A volta da SPFW (in loco)

A principal semana de moda brasileira voltou a ter desfiles presenciais e, neste episódio, a gente conta como foi a experiência além de um review das coleções.


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Quem acompanha a ELLE Brasil já está muito ligado que semana passada rolou a São Paulo Fashion Week. A maior semana de moda brasileira foi até ontem, domingo, dia 21, com eventos físicos e digitais.

E, claro, o ELLE News faz aquele giro nas principais apresentações. Lembrando sempre que os nossos episódios do podcast são fechados na sexta-feira, ou seja, a gente não conseguiu trazer para cá as marcas que se apresentaram no sábado e no domingo.

A cobertura completa você encontra em nosso site, bem como em nossas redes sociais, como o Instagram e o Twitter. Mas, por ora, aqui no podcast, a gente vai comentar os highlights dos primeiros quatro dias de evento. E, olha! Foi bastante coisa!

A SPFW começou oficialmente no dia 17 de novembro, lá no Ibirapuera. Mas, no dia 16, houve um desfile na Pinacoteca de São Paulo, que foi a estreia da marca de Pedro Andrade, a P. Andrade.

O estilista já é conhecido do evento, pois é fundador da Piet, uma etiqueta bastante amada entre os aficionados por streetwear, aqui no Brasil, há quase dez anos.

Agora, porém, Pedro Andrade assume uma nova empreitada, uma etiqueta mais focada em inovação tecnológica. E ele nã o está sozinho. Ao seu lado no processo criativo, está a sua companheira de vida, Paula Kim, que é também estilista, além de co-fundadora de outra marca, a Lapô.

A principal característica dessa neo grife é o uso de fibras biodegradáveis, além de elementos bio-based, que são recursos naturais renováveis, como o couro desenvolvido à base de cacto que a marca usou. Ele está nos sapatos que são uma versão daquele modelo Tabi, inspirado num calçado japonês e que tem uma divisão entre o dedão e os out ros dedos. Sim, a Martin Margiela o popularizou.

Nos looks, essa tecnologia toda aparece também nos forros dos blazers, selados e recortados a laser, além das jaquetas puffers feitas de fibras recicladas. A imagem, como você pode imaginar é um pouco sci-fi, futurista, mas existe também um toque poético e sensível que, dessa vez, veio principalmente das estampas de figuras folclóricas, assinadas pelo artista Walmor Corrêa.

Já no Pavilhão das Culturas Brasileiras, lá no Ibirapuera, onde o evento foi sediado, quem abriu a 52ª edição da SPFW foi o Projeto Cria Costura. Fruto da parceria entre a Prefeitura da capital paulista e o Instituto Nacional de Moda e Design, o In-Mod, essa iniciativa tenta potencializar o trabalho de mulheres da periferia de São Paulo, que estão em situação de vulnerabilidade social.

O piloto desse programa aconteceu na Cidade Tiradentes, um pólo vocacional de moda na zona leste. A experiência contou com a participação de 40 costureiras e elas desfilaram as suas criações autorais na passarela do evento.

Também no dia 17, quarta-feira, a Lilly Sarti, marca das irmãs Lilly e Renata Sarti, celebrou quinze anos de história. Esse foi um baita pretexto para a dupla recuperar clássicos da casa.

Por isso, rolou na passarela uma mistura de silhuetas triângulo, transparências, um visual levemente boêmio e bastante chique, além de alguns brilhos metálicos e tons terrosos. Foco também para a passarela que contou com vários rostinhos conhecidos, como o da atriz Mônica Martelli, da influenciadora Thai de Mello e da ex-modelo e hoje apresentadora, Isabella Fiorentino.

Já no dia 18, mas também em clima de festa, Walério Araújo, um dos personagens mais notáveis da noite paulistana, decidiu homenagear a cena em que ele cresceu e se fortaleceu. Para isso, ele recuperou a famosa coluna Noite Ilustrada, escrita por Erika Palomino, entre 1992 e 2005.

Durante esses anos, Erika, que hoje é colunista aqui da ELLE Brasil, retratou drag queens, DJs, performers e estilistas underground nas páginas do jornal Folha de S. Paulo, um dos maiores do país. E aí já viu né. Walério convocou um casting babadeiro para fazer jus. Pense em Geanine Marques, Johnny Luxo e as drags Halessia e Bianca DellaFancy. Nas roupas, claro, muitos brilhos, upcycling de looks Lanvin e Versace, além de algumas pitadas fetichistas, remontaram o clima de fervo que Erika Palomino levava à Folha.

João Pimenta, por sua vez, deu passos para trás na extravagância e decidiu satisfazer, nessa temporada, o cliente. O estilista apresentou peças mais comerciais, principalmente de alfaiataria, que ele chamou de um prêt-à-porter da casa. Foram embora alguns exageros, mas a identidade desse seu cliente, que é um homem ousado e curte experimentar roupas levemente andróginas, seguiu. De um jeitinho mais minimalista, mas seguiu.

O seu processo de criação partiu de clássicos eternizados do guarda-roupa, mas não só do masculino. E é por isso, que houve um desenvolvimento de modelagem em cima de peças como a saia godê e o vestido trapézio, por exemplo. A paleta, porém, já foi mais tradicional, formada por uma série de tons esmaecidos de cinzas, pretos e brancos, e, principalmente, vários tons terrosos.

Nesse mesmo dia, ogãs tocaram para Exu. Foi a segunda apresentação da Meninos Rei, marca dos irmãos Céu e Júnior Rocha. Sete anos atrás, quando eles lançaram a etiqueta, pediram justamente para o senhor das encruzilhadas uma ajudinha. Na última edição da São Paulo Fashion Week, quando estrearam na semana de moda, homenagearam mais uma vez a entidade. Agora, eles dão continuidade aos agradecimentos. E fazem isso com toda razão. O streetwear desses irmãos, que tem um olhar muito brasileiro, chama cada vez mais atenção e ganha adoradores. A moda urbana deles celebra a rua como um ponto de encontro, de troca e de formação cultural.

E o Ateliê Mão de Mãe também fez a sua segunda apresentação na São Paulo Fashion Week e a primeira na passarela física. A marca surgiu no início da pandemia, como uma forma de sustento para mulheres crocheteiras e buscando potencializar seus saberes, esses fazeres manuais. O crochê, claro, continua como o norte de todas as criações e é feito pelas mãos de 10 artesãs, com um resultado extremamente sofisticado.

Essas duas marcas fazem parte do Projeto Sankofa, que a gente citou aqui várias vezes. O Sankofa foi criado pelos coletivos Vetor Afro-Indígena na Moda, o VAMO, e o Pretos na Moda. Ele tem como objetivo racializar a mais famosa semana de moda do Brasil, inserindo marcas geridas por pessoas negras. Fora isso, essas etiquetas recebem mentorias de outras marcas veteranas do line-up.

A primeira edição do Sankofa ocorreu na SPFW N51, em junho de 2021, e apresentou oito novas etiquetas: Ateliê Mão de Mãe, Meninos Rei, Naya Violeta, Santa Resistência, Silvério, Az Marias, Mile Lab e TA Studios. Dessa vez, apenas a última não participa do evento. E a gente ressalta aqui que várias dessas marcas desfilaram no sábado. Como falamos, a cobertura dessas apresentações não está aqui, mas, sim, em nosso site. Corre lá, quando acabar o ELLE News.

Já na última sexta-feira, dia 19, o Projeto Ponto Firme fez esse repórter que vos fala acordar bem cedo. Mas foi por uma ótima razão. E a gente explica.

O Projeto Ponto Firme, que é encabeçado pelo estilista Gustavo Silvestre, existe desde 2015 oferecendo formação técnica em crochê para sentenciados da Penitenciária Desembargador Adriano Marrey, em Guarulhos, São Paulo.

E na sexta-feira passada eles não só mostraram uma nova coleção como também inauguraram um espaço próprio, a Escola Ponto Firme. Uma baita novidade boa, não? A escola ficará aberta ao público, e será focada em egressos do sistema penitenciário. A ideia é incluir mulheres também, uma vez que os artesãos até agora são homens.

Bem, se a pandemia foi difícil para todos nós, imagine para os sentenciados. Esse período foi bem duro. As aulas presenciais de crochê feitas pelo Ponto Firme foram suspensas na penitenciária, bem como as visitas. O reencontro de Gustavo Silvestre com os seus alunos aconteceu muito recentemente e esse foi o mote da nova coleção, que desdobrava uma ideia de bando. Bando, porém, de pessoas que ganharam autonomia por meio do crochê, como definiu o próprio estilista.

Também na sexta-feira, em desfile presencial, Fernanda Yamamoto mostrou uma coleção que é o resultado da seguinte indagação: o que é relevante no mundo de agora?

A resposta foi uma homenagem a Yuba, uma comunidade autônoma de imigrantes japoneses, estabelecida na década de 30 em Mirandópolis, no interior de São Paulo. Lá, os moradores produzem seu próprio alimento, cerâmicas, instrumentos musicais e, claro, roupas.

A comunidade Yuba já havia inspirado Fernanda há três anos, em seu desfile de verão 2019. Nesta edição, jogando luz a essa sociedade, Yamamoto sugere uma resposta ou novo caminho à situação limite que vivemos em função da pandemia e de outras situações. O desfile contou com membros e descendentes da comunidade e marcou a abertura de uma exposição lá no Centro Cultural de São Paulo, que exibirá objetos da comunidade e as peças criadas pela estilista.

Lá, você vai poder conferir, por exemplo, quimonos feitos de sacos de algodão, usados em apresentações artísticas e no balé Yuba entre 1961 e 1962. A estilista fez interferências com organza de seda e bordados, mas manteve a modelagem original.

Mas você deve estar se perguntando, né. Este não era um evento híbrido, ou seja, com metade de desfiles presenciais e a outra metade com desfiles digitais? Sim! E, agora, a gente fala dos destaques entre os filmes fashion.

Mas vale um aviso. A escolha da edição em intercalar desfiles digitais com desfiles físicos não ajudou muito quem preferiu ou teve que seguir com apresentações virtuais. Apesar dessas apresentações terem sido, sim, mais democráticas, elas ficaram um pouco em segundo plano, uma vez que geral estava focado em acompanhar as passarelas.

Só que teve muita coisa boa e a gente comenta agora…

A Anacê, por exemplo, na temporada passada foi quase austera com os seus bons básicos e apareceu num curta, dessa vez, mais fervidinha, levemente psicodélica e um tantinho sensual. O mix de produtos segue a premissa original de peças com design limpo, sem muita distinção de gênero, mas bem mais animado para a próxima temporada.

A Modem, por sua vez, aproveitou a sua sétima apresentação na SPFW para introduzir oficialmente a sua linha masculina. Homens já representavam cerca de 70% de suas vendas online, porque a marca trabalha com formas puras e silhuetas alongadas. Ou seja, servem tanto para eles quanto para elas. Agora, porém, esse público masculino encontrará não só peças focadas neles, como também uma comunicação mais diversa, não só com garotas. E isso está no vídeo divulgado por André Boffano, o diretor criativo da marca.

A À La Garçonne retornou ao SPFW nesta estação, com Fábio Souza e Alexandre Herchcovitch inspirados em filmes de terror, com destaque para O Exorcista, de 1973. O longa está em estampas de camisetas, mas serviu principalmente como pano de fundo para a dupla mergulhar em silhuetas e modelagens inspiradas nos anos 1970.

Já na ALG, o braço mais urbano e jovem da À La Garçonne, houve uma persistência nos best sellers esportivos, como os hoodies e as parkas. O diferencial foi o trabalho em cima de um tecido tecnológico e transparente, que geralmente é usado na fabricação de calçados. Esse material foi alterado até se tornar maleável o suficiente para virar roupa.

Optando seguir também com um curta, Ronaldo Fraga falou da importância das tramas e dos teares na indústria da moda, além das relações construídas por e com as roupas. Tudo começou com a parceria de 15 anos que o estilista mantém com a empresa têxtil catarinense Reunaux View. Ronaldo foi chamado para desenvolver tecidos exclusivos para a tecelagem, que iniciava investimentos na fabricação de jacquards. E é esse tecido o objeto de estudo dessa coleção que vira vestidos longos e midi, capas, ternos masculinos e até um vestido de noiva.

Longe das passarelas da SPFW desde 2019, a Ellus também voltou e em formato digital. A coleção é uma prévia da que será apresentada em março do ano que vem, para celebrar os 50 anos da marca. A data, aliás, serve de ensejo para uma retrospectiva do que há de mais essencial na etiqueta. O jeans sai na frente, claro, mas também há sarjas em tons escuros com efeito desgastado bastante interessantes.

E os estreantes? Pra quem olhar?

Com certeza a Mnissis com seu toque lúdico. A marca de Marina Costa ficou conhecida nas redes sociais por seus acessórios, muitos deles à base de resina colorida, mas a diretora criativa, provou que sua etiqueta pode mostrar bem mais.

A Boldstrap, de Peu Andrade, intitulada pelo próprio estilista como “queer e sexualizada” também causou impacto, ou ao menos tornou o calendário mais spicy. Na coleção, que tem de lingerie a roupas de couro, há inspiração em artistas surrealistas fetichistas, como Hans Bellmer e Pierre Molinier.

Já Marcelo Von Trapp, bem conhecido por sua construção primorosa e atenção aos detalhes, entregou uma imagem complexa e nada banal. O estilista trabalha com plissados e bordados para simular elementos da fauna e flora, usou texturas para referenciar a art déco andina, e se valeu de sua paixão por cores intensas para falar de espiritualidade.

Tudo isso poderia ter resultado em um vídeo muito contemplativo, mas não foi o que aconteceu. Em parceria com o artista multimídia Vitor Milagres e com o diretor Marlon Brambilla, ele criou um verdadeiro universo digital à la Jodorowsky 3D.

E como a gente segue no mesmo assunto, a nossa pílula de beauté já vai rolar agora. Nosso editor de beleza, Pedro Camargo, conta os destaques de make no evento.

“Turminha! É meu bem, São Paulo Fashion Week bombando e já tem uma tendencinha pra contar pra vocês. É o seguinte: pelo jeito, o cor-de-rosa vai ser a cor do verão no que depender dos desfiles que estão acontecendo aqui. O que acontece é o seguinte, a gente teve primeiro o desfile da Lily Sarti, que foi o primeiro a aparecer, assim, com a tendência, mostrando uma coisa no blush, um pouquinho nas pálpebras também, uma versão do smokey eye, que tem uma cintilância cor-de-rosa e um canto externo do olho aprofundado com marrom. E depois a gente viu a beleza do Weider Silveiro também supercor-de-rosa, só que dessa vez com aquele blush meio oitenta. Só que ao invés de vir com aquele acabamento metalizado, iluminado, que é super 80’s, de repente veio mate. Então, ficou uma coisa bem artística e bem delicada, muito lindo. Essas duas belezas são do Daniel Hernandez. E a gente também teve a beleza do Projeto Ponto Firme, que teve uma pálpebra glossy também cor-de-rosa. Então, é isso, meus amores. Três já é uma tendência, hein? É isso. Cor-de-rosa bombando nas passarelas do São Paulo Fashion Week, então, tirem os seus cor-de-rosas do armário, porque é a hora de bombar. Um beijinho!”

Matthieu Blazy é confirmado na Bottega Veneta

E como a gente já havia soprado aqui, na edição passada do ELLE News, as apostas se confirmaram e Matthieu Blazy foi o escolhido para substituir Daniel Lee no cargo de diretor criativo da Bottega Veneta.

Nascido em Paris, Blazy já estava nos quadros da Bottega desde o ano passado, como diretor de design. O estilista é bem low profile, tanto que, se você for reparar, todos os veículos divulgaram a mesma foto dele, disponibilizada pela Bottega, porque ninguém tinha outra.

Mas isso não quer dizer que Blazy seja um novato no mercado. Ele começou a carreira ao lado de Raf Simons e, assim como seu antecessor, também trabalhou com Phoebe Philo, na Celine. O designer passou ainda quatro anos na Maison Margiela, onde foi responsável pela linha de alta-costura.

Agora, no novo cargo, Matthie3u não vai ter muito como escapar dos holofotes, e a gente espera ter mais opções de foto do estilista pra publicar nas próximas notícias.

Manolo Blahnik comemora 50 anos

Nada como um bom par de Manolo Blahnik pra fazer os olhinhos das loucas por sapatos brilharem, né? Pois agora é que eles vão brilhar mesmo. Para comemorar os 50 anos da marca, o sapateiro lançou uma coleção cápsula inteirinha cor de ouro.

São escarpins, mules e botas, além de uma3 bolsinha, tudo dourado, incluindo a palmilha e a sola. Além do brilho na cor, os modelos têm detalhes como cristais, franjas e badulaques.

Alguns sapatos, por exemplo, tem correntinhas com mini-sinos, inspirados em joias que a mãe de Manolo Blahnik usava quando ele era criança. Os preços começam em 895 dólares, ou cerca de 5000 mil reais.

Nike faz parceria com Roblox para criar metaverso próprio

A Nike anunciou na quinta-feira passada que já tem um metaverso para chamar de seu. Em parceria com a plataforma de videogame Roblox, a empresa esportiva lançou a Nikeland, um ambiente virtual onde os usuários podem jogar, exercitar a criatividade e, claro, vestir seus avatares com roupas, tênis e outros acessórios da Nike.

Modelos de tênis como o Air Force e o Nike Blazer, além de lançamentos como o Air Max 2021, são alguns dos itens que já estão disponíveis em versão digital na Nikeland.

E não são só esses itens que foram transportados do mundo real para o virtual. O ambiente da Nikeland é inspirado na sede da empresa.

O interesse da Nike pelo metaverso já tinha ficado bem evidente este mês, quando a companhia entrou com um pedido no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos para proteger os seus bens virtuais para download.

E a tendência é que mais marcas de moda invistam suas fichas no metaverso. Você ainda não entendeu bem o que significa metaverso? Resumidamente, ele é um ambiente virtual 3D onde os usuários interagem entre si por meio de avatares.

Mas pra entender tudo sobre o metaverso, a dica é ler a matéria “O metaverso é o futuro da moda?”, do jornalista Matheus Fernandes, que está na nova edição da ELLE View, que acabou de sair. E que, aliás, é o nosso próximo assunto.

ELLE View está no ar com Alcione e Ludmilla na capa

A ELLE View de novembro já está no ar com não apenas um, mas dois ícones na capa: Alcione e Ludmilla foram clicadas pelo fotógrafo Pedro Napolinário em um encontro histórico.

Além de posarem em toda a sua majestade, as duas rainhas também falaram sobre carreira, samba, vaidade e também sobre o movimento negro, machismo, espiritualidade e muitos oeutros assuntos.

E isso é só o começo. A edição traz ainda uma entrevista exclusiva com Law Roach, que o ouvinte atento do ELLE News deve se lembrar muito bem quem é. Trata-se do stylist que ajudou a moldar o estilo de ninguém menos do que Zendaya. Law Roach contou pra repórter Lelê Santhana como foi a estratégia para transformar a atriz num fenômeno fashion e falou sobre a luta diária que os profissionais negros têm que travar para conseguir espaço nessa indústria.

A edição tem também um editorial de moda fotografado por Gleeson Paulino, que revisita a estética punk, uma reportagem sobre a volta da pele mate e um panorama sobre a incrível produção do cinema nigeriano, que já é chamado de Nollywood.

Mas chega de spoiler. Pra conferir esse superconteúdo, é só acessar a sua revista digital pela área de assinantes no nosso site.

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E, para finalizar o episódio de hoje, a nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, replica uma entrevista que está em nosso site com uma das maiores estrelas do país. Conta pra gente quem é, Bruna!

“Ney Matogrosso acaba de lançar Nu com a minha música, disco que considera romântico, mas com uma boa dose de sexualidade. O cantor completou em agosto 80 anos – ou oito décadas de tabus quebrados –, enquanto criava o álbum e acompanhava a publicação de Ney Matogrosso – A biografia, do jornalista Julio Maria. O cantor foi homenageado na 29ª edição do Festival Mix Brasil, que terminou no último domingo, com o prêmio Ícone Mix e uma mostra de filmes dos quais participou como ator, além de dois documentários. Ney deu uma entrevista imperdível à Elle, feita pelo nosso colaborador Pedro Alexandre Sanches, em que fala do disco, da biografia, compara os dias atuais com os tempos da ditadura militar e o coronavírus com a pandemia do HIV. Ele comenta sem pudor sobre sua famigerada selfie e fala sobre envelhecimento. “Quando me olho, dentro da minha cabeça, não tenho 80 anos”, diz. Essa conversa está no site da Elle. Por aqui a gente fica com “Faz um carnaval comigo”, faixa do novo álbum de Ney.”

Este episódio usou trechos das músicas Chega Mais, cantada por Céu; You Just Decided, de Shintaro Sakamoto; Fermento pra Massa, de Criolo; Night Fever, dos Bee Gees; Geleia de Morango, do Noporn; Exú, do Metá Metá; Canão Foi Tão Bom, de Sabotage; apresentação do grupo Japan Marvelous; La Fama, de Rosalía com The Weekend; Kiss of Life, de Kylie Minogue e Jessie Ware; Think Pink, do filme Cinderela em Paris; Blazy of Glory, do Bon Jovi; Goldfinger, com Shirley Bassey; Robot, do Kraftwerk; Não deixe o samba morrer, com Alcione; e Faz um carnaval comigo, de Ney Matogrosso.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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Até semana que vem!

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