Paris Fashion Week: Chanel, inverno 2025

Nesta terça-feira (11.03), a Chanel reuniu os seus convidados no Grand Palais, em Paris, desta vez com uma escultura em formato de fita negra de proporções agigantadas, que serpenteava pelo espaço – uma instalação do cenógrafo canadense Willo Perron.

Chanel, inverno 2025. Foto: Divulgação

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O primeiro look a cruzar a passarela é um vestido curto de tweed, com corte de blazer, que recebe uma sobreposição de tule levíssimo. Nele, e nos oito visuais que o seguem, o tecido diáfano adiciona uma camada à história. A solidez de um conjunto de jaqueta com calça é romantizada pelo material. Um vestido ganha mangas bufantes e um microshorts é equilibrado com a transparência, deixando a sensualidade mais discreta.

Em uma temporada ainda assinada pela equipe interna de estilistas da grife – o novo diretor criativo, Matthieu Blazy, anunciado em dezembro de 2024, deve assumir o cargo oficialmente apenas em setembro deste ano –, os clássicos são mantidos com uma demão extra de decoração. Nessa temporada, com a transparência do tule e também babados, rufos, laços, pérolas e flores.

Chanel, inverno 2025. Foto: Divulgação

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A fita enlaça a narrativa e cria momentos adocicados, quase infantis, como as meias de boneca. Em escolhas experimentais, ela vira estampa gráfica preta e branca e uma textura franjada no vestido que encerra o show. Todos esses elementos emprestam “um toque onírico”, como explicou a marca, em texto divulgado à imprensa.

Para além dos clássicos, a coleção tem itens urbanos, como o blusão em formato de hoodie, o casaco bomber que faz as vezes de um vestido e uma opção de tênis. Os acessórios, aliás, brincam com as proporções, com bolsas micro e máxi e colares longos de pérolas avantajadas. Por fim, o trompe l’oeil faz uma surpresa, enganando os olhos nos conjuntos de chiffon com efeito de jeans.

Chanel, inverno 2025. Foto: Divulgação

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Assim como outras casas nesta temporada, a Chanel revisita principalmente os anos 1980. Da década, resgata as cores vibrantes no blusão e nos vestidos estampados, a presença do veludo cotelê em um conjunto e a série de itens vinílicos. São clássicos reinventados, um aquecimento até Matthieu chegar.