Gaby (Jessica Williams, também indicada), sua colega terapeuta, sente falta da melhor amiga.
The New Look (2024)
A criação do New Look, celebrando a volta da feminilidade depois da Segunda Guerra Mundial, foi uma das grandes revoluções da moda. The New Look, minissérie criada por Todd A. Kessler, conta justamente essa história. A produção mostra a ascensão de Christian Dior (Ben Mendelsohn) durante o conflito, contrapondo a sua trajetória como estilista e irmão de uma integrante da Resistência, que sumiu durante o conflito, à de Coco Chanel (a ótima Juliette Binoche), que se valeu de suas amizades com os invasores nazistas em Paris. O figurino concorreu ao Emmy.
Disclaimer (2024)
A união da atriz Cate Blanchett, que concorre ao Emmy pelo papel, com o diretor Alfonso Cuarón (ganhador de quatro Oscars por Gravidade, de 2014, e Roma, de 2019) para a minissérie Disclaimer gerou muita expectativa. Acabou dividindo opiniões e produzindo muitas discussões. Baseada no romance de Renée Knight, é um thriller psicológico com pinceladas de erotismo sobre a documentarista Catherine, que descobre ser personagem de um livro contando um fato de seu passado que ela sempre manteve em segredo. Nada é o que parece na minissérie, e é preciso assistir até o fim para que faça sentido.
O estúdio (2025)
Criada por Evan Goldberg, Alex Gregory e Peter Huyck, a comédia que estreou neste ano traz Seth Rogen no papel do chefe de um estúdio clássico de Hollywood às voltas com os desafios de equilibrar os filmes que dão dinheiro com obras de arte. Além do elenco fixo, a série diverte com uma série de convidados, como Charlize Theron, Adam Scott, Zac Efron e Martin Scorsese, que inclusive concorre pela primeira vez ao Emmy de atuação. É como se fosse um convite para visitar os bastidores de Hollywood.
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