Paris Fashion Week: Chloé, verão 2025
Em sua segunda coleção para Chloé, a diretora de criação Chemena Kamali expande o vocabulário boho da maison.
Pode chamar de karma, sorte, acaso ou coincidência. Fato é que a Chloé tem um histórico de lançar e promover carreiras de estilistas — em especial mulheres, com exceção de Karl Lagerfeld. Foi durante suas passagens pela marca que Stella McCartney e Phoebe Philo, por exemplo, tiveram suas trajetórias catapultadas ao sucesso.
Com Chemena Kamali não é diferente. A estilista alemã ganhou status de autoridade com apenas uma coleção na direção criativa da casa. Após sua estreia na temporada anterior, a de inverno 2024, ela se tornou a grande promotora do retorno do boho neste ano. No recém-lançado Volume 17 da ELLE impressa, a repórter Lelê Santhana explica por quê.
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
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Sobre o verão 2025, Chemena escreveu: “A Chloé não é um momento passageiro, é um estado de espírito eterno, guiado pelo instinto e otimismo. O que importa para mim é o sentimento e a intuição que guiam essa maneira tão pessoal, íntima e sensual de se vestir.” E, de fato, é isso mesmo.
Agora, nem foi preciso usar cintos com o nome da marca para que suas criações fossem reconhecidas de imediato. As blusas românticas de renda, os vestidos longos e transparentes, e algumas das melhores calças de cintura alta da temporada são essencialmente Chloé. E nenhuma fashionista pensaria duas vezes antes de palpitar.
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
Chloé, verão 2025 Foto: Getty Images
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Como aconteceu com Stella e Phoebe, parte do sucesso de Chemena se explica menos pela estética e mais pela afinidade. A criadora possui uma habilidade bastante rara nos dias de hoje: capturar o que parece autêntico para a vida, os sonhos e fantasias das mulheres. Segundo elas mesmas, é importante frisar.
Para expandir esse vocabulário boêmio feminino, algumas novidades entram em cena, como elementos de lingerie (os vestidos-camisola têm tudo para se tornarem hits), blusas e jaquetas com mangas e ombros volumosos, vestidos balonê (uma interpretação de um modelo dos anos 1950 de Gaby Aghion, fundadora da maison), e estampas florais diretamente dos arquivos da marca dos anos 1970.
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