Cintura baixa e gordofobia

Neste episódio do podcast ELLE News, falamos do retorno da cintura baixa e como ele reacende as discussões sobre gordofobia e diversidade de corpos na moda.


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O assunto da gordofobia na moda não é novo. A falta de diversidade nas passarelas, seja ela de tamanho, idade, raça ou gênero, também não. Mas o assunto foi reaquecido na última temporada, a de verão 2022, com o desfile da Miu Miu.

Nessa apresentação, cinturas baixíssimas e suéteres cropped invadiram a passarela, que é comandada por Miuccia Prada, em um aceno à moda do início dos anos 2000. Até aí, nada demais.

A gente já aceitou que esse comeback da moda Y2K que reverencia a última virada de milênio é inevitável. O problema é que as modelos eram todas magérrimas, com a tal da “barriga negativa”, que já foi idolatrada anos atrás, mas que a gente não imaginava que fosse voltar com tanta força a essa altura da vida.

A apresentação gerou várias críticas sobre representatividade e o culto da barriga chapada, como há ainda muita gordofobia e falta de inclusão na moda. Quem mandou bem nessa discussão, e nem precisou abrir a boca, foi a influenciadora holandesa plus size Vivian Hoorn, que fez um vídeo dias depois do desfile, e que acabou viralizando no TikTok. Nesse vídeo, ela reproduzia o tal do look mas numa versão caseira e provava que ele funcionaria muito bem, obrigada, em um corpo vida real. No caso, Hoorn não tem uma barriga chapada.

Bom, com o passar dos meses e a chegada das coleções nas lojas, o conjuntinho da Miu Miu virou hit nas redes sociais. Pra você ter uma ideia do sucesso, foi criada até uma conta no Instagram chamada @miumiuset, que reporta todos os registros de famosos ou anônimos que passaram a usar esse tal look da minissaia com o suéter cropped.

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E olha que tem registro, viu!? A atriz Nicole Kidman e a modelo plus size Paloma Elsesser, só para citar alguns nomes, foram algumas das celebridades clicadas com o look. E foi interessante ver um esforço em colocar essas peças dentro de uma nova perspectiva, um novo olhar, com elas sendo usadas por corpos diferentes. Mas é importante falar, os de barriga chapada ainda saíam na frente.

O look da Miu Miu foi o que mais bombou, mas ela não foi a única marca a apostar nessa tendência. Grifes como Blumarine, Diesel, Vaquera, Bevza e Coperni também diminuíram a distância do cós das calças, saias e shorts. Todas as citadas também mostraram os modelos em pessoas magras.

Pois bem, este mês, na temporada de inverno 2022, a Miu Miu seguiu a mesma linha do pensamento de seu verão e colocou, mais uma vez, a tal da cintura baixa em foco. E, para surpresa de quem achou que a estilista italiana havia ouvido as críticas da temporada anterior, o fato: as modelos continuavam ultramagras. E as críticas, claro, se intensificaram.

Nossa editora de moda Suyane Ynaya, que acompanhou o desfile de perto, falou um pouco da apresentação:

“É muito curioso como ela consegue trazer essa mulher que está dentro do escritório para dentro das quadras e ainda trazendo uns códigos das quadras pro balé. Eu acho que tem um misto de coisas que remetem ao ano 2000 e ao que essa galera da Geração Z entende que foi o ano 2000, que pode ser um novo ano 2000. Esse é o grande mistura de coisas que a Miuccia sempre faz a gente refletir e pensar como é incrível como essa juventude conseguiu construir algo gigantesco pra algo que a gente trazia antigamente. Remete tanto à nossa juventude e o quão foi importante a nossa juventude consumir tudo isso para que hoje a Geração Z consiga dar um passo maior, mais potente e mais liberto para esses corpos. Mas ainda me deixa pensativa sobre como as pessoas criticaram na temporada passada que era cintura baixa para corpos maiores. Esses corpos mais uma vez não apareceram na passarela e é algo que também devemos pensar. Dentro desses códigos, potências, criações e tudo isso que traz do antigo pro novo, porque que a gente ainda não consegue pensar que corpos maiores podem adentrar essas peças? É uma questão que muitas pessoas no desfile estavam batendo. Poxa, não veio uma pessoa com um corpo gordo pra dentro dessa construção? E a gente teve tanta gente reproduzindo esses looks em corpos gordos pra chamar a atenção dessas marcas sobre a importância de ter esses corpos também como código de que se é bonito usar cintura baixa quando se tem um corpo gordo. Fica aí o debate pra gente pensar e repensar. Acho que a gente já pensou demais, a gente já entende, mas existe o questionamento de que: será que as marcas querem isso? Tem esse ponto muito importante a ser batido. Foi o que eu vi essa semana: pouquíssimas mulheres de corpos gordos e nenhum homem com corpo gordo adentrou algum desfile.”

Vale lembrar que em alguns episódios passados do ELLE News a gente já falou sobre como a inclusão de corpos não-magros parecem mais presentes nas passarelas de Nova York e Londres. Em Milão e Paris, o jogo segue o mesmo. Entre as principais marcas que desfilam nas duas cidades, pouquíssimas incluíram sequer uma modelo não-magra. E isso é reforçado nos desfiles que retornaram ao formato físico, no último verão 2022.

O curioso é que isso vai contra o que o próprio mercado está pedindo. Em uma reportagem do site WWD, publicada no fim do ano passado, o dono da agência novaiorquina Muse Model Management, Conor Kennedy, disse que adoraria ver algumas casas europeias abraçando a diversidade corporal. Segundo Kennedy: “Meu sonho seria ver modelos curvilíneas na Prada ou na Saint Laurent. Seria uma quebra de paradigmas.”

Nessa mesma reportagem, a diretora de compras da loja de departamento londrina Browns, Ida Petersson, também fez críticas em relação à falta de diversidade corporal que ela viu naquela temporada. Para Ida, esse assunto, que é tão importante, acabou perdendo espaço durante a pandemia de Covid-19, em meio a tantas outras questões urgentes.

Bom, mas agora, com grande parte da população mundial vacinada, não há muita justificativa para deixar esse debate novamente em segundo plano na moda. Já passou da hora de retomar os esforços para que pessoas gordas se sintam representadas na passarela, nas campanhas e em qualquer lugar.

Segundo a plataforma de dados Tagwalk, a Semana de Moda de Nova York foi a única que mostrou sinais de progresso de representatividade após o retorno das passarelas físicas. Em setembro do ano passado, houve um aumento de 366% de diversidade corporal nas passarelas.

Em Londres, Milão e Paris, a evolução foi quase inexistente – mais de 90% das marcas que desfilaram em Paris ou Londres não tiveram nenhuma modelo plus size. Em Milão, esse número ficou em torno dos 80%. Os dados da última estação, a que acabou de acabar, de inverno 2022, ainda não foram divulgados, mas pelo que nós notamos eles não devem ser muito diferentes daqueles do fim de 2021.

E se engana quem pensa que o problema do culto à magreza está só nas passarelas. Uma espiada nas galerias de streetstyle, aquelas em que os fotógrafos clicam os fashionistas nas portas dos desfiles, a barriga de fora também só aparece entre as mulheres magras.

No que diz respeito à modelagem dessa nova cintura baixa, há de se dizer que ela é um um pouco diferente daquele que bombou nos anos 2000: em vez de justa e de parar um pouco acima da pélvis, o novo modelo é mais larguinho e o cós começa alguns dedos abaixo do umbigo, evitando aquela deformação da silhueta que quem viveu os anos 2000 conhece muito bem.

E essa diferença é usada como argumento por muita gente da Geração Z, que acredita que o retorno dessa tendência de 20 anos atrás chega sob uma nova perspectiva, incluindo mais gente na conversa. Bom, na teoria, tá lindo, mas, na prática, a gente tem visto que a história é outra. Ju Novecchi, influenciadora gorda e criadora de conteúdo de moda, fala um pouco sobre essa peça:

“Eu acho que assim como muitas tendências que bombaram nos anos 90 e 2000 estão voltando com tudo, é uma galerinha que tá trazendo de volta é a geração Z, vendo isso como algo inusitado incrível. E a gente já viveu essa fase. Acredito que seja a mesma coisa das calças de cintura baixa, porém é um item que é muito comercializado justamente para ter esse endeusamento da cultura da magreza. Até porque a gente não vê mulheres gordas estampando lugares fashionistas e grandes marcas com esse item. A gente vê pessoas magras e quando a gente vê uma pessoa gorda usando uma cintura baixa e, ela pode ser estilosa tanto quanto uma pessoa magra, entra esse questionamento, se essa peça realmente é estilosa ou é apenas um culto à pessoas magras. Eu acho engraçado que a gente não vê esses corpos fora do padrão junto com pessoas magras usando esse item, até por ser algo, já que eles querem que volte, que seja popular, não apenas um tipo de corpo né? Particularmente, eu acho uma peça extremamente desconfortável, então eu acredito que boa parte dessa ideia de cintura baixa é pra realmente fazer aquele culto ao corpo. E porque não fazemos um culto ao corpo gordo também, né?”

É interessante perceber que, mesmo quando há certo tipo de representatividade de pessoas gordas ou curvilíneas nas passarelas e nas campanhas, é sempre com um look que cobre a barriga ou com modelos que, mesmo cheias de curvas, têm a barriga menor.

Por isso, a tendência da cintura baixa é crucial para esse debate. Só existe representatividade quando a barriga, essa parte do corpo que parece incomodar tanto, é coberta? Ju Novecchi fala mais sobre isso:

“Quando a gente vai falar sobre qualquer peça que está em alta e, vamos usar como exemplo a cintura baixa, se a gente vê uma mulher não com manequim 36, 38 estampando, a gente acaba sempre vendo mulheres curvilíneas, né? Dificilmente a gente vê uma gorda maior como exemplo. A gente pode até perceber essa movimentação em marcas que estão apostando nessa tendência: quais tipos de corpo fora de padrão ela vai utilizar? É um corpo fora do padrão que se aproxima mais do padrão ou um corpo gordo com barriga, com celulite, com culote, quadril largo, coxa grossa, perna grossa? A gente vê também muitas diferenças quando vamos falar de moda com quais corpos estão sendo representados. Dificilmente a gente vê uma mulher gorda com manequim maior que 48 ou 50 estampando a cultura fashion. Recentemente, a gente viu esse estouro da Jojo Toddynho com Jean Paul gaultier e a gente pôde perceber a potência dela fazendo parte disso. A gente tá caminhando devagarzinho, mas eu acredito que tendo pessoas que falam sobre moda e defendem isso e que marcas estejam abertas a abrir a cabeça e ouvir também o público gordo, começaríamos a ter uma virada de chave aí, quando a gente fala sobre exemplificação do que é estilo versus corpo. E a gente tem aí um monte de gente pra citar, que é fashionista, que tá aí batendo no peito dizendo que é possível um corpo gordo estampar isso. Só falta as marcas quererem nos vestir.”

E vale a gente destacar um ponto. Ninguém aqui é contra a calça de cintura baixa. A questão é achar que essa ou aquela outra peça só pode ser usada por pessoas magras.

Quem fala sobre isso é a Flávia Durante, criadora da Pop Plus, feira que existe há quase dez anos e já está chegando na sua trigésima edição.

“Eu acredito que, sim, existe essa tendência de exaltar a magreza, a barriga negativa, disfarçada de tendência de moda. Isso a gente vê voltando a todo momento, com outras propostas disfarçadas, mas também achar que a pessoa gorda ou que a mulher gorda não possa usar a tendência do jeito dela também não deixa de ser uma forma de gordofobia. Eu vejo as meninas gordas usando de alguma forma, com uma calça mais folgada, com uma meia arrastão por baixo. Lógico que são as meninas mais fashionistas, que não tem medo de usar as novidades. A maioria ainda tem muita vergonha de expor a barriga, quando usam cropped usam com uma calça ou saia com cintura mais alta. Mas tem gente apostando nessa tendência sim e se sentindo à vontade. Acho que tem que tomar cuidado pra falar que só gente magra vai usar e que gosta”.

Pra quem não conhece a Pop Plus, da Flávia, essa é uma feira de roupas e acessórios feitos especialmente para homens e mulheres gordos. E a ideia não é atender só quem veste um manequim 44 ou 46, mas reunir marcas que atendam a todas as pessoas fora do padrão.

Também aqui no Brasil, na última segunda-feira, rolou o lançamento da marca Gyka by Gkay, da influenciadora Gessica Kayane.

A festa foi restrita a convidados e contou principalmente com personalidades de redes sociais, como as comediantes Pequena Lo e Rafael Uccman, que se apresentou montada de drag queen. Em formato de show à la Victoria’s Secret, o desfile teve música ao vivo de Léo Santana e Dilsinho.

Mas o que mais chamou a atenção de quem assistiu a apresentação foi a gama de diferentes corpos vestindo moda praia e looks mini. De acordo com Letticia Munniz, que desfilou para a nova etiqueta: “Mesmo com tantos anos de modelo, acho que nunca na vida participei de uma moda com corpos tão diversos! Foi lindo fazer parte, foi lindo saber que tanta gente se sentiu representada pelo meu corpo, pelo meu jeito de me amar!”

Ou seja, parece que existem, sim, movimentações que fazem muito mais sentido para 2022 do que a volta do culto à magreza e à barriga negativa, não é mesmo?

Maximilian Davis é o novo diretor criativo da Ferragamo

E aí, Pat, será que agora a Ferragamos deslancha?

Vamos ver, né, Gabe? Potencial pra isso tem! A gente está falando aqui da mudança anunciada na Salvatore Ferragamo esta semana. Na segunda-feira, dia 14, a grife italiana apresentou seu novo diretor criativo, o estilista britânico Maximilian Davis.

O cargo estava vago desde abril de 2021, quando o também britânico Paul Andrew deixou a marca, após dois anos no comando.

Maximilian Davis começou a trabalhar na nova função já na quarta-feira. Formado pela London College of Fashion, o designer de 25 anos nasceu em Manchester e passou por etiquetas emergentes, como Mowalola, Supriya Lele e Asai. Trabalhou também com Grace Wales Bonner, um dos nomes mais quentes da moda do Reino Unido no momento.

Mas foi pelo trabalho com sua marca própria homônima que ele foi indicado ao Prêmio LVMH para Jovens Designers este ano. Davis ficou entre os 20 semifinalistas, e ninguém entendeu nada quando a organização do evento anunciou, no início deste mês, que Maximilian Davis tinha decidido deixar a disputa – que, além do prestígio, dá ao vencedor um prêmio de 300 mil euros. Agora, com o anúncio da Salvatore Ferragamo esta semana, ficou tudo explicado.

Pois é, mas a missão do novo diretor criativo da marca não é nada simples. Há várias temporadas a Ferragamo tem lidado com números decrescentes e luta para continuar mantendo sua relevância no mercado de luxo.

Vale lembrar que a grife, que foi fundada pelo sapateiro Salvatore Ferragamo em 1928, é uma das poucas empresas de luxo internacionais que continua independente, ou seja, ainda não foi incorporada a nenhum conglomerado poderoso. Vamos acompanhar aqui o que Maximilian Davis vai fazer e torcer pra ele dar aquela sacudida na marca.

Alexander McQueen celebra cogumelos em desfile em Nova York

A marca inglesa Alexander McQueen, que já desfilou muito na Semana de Moda de Paris, se apresentou dessa vez em Nova York, na quarta-feira, dia 16. Para ser mais específico, o lugar escolhido pela designer Sarah Burton para mostar sua coleção de inverno 2022 foi um galpão, no Brooklyn.

E vale lembrar a relação que a grife tem com a cidade. Alexander McQueen, o próprio, estreou nas passarelas de Nova York no primeiro semestre de 1996. Naquela época, ele era um dos nomes que mais despertava interesse na crítica e chegou na Big Apple com o pé na porta, apresentando uma beleza agressiva, que exibia, por exemplo, modelos usando chifres de veado na cabeça.

Os estadunidenses enlouquecerem por aquele estilista. A Bergdorf Goodman comprou toda a coleção.

Corta para hoje e o momento, a marca, esse nome como um todo, é outro. Tem um peso diferente.

O cenário teve uma passarela desenhada no meio de montes de palha, terra e serragem. O que sugeria um toque artsy, contemporâneo para a história, mas o looks eram bem menos chocantes e muito mais uma celebração das roupas mais bonitas que essa etiqueta construiu ao longo de sua história.

E isso explica bastante o motivo da marca voltar a Nova York nesta temporada. Ela quis fazer um aceno a sua clientela estadunidense, que é uma das mais expressivas, e justamente com muita peça de roupa que dá vontade de ter.

A primeira e mais importante é, claro, a alfaiataria desconstruída.

Há uma conversa com uma das maiores tendências da temporada que é a volta dos ternos, blazers e smokings, mas se trata de um elemento que faz parte do DNA da Alexander McQueen. Pense naquele corte impecável, mas nada monótono, como as calças com fendas na região dos joelhos e os casacos retorcidos no torso da modelo.

Outro destaque foi a estampa manchada. No caso, uma sombra de forma feminina que lembrava e muito o vestido pichado ao vivo e usado por Shalom Harlow na apresentação de 1999 de McQueen.

Chamada Mycelium, a coleção de agora também se interessou por falar o que é possível construir com cogumelos hoje em dia. Como vocês já sabem, até tecido.

Por isso, desenhos de cogumelos foram criados com bordados de linhas não cortadas, dando uma aparência de por fazer e uma certa rebeldia punk. As cores dos cogumelos fluorescentes também soltavam um fator psicodélico e lisérgico no ar.

Curativo e tóxico, perigoso, mas uma das promessas de salvação para indústria da moda, uma vez que tem sido um substituto ao couro, ele curiosamente não foi usado pela marca na forma de couro. Burton afirmou que há estudos para o uso de micélio no futuro, mas não agora. Em sua defesa, a designer afirmou que a coleção, porém, conta com 85% de seus materiais reciclados.

Kim Kardashian lança primeira coleção de beachwear na Skims

Olha, a gente bem que tenta não ser repetitivo, mas quando não tem notícia da Kylie tem da Kendall, quando não é a Kendall é a Khloe, sem falar, claro, na mais fashionista de toda a família Kardashian. E a notícia da vez é sobre ela, Kim Kardashian, que acaba de lançar a primeira coleção de beachwear da sua marca Skims.

As peças começam a ser vendidas hoje e claro que já chegam com aquela megalista de espera.

Durante a semana, o perfil da Skims no instagram e o do própria Kim soltaram vários spoilers da coleção, que traz uma moda praia bem minimalista, sem estampas, tudo em tons de marrom, bege, preto e azul.

As peças são todas intercambiáveis, ou seja, a ideia é alternar a combinação das partes de baixo com as partes de cima dependendo da ocasião. Além de biquínis com top cortininha e pelo menos um modelo de maiô com recortes, ac coleção traz shorts, camisetas e saias estilo sarongue, entre outras opções.

A numeração é bem inclusiva: vai do extra-extra small até o 4X. Nas fotos de divulgação, no entanto, é aquela história: só deu barriga negativa até agora.

E para finalizar o episódio de hoje, a nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, fala sobre os destaques do Lollapalooza, que acontece em São Paulo na semana que vem e já tá deixando muita gente ansiosa. Fala, Bruna!

“Agora vai! Depois de ter sido cancelado em 2020 e 2021 e ter sido remarcado por três vezes, o Lollapalooza Brasil finalmente acontece no outro fim de semana, entre os dias 25 e 27 março, no seu cenário usual, o Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Os adiamentos impactaram o line-up: Lana del Rey, Guns N’ Roses, Travis Scott e Gwen Stefani chegaram a ser anunciados, mas com as mudanças de datas os headliners são A$ap Rocky, Doja Cat, Jack Harlow, Strokes, Foo Fighters e Miley Cyrus, além de um elenco nacional de peso, que inclui Djonga, Emicida, Jup do Bairro, Marina Senna, Gloria Groove e Pabllo Vittar. Vale ficar de olho ainda na banda de rock britânica-irlandesa Idles e no projeto eletrônico Caribou. A especulação de que Rihanna, que está grávida de A$ap Rocky, pode vir ao Brasil para acompanhar o namorado, deixou os fãs em polvorosa. Tem até o que seria uma lista de exigências do casal, que incluiria iguarias brasileiras como pão de queijo e uma feijoada completa. Vale lembrar que depois do retorno do Lollapalooza no Brasil, tem a volta do Coachella, na Califórnia, mas isso a gente fala mais pra frente.”

Este episódio usou trechos das músicas Oops! I Did It Again, de Britney Spears; Can’t Hold Us Down, de Christina Aguilera; Heartbreaker, de Mariah Carey e Jay-Z; My Love Don’t Cost a Thing, de Jennifer Lopez; Only You, de Theophilus London com o Tame Impala; High By The Beach, de Lana Del Rey; McQueen: Time Lapse, de Michael Nyman; La Foule, de Edith Piaf

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro. E a gente sempre te lembra: curte o ELLE News?

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Agora, bora sextar. Até semana que vem!

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