As melhores séries de 2025

O time da ELLE conta o que maratonou neste ano.


melhores séries de 2025



Entre estreias e novas temporadas de produções já conhecidas, confira as melhores séries de 2025, segundo o time da ELLE:

ESTREIAS

Máscaras de oxigênio não cairão automaticamente (HBO Max)

“Baseada em uma história real, a minissérie traz um grupo de comissários de bordo que contrabandeia AZT, um remédio que era proibido no Brasil e salvava vidas de pessoas com AIDS nos anos 1980. É tudo lindo: os diálogos, a fotografia, o desenrolar da trama… Johnny Massaro e Ícaro Silva estão deslumbrantes. Apesar de triste (atenção: spoiler!), é bonito ver uma historia que trata do tema sem que todos os protagonistas morram.”
Giuliana Mesquita, editora assistente de moda

Ângela Diniz: Assassinada e condenada (HBO Max)

Não dá para piscar assistindo a Ângela Diniz: Assassinada e condenada. A história é revoltante, asquerosa, ainda mais ao nos darmos conta do quão atual ainda é. Marjorie Estiano, que interpreta Ângela, brilha em cada cena, nos levando da luz à sombra. E a fotografia é um desbunde.”
Lelê Santhana, repórter da ELLE

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Pluribus (Apple TV+)

“Basta dar play no primeiro episódio para entender por que a série, que estreou apenas em novembro, já figura em quase todas as listas de melhores do ano. Impulsionada pelo peso do nome de Vince Gilligan, criador de Breaking bad (2008–2013) e Better call saul (2015–2022), Pluribus aposta em uma narrativa visual com diálogos que não entregam muito. Com uma sinopse propositalmente vaga, a ficção científica brinca com a ideia de um mundo em que todos são felizes graças a um vírus alienígena – exceto a protagonista, interpretada por Rhea Seehorn, e outras 11 pessoas. Naturalmente, ela passa a desconfiar de tudo e de todos e vai em busca de respostas.”
Gustavo Balducci, editor de arte da ELLE

Dept. Q (Netflix)

Dept Q. foi uma das séries que mais me prendeu neste ano. Ela apresenta casos criminais antigos e não solucionados. A ambientação da produção britânica e as escolhas cromáticas te fazem mergulhar ainda mais na narrativa e nos personagens, muito bem construídos e interpretados. É o tipo de série que você assiste a ‘só mais um episódio’ e, quando vê, já maratonou a temporada toda.”
Giovanna Cardinale, analista de marketing da ELLE

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NOVAS TEMPORADAS

Ruptura, segunda temporada (Apple TV+)

“Na segunda temporada da série, o universo criado pelo roteirista Dan Erickson sob a direção de Ben Stiller ganha ainda mais vida ao se aprofundar nos mistérios distópicos da Lumon e de seus empregados com memórias divididas entre sua vida pessoal e profissional. Não à toa, Ruptura conquistou duas estatuetas importantes no Emmy Awards 2025 entre as séries dramáticas: melhor atriz para Britt Lower, que dá vida à relutante Helly R., e melhor ator coadjuvante para Tramell Tillman, que vive o calculista Milchick. Primeiro ator negro a vencer a categoria desde a criação do Emmy, em 1949, o prêmio dele lembra a falta de diversidade no evento. A produção também é uma forte candidata na 83ª edição do Globo de Ouro, com quatro indicações
, incluindo melhor série dramática.”
Sarah Brito, colaboradora da ELLE

Andor, segunda temporada (Disney+)

“Cultura pop raramente é levada a sério, mesmo nos casos (raros, é verdade) em que deveria. Andor, uma série do universo Star wars disponível no Disney+, merece estar em todas as listas de melhores do ano, mas isso não tem acontecido. Em sua segunda e última temporada, ela reúne tudo o que se espera de uma boa série: uma trama bem desenvolvida, dosando o drama, o suspense e a ação, personagens complexos – inclusive os femininos –, ótimas interpretações e um visual bem-cuidado, o que nem sempre acontece na televisão. Os figurinos, por si só, são uma atração, com os servidores do Império vestindo roupas minimalistas, de corte impecável, porém rígido, sempre sem cor, em referência clara ao nazismo. Como em toda a saga Star wars, Andor trata da rebelião contra o Império, o regime fascista que domina a galáxia. Aqui, o espectador vê como um sistema opressor vai se espalhando e dominando todas as esferas da vida, afetando a todos, inclusive as pessoas comuns, pobres, que não atendem por Princesa Leia nem Luke Skywalker. Muitas vezes, elas são forçadas a aderir à resistência depois de sofrerem injustiças e violências inimagináveis. Esse tema nunca saiu de moda. O primeiro Star wars, afinal, é de 1977. Mas obviamente a relevância de discuti-lo continua grande, talvez mais do que nunca.”
Mariane Morisawa, colaboradora da ELLE

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