Maria Antonieta é tema de mostra em Londres
Exposição no V&A aponta como a estética que marcou uma era ecoa até hoje.
Mais de 200 anos se passaram desde que Maria Antonieta foi levada à guilhotina durante a Revolução Francesa, mas ela segue exercendo fascínio. A jovem austríaca se cobria de roupas e joias, inclusive bordadas nas vestes, enquanto encomendava reformas suntuosas em ambientes do Palácio de Versalhes. A gastança, sem igual, enfureceu os jacobinos. E o resto é história.
Uma boa amostra do poder de influência da rainha mais fashionista de todos os tempos está em exibição no museu Victoria & Albert South Kensington, em Londres. Em cartaz até março de 2026, Marie Antoinette style reúne 250 itens pessoais, como frascos de perfume, joias e móveis, alguns deles nunca antes expostos fora de Versalhes.
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Vestido de casamento da duquesa Hedvig Elisabeth Charlotta, uma das peças históricas da mostra Foto: Göran Schmidt Livrustkammaren, SHM (CC BY 4.0)
Também estão em exibição peças históricas, entre elas, o vestido de casamento da duquesa Hedvig Elisabeth Charlotta, que mais tarde seria rainha consorte da Suécia, e itens de grifes como Vivienne Westwood, Moschino e Dior, além de parte do figurino do filme Maria Antonieta (2006), de Sofia Coppola – incluindo os sapatos costurados à mão por Manolo Blahnik, fã da rainha desde criança.
O objetivo da exposição é mostrar como a estética que marcou uma era ecoa até hoje não só na moda, mas nas artes visuais em geral. Desde os tecidos usados na decoração até os jardins do palácio, ela se envolvia pessoalmente com cada escolha.
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Cena de Maria Antonieta (2006), filme de Sofia Coppola Foto: I want candy LLC. E Zoetrope Corp
O catálogo da exposição é uma atração extra, com textos excelentes, como os assinados pela curadora Sarah Grant, que relaciona os modismos da rainha com eventos contemporâneos, como o cachorrinho que Paris Hilton costumava levar no colo por toda parte. “A rara combinação de glamour, espetáculo e tragédia que ela personifica continua tão arrebatadora hoje quanto foi no século 18”, escreve Sarah. Não estranhe se, assim como aconteceu na época do lançamento do longa, uma maria-antonieta-core reacender sua paixão por macarons.
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