SPFW N57: Weider Silveiro
Olhando para sua coleção de TCC, Weider Silveiro reinterpreta ornamentos africanos em desfile na SPFW N57.
O ano era 2004 e Weider Silveiro estava se formando na Universidade Federal do Ceará. Seu TCC era baseado em ornamentos africanos. De lá para cá, ao longo de 20 anos, sua marca homônima, no entanto, bebeu de inspirações mais globais, principalmente do streetwear. Em continuidade ao trabalho de resgate e celebração de suas origens, apresentados nas últimas temporadas, o estilista decidiu unir as duas frentes na coleção desfilada na manhã de sexta-feira (12.04), na SPFW N57.
Weider Silveiro, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia
Weider Silveiro, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia
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Os drapeados que marcam sua trajetória aparecem em vestidos justos e longos fluídos, em tops com enchimentos no decote e em blusas assimétricas. Os trabalhos manuais que vêm interessando Weider nas últimas estações, como o crochê, o tererê e o bordado de contas, aparecem aqui maximizados e aplicados em conjuntinhos, micro sutiãs e saias midi.
Weider Silveiro, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Marcelo Soubhia
A estampa digital de Cariátide, a Vênus Grega esculpida, ganha escarificações – técnica estilo tatuagem que cria cicatrizes na pele – e decora vestidos com tubos agigantados que representam os ornamentos africanos sobre os quais ele se debruça pela terceira vez. A trilha seguia o mesmo tema, com batuques que amarram bem a apresentação.
Weider Silveiro, SPFW N57. Foto: Agência Fotosite/Gabriel Cappelletti
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