Em “Meu nome é Gal”, Sophie Charlotte revive o início e a ascensão de Gal Costa
Atriz interpreta a cantora no filme que estreia nesta quinta (12.10), além de fazer uma participação em "O assassino", de David Fincher
Como interpretar um ídolo, uma diva, uma deusa? Sophie Charlotte sabe bem o que é isso. Em Meu nome é Gal, filme dirigido por Lô Politi e Dandara Ferreira que estreia nesta quinta-feira (12.10), ela teve o desafio de viver a cantora Gal Costa. “Foi uma experiência que me iluminou muito. Sempre fui muito fã dela”, disse a atriz em entrevista à ELLE. “Poder brincar de sintonizar numa frequência para contar a história dela, encontrá-la, ter uma troca… Porque a Gal, com toda a sua complexidade e sendo a diva que ela sempre será, também era muito simples na sua vida.”
O longa-metragem mostra a juventude da cantora, antes mesmo de ela ser Gal Costa. É quase uma história de origem. Maria da Graça chega ao Rio de Janeiro, vinda da Bahia, para reencontrar seus amigos Dedé Gadelha, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Era uma garota tímida que cantava “Chega de saudade” encurvada. Pouco a pouco, ela conquista sua voz, seu corpo e sua atitude política, refletida em suas escolhas mais do que nas palavras. E passou a fazer parte da maior geração de artistas que o Brasil já teve.
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Sophie Charlotte em cena do filme Stella Carvalho
Foi a própria cantora quem sugeriu o projeto para Dandara, que tinha feito o documentário O nome dela é Gal (2017). Com sua morte repentina, em novembro de 2022, Gal não chegou a assistir ao filme pronto. “Nosso desejo era presenteá-la. Mas acho que agora a gente começa a celebrá-la de outro jeito e finca cada vez mais as bandeiras que ela levou a vida toda, que ganham outros contornos de imortalidade. Que ela seja cada vez mais homenageada e reverenciada”, disse Sophie à ELLE.
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Sophie Charlotte em cena do filme Stella Carvalho
Meu nome é Gal não é o único filme de Sophie estreando neste mês. Ela também está em O assassino, de David Fincher, que chega aos cinemas no dia 26.10, antes de seu lançamento na Netflix. É uma participação pequena, da qual não convém falar demais para evitar spoilers. No longa, Michael Fassbender é um matador frio que se deixa levar pelos sentimentos. “Foi um sonho. Só acreditei porque voltei mais duas vezes para filmar essa minha participação, que é bastante pontual, mas foi muito rica. David Fincher é um gênio, é um gentleman, muito atento, preciso, e a equipe foi de um respeito, de uma educação… E de um afeto muito grande.”
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