NYFW: Calvin Klein, verão 2026

O desfile de verão 2026 da Calvin Klein aconteceu nesta sexta-feira (12.09), na galeria de arte Brant Foundation, em Nova York. É a segunda apresentação da italiana Veronica Leoni, como diretora criativa da etiqueta.

Calvin Klein, verão 2026. Foto: Divulgação

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A estreia foi em fevereiro, com o inverno 2025. Nele, ela propôs uma alfaiataria minimalista, alongada e séria – a estilista trabalhou com Jil Sander e Phoebe Philo, o que explica o seu viés. A ideia era criar em cima dos conceitos de essência, funcionalidade e versatilidade que fizeram a fama da grife estadunidense. Suas escolhas sóbrias, porém, fizeram a crítica questionar se ela conseguiria atualizar a sensualidade que consolidou o designer na cultura pop.

De volta ao verão 2026, em um texto entregue à imprensa, a nova coleção é descrita como “o senso de intimidade que encontra um gosto pela exposição, em que o corpo é revelado, canalizando poder e desejo com consciência”. Isso explica o visual de alcinha e minissaia, com as costas de fora e decote quadrado, que abre a apresentação. Ele é seguido por um vestido casaco com um pedaço do sutiã à mostra.

Calvin Klein, verão 2026. Foto: Divulgação

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O underwear, importante eixo da Calvin Klein, é repensado de diferentes maneiras. Há looks pijamas, com shorts de seda bem curtos, ceroula usada com blusa drapeada e casacos que lembram roupões ou que ganham efeito amassado, parecendo lençois do dia seguinte. Outros detalhes brincam com essa história mais para viralizar, como os óculos com o elástico da cueca dando a volta na cabeça e o vestido construído com essas mesmas faixas. Tais elementos fazem parte do interesse de Veronica em olhar para códigos do estilo estadunidense, como a camiseta branca, o look uniforme jeans e a camisa com bolsos duplos.

Calvin Klein, verão 2026. Foto: Divulgação

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Sua mão fica mais evidente na alfaiataria com ombros aumentados, calças retas, saias e bermudas até a altura dos joelhos. É um ponto de vista diferente sobre o que pode ser sexy – e num dos momentos menos sexuais dos últimos tempos. Afinal, sensualidade não é só corpo à mostra e fendas sem necessidades, é também conforto e autoconfiança.