Os melhores discos de 2025

Da MPB ao pop, os ábuns que o time da ELLE ouviu no repeat.


melhores discos de 2025



Logo em janeiro, Bad Bunny abriu o ano com o ótimo Debí tirar más fotos. Depois vieram Lady Gaga, João Gomes muito bem acompanhado, Rosalía… Não faltou boa música. Confira os melhores discos de 2025, segundo a equipe da ELLE:



Lux, de Rosalía

“Escutei no repeat Lux, o novo disco de Rosalía. De repente, ela surgiu com esse álbum que passa por vários estilos diferentes, o que não é muito esperado de uma cantora pop, ainda mais depois do que ela mostrou com Motomami (2022). Rosalía é ousada, se arrisca. Tem uma paixão pela música, antes de uma paixão pelo sucesso. Um disco como Lux poderia até causar um estranhamento – como deve ter causado. Mas é exatamente aí que ela me pegou e que me fez ficar interessada nele. Não à toa, minha faixa favorita é “Berghain”, que une orquestra com elementos da música sacra, com participação de Björk e Yves Tumor.”
Susana Barbosa, diretora editorial da ELLE


Debí tirar más fotos, de Bad Bunny

“Fui uma das tantas pessoas que ficaram viciadas no álbum novo do Bad Bunny.
Debí tirar más fotos me deixou com vontade de visitar Porto Rico, que ele apresenta tão bem nas músicas, com muita salsa. Benito chamou atenção para a história da ilha caribenha e sua relação com os EUA, do qual é um território, além de discutir identidade e gentrificação. Também fui um dos muitos fãs que ficou na fila virtual para comprar ingressos para os dois de shows que ele faz em fevereiro em São Paulo. Não perco por nada.”
Gabriella Magalhães, gerente de projetos da ELLE

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Through the wall, de Rochelle Jordan

“Estava precisando me atualizar na música, dando uma olhada no Pitchfork, quando encontrei esse disco. Achei a capa chiquérrima, meio glam. Inglesa radicada no Canadá, Rochelle faz um house muito gostoso, muito novo. É uma porradaria. Ela é muito fresh. Toda vez que preciso de uma música para jogar a energia lá em cima, não de um jeito besta, mas de um jeito novo, legal e que te desafia, escuto esse álbum – o terceiro dela. Mostrei para todos os meus amigos.”
Pedro Camargo, editor de beleza da ELLE



Dominguinho
, de João Gomes, Mestrinho e Jota.pê

Dominguinho foi o álbum que mais ouvi neste ano. É moderno, cheio de camadas, flerta com sonoridades contemporâneas, mas não se perde do forró raiz em momento algum. É difícil não se deixar contagiar, especialmente ao som de ‘Arriadin por tu’ e do medley ‘Mete um block nele/ Ela tem’.”
Lelê Santhana, repórter da ELLE

Mayhem, de Lady Gaga

“Como uma little monster desde The fame (2008), amei muito que a Gaga voltou às raízes dark dela em Mayhem. “Abracadabra” é a música do ano, simplesmente pop perfection. Ouvir esse álbum ao vivo (e ver a montagem criada para este espetáculo), em Copacabana, ao lado 2 milhões de pessoas cantando com todas as forças foi um dos momentos mais especiais do ano.”
Giuliana Mesquita, editora assistente de moda da ELLE

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Verano saudade, de Judeline

“Um dos meus favoritos do ano saiu nos 45 minutos do segundo tempo – e, na verdade, é um EP. Lançado em 12 de dezembro, Verano saudade, da Judeline, consiste em cinco músicas que dão continuação ao trabalho pop experimental da espanhola, conhecida por explorar diferentes gêneros. Desta vez, ela chega mais perto do Brasil e traz sonoridades típicas do país (do samba ao funk), uma aproximação testada anteriormente no single ‘Canijo’ (2023). A inspiração brasileira se desbobra também em nomes de faixas, como em “Com você”, e na participação da MC Morena na faixa ‘Tu et moi’. Vale o play!”
Chames Oliveira, repórter da ELLE

West end girl, de Lily Allen

“Depois de um hiato de sete anos sem lançar discos, ela está de volta com um álbum autobiográfico que aborda o fim de seu casamento com o ator David Harbour. As letras afiadas e o humor ácido, marcas registradas de toda a sua discografia, ganham contornos ainda mais íntimos, revelando uma Lily mais vulnerável. Tudo isso embalado por melodias envolventes que transitam por diferentes estilos musicais. Não deixe de ouvir ‘Pussy Palace’ e ‘Madeline’ – na minha opinião, as faixas mais impactantes (e controversas) do álbum.
Bárbara Rossi, editora assistente de beleza da ELLE

Fancy that, de PinkPantheress

“2025 foi um ano e tanto para Victoria Beverly Walker, nome por trás de PinkPantheress. Com um apelo nostálgico, que mistura batidas eletrônicas dos anos 1990 e 2000 e letras melancólicas, a cantora e compositora vem se firmando como uma das vozes mais interessantes do pop britânico. Seu segundo disco, Fancy that, ganhou força nas redes sociais com o single “Illegal” e recebeu duas indicações ao Grammy 2026: melhor gravação de dance pop e melhor álbum de dance/eletrônica. Um álbum de remixes, Fancy some more?, com parcerias com os brasileiros Anitta, Mochakk e DJ Caio Prince chegou na sequência. Ainda deu tempo de Victoria receber o título de doutora honorária pela Universidade de Kent por sua contribuição na música na era digital. “A partir de agora, é Dra. Pantheress”, escreveu ela no Instagram.
Gustavo Balducci, editor de arte da ELLE

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