Os melhores discos de 2024

O time da ELLE conta o que ouviu sem parar neste ano.


Os melhores discos de 2024, segundo a equipe da ELLE



O ano não foi feito só de Charli XCX e seu fenômeno Brat. Além de álbuns já bem consagrados como “Cowboy Carter”, de Beyoncé, a redação da ELLE conta o que ouviu em alta rotação e elege os melhores discos de 2024:

Billie Eilish – Hit me hard and soft
Billie Eilish é pop e não precisa de indicação, mas Hit me hard and soft é mais uma oportunidade para conhecer o trabalho dessa superartista de 22 anos. Por aqui, ficaram no repeat também In waves, de Jamie xx, e God said no, de Omar Apollo.”
Gabriel Monteiro, editor de reportagem de moda

Ca7riel e Paco Amoroso – Baño Maria 
O duo argentino, formado pelos amigos Catriel Guerreiro e Ulises Guerriero, viralizou nas redes com uma performance no programa Tiny desk, da NPR, mas o som vai além da trend. Numa vibe experimental que passa pelo hip-hop, pop e eletrônico, o álbum de estreia da dupla é perfeito para embalar as playlists de verão.”
Chantal Sordi, editora de consumo

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Chappell Roan – The rise and fall of a midwest princess
“Só se fala em Chappell Roan – e não é à toa. As músicas do álbum de estreia da estadunidense são, ao mesmo tempo, sensíveis e divertidas: dá para dançar em festas, chorar no banho e cantar alto no carro.”
Bárbara Rossi, repórter de beleza 

Charli XCX – BRAT
Não tem jeito, BRAT foi o álbum do ano. A música de Charli XCX fez eu me reconectar com meu lado amante de pop que tinha se perdido nos últimos tempos. Ela ainda entregou um toque clubber que é muito bem-vindo em um mundo cheio de pop genérico.”
Giuliana Mesquita, editora assistente do site e redes sociais

Melly – Amaríssima
“Suas influências bem baianas, como o samba-reggae, ijexá e o pagode, me acompanharam em muitas manhãs. Além desse disco, amei Hit me hard and soft, da Billie Eilish. Da dançante ‘Lunch’ à sincera ‘L’amour de ma vie’, cada faixa do disco é hipnotizante.”
Lelê Santhana, repórter do site e redes sociais

Liniker – Caju
“Passei boa parte do segundo semestre ouvindo Caju, me apaixonando pelo álbum. Lançado em agosto, ele é poético (“Veludo marrom”, “Ao teu lado”), dá vontade de dançar (“Negona dos olhos terríveis”), de rir, de chorar, dá saudade e esperança ao mesmo tempo. É uma coletânea de diferentes gêneros musicais, com participações especiais, que, não à toa, em 24 horas de lançamento teve mais de 6 milhões de plays no Spotify e já ganhou vários prêmios.”
Renata Piza, redatora-chefe

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RM – Right place, wrong person
Enquanto cumpre o alistamento militar obrigatório na Coreia do Sul, RM (integrante do BTS) lançou seu segundo disco solo. Ao longo de 11 faixas, o cantor vai do jazz ao hip-hop, refletindo sobre sua jornada pessoal dentro e fora do grupo de k-pop mais famoso do mundo. O projeto também rendeu um documentário homônimo, que mostra os bastidores da produção e estreou mundialmente nos cinemas neste mês de dezembro depois de ser exibido no Festival de Busan (Coreia do Sul). ‘Tentei ver até que ponto poderia ser verdadeiramente honesto comigo mesmo’, disse o cantor no trailer do filme.
Gustavo Balducci, editor de arte do site e da ELLE View

Little Simz – Drop 7
“Além de Bruno Berle e o seu No reino dos afetos 2, ouvi muito esse EP da inglesa de ascendência nigeriana. Como o nome indica, o trabalho é o sétimo da série Drop da rapper. Ela te coloca para dançar com ‘Mood swings’ e ‘S.O.S’, flerta com o funk brasileiro, arranha um português e faz menções a São Paulo em ‘Fever’ (Simz se apresentou na cidade com o Gorillaz em 2018 e voltou um ano depois para um show solo) e termina com a doce ‘Far away’, sobre um amor desencontrado. Breve e intenso.”
Bruna Bittencourt, editora de cultura



Tyler, The Creator – Chromakopia
“Ele fez valer a espera de três anos por um trabalho inédito com Chromakopia, lançado em outubro. Todas as faixas foram escritas, arranjadas e produzidas por Tyler. Em instrumentais elegantes, rima sobre temas como saúde mental e a superficialidade da fama, em meio a conselhos da mãe. Aos 33 anos de idade, enquanto traz à tona reflexões profundas e pessoais sobre a realidade que o rodeia, mostra que continua sendo o rapper a ser mirado quando o assunto é autenticidade e criatividade. Destaque para ‘St. Chroma’, que abre o disco, com participação de Daniel Caesar, e ‘Hey Jane’.
Marina Santa Clara, colaboradora da ELLE



Bônus: o
s singles do novo álbum de FKA Twigs, Eusexua
O álbum completo, Eusexua, só chega ano que vem, mas os três singles que já estão disponíveis são bons indicativos de que FKA Twigs não vai decepcionar. Em ‘Perfect stranger’, a mais comercial do trio de faixas liberadas, a cantora já se mostra na crista do que há de mais atual e interessante no pop contemporâneo. Em ‘Drums of death’, o beat é, ao mesmo tempo, envolvente e desafiador. Bizarro! E a música que dá nome ao disco que vem aí é uma odisseia que caminha tanto pelo experimentalismo da última quanto pela veia contagiante da primeira.”
Pedro Camargo, editor de beleza

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