Quem é Phoebe Philo?

Neste episódio, contamos a trajetória da estilista britânica que está de volta à moda e coleciona uma legião de fãs, os Philophiles. E ainda: os desfiles de alta-costura da Pyer Moss e Valentino, a compra da My Shoes pela Arezzo, além da nova coleção genderless da Tommy Hilfiger com Indya Moore.


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Depois de três anos e meio longe das passarelas, Phoebe Philo anunciou na madrugada da última segunda-feira, dia 12.07, que está de volta e como proprietária majoritária de uma marca própria de roupas e acessórios, a Phoebe Philo Studio.

O grupo de luxo LVMH, que detém casas como Louis Vuitton, Christian Dior, Givenchy, entre outras, terá uma participação minoritária na empresa. Assim, o conglomerado investe, mas deixa a estilista como a grande dona do negócio que, de acordo com a própria, “é focado em qualidade e design excepcionais”.

Aos 48 anos de idade, a designer britânica se consagrou na moda principalmente enquanto esteve no comando da Celine, que também faz parte do grupo LVMH, a casa que ela ficou por dez anos e deixou em 2017.

Durante o tempo que esteve longe das passarelas, muitas foram as especulações envolvendo o seu nome. Uma parcela acreditava de pé junto que ela ia assumir a Alaia, enquanto outros apostavam mesmo era que a Chanel ia contratar a estilista.

Mas, na semana passada, veio essa boa surpresa. Ela vai comandar um negócio próprio, uma marca construída do zero. “Estou ansiosa para voltar e ter contato com o meu público. Ser independente, governar e experimentar de acordo com os meus próprios termos é extremamente significativo para mim”, disse no comunicado oficial à imprensa.

Na carta, ela ainda lembra que a relação com o grupo LVMH, enquanto esteve na Celine, sempre foi muito construtiva e, por isso, a reconexão com o conglomerado é natural.

Já o presidente e chefe-executivo da LVMH, Bernard Arnault, afirmou em nota que está feliz em fazer tal parceria com Phoebe Philo, a quem ele chama de uma das designers mais talentosas de nossos tempos.

Não é nada comum um estilista conseguir manter uma base de fãs dessa maneira. Ainda mais, conseguir criar uma comunidade inteira autointitulada de “Philophiles”, ou os “Philófilos”, se a gente puder traduzir com muita liberdade.

Acontece que o minimalismo casado com um estudo muito inteligente de cores, que é a marca registrada dessa estilista, foi tão emblemático ali nas décadas de 1990 e 2000, que foi necessário inventar até mesmo uma outra palavra: o “celinification”, ou “celinismo”.

Foram dez anos de Celine. Tempo o suficiente para ela apresentar uma visão de roupa que não só marcou um jeito diferente de vestir muitas mulheres, como também inspirou uma série de novos designers a fazer parecido ou mesmo copiar.

Mas, fique calmo, a gente explica toda essa trajetória. Vem com a gente nessa breve biografia.

Sim, ela também se formou na britânica Central Saint Martins, de onde saíram nomes como Alexander McQueen, John Galliano e Stella McCartney.

Foi lá, inclusive, onde conheceu Stella McCartney, que se tornou uma amiga e chefe a partir de 1997. Phoebe Philo trabalhou como assistente da Stella McCartney, que era a então diretora criativa da Chloé. Em 2001, no entanto, quando a colega sai para abrir a marca própria, é Philo quem assume a direção criativa da grife francesa, conhecida principalmente pela delicadeza e certo ar de romance boêmio.

Nas mãos de Philo, a Chloé foi um sucesso comercial 3 e uma imagem de moda poderosa, em que reinava o effortless chic, ou a elegância sem esforço. A estilista ainda criou dentro da casa uma it bag, a Paddington, lançada em 2005 e que passeou com muitas celebridades, como Halle Berry e Nicole Richie.

Uma curiosidade durante o tempo em que esteve na Chloé, é que Phoebe Philo foi a primeira estilista de uma grande grife a tirar licença maternidade na história. Mas, um pouco antes dela completar dez anos de casa, a designer se demitiu da marca, afirmando que queria passar mais tempo com a família.

Foram dois anos sabáticos até que ela aceitou o posto de diretora criativa da Céline, em 2008, quando a marca foi relançada no mercado — e ainda contava com aquele acento agudo na letra “e”.

Ela foi a responsável por desenhar uma identidade muito específica para essa grife, fundada por Céline Vipiana, em 1945, e, que no início, havia sido pensada para produzir calçados infantis sob medida.

Discrição, com um detalhe que parece uma surpresa muito bem-vinda, além de roupas mais racionais, que atendem as demandas de suas clientes, foram algumas de suas assinaturas dentro da Céline. Além disso, ela olhou bastante para o universo esportivo e fez um casamento dele com a alfaiataria, para desenvolver uma roupa que é meio um uniforme para o cotidiano, priorizando o conforto sem deixar de ser luxuoso.

E, por último, mas não menos importante, ela foi uma das responsáveis por desenhar um tipo de imagem sexy que se relaciona muito mais com o poder de uma mulher do que propriamente com o seu corpo.

E, na Celine, ela criou vários itens de desejo. Dentre eles, a tote bag Luggage, inspirada no formato banal da sacola, mas inteligentemente elegante e funcional. E muito provavelmente você já deve ter visto uma dessas tendências por aí e que saíram do laboratório Phoebe Philo, como o casaco camelo, a camisa com estampa de lenço e as próprias estampas com pinturas artesanais.

Até mesmo o visual da própria estilista britânica virou tendência. Sabe aquele look pretinho básico com um modelo de tênis branco da adidas, o Stan Smith? Ele pegou demais e foi o uniforme de Phoebe Philo durante anos.

Fora isso, ela também assinou uma série de campanhas para a marca que repercutiram bastante e ainda hoje são adoradas, como, por exemplo, a com a escritora Joan Didion, usando óculos escuros em uma foto bem crua de Juergen Teller, aos 80 anos de idade.

Quando Phoebe Philo deixou a Celine, em 2017, Hedi Slimane entrou no lugar sem vontade nenhuma de revisitar os arquivos da colega, retirando até mesmo o acento de Celine e emprestando o seu DNA bem específico para a casa.

Essa foi a deixa para que vários designers abocanhassem a parcela de mercado abandonada por Phoebe Philo. São eles, por exemplo, Daniel Lee, da Bottega Veneta, além de Peter Do. Os dois, inclusive, trabalharam com a própria estilista britânica, o que tem gerado na última semana vários memes cogitando que eles podem estar um pouco apreensivos com a volta da antiga patroa.

Durante a sua carreira, Phoebe Philo arrematou dois prêmios de melhor designer britânica do ano, com o British Fashion Awards, além de um CFDA de melhor designer internacional. Em 2014, apareceu na lista de 100 pessoas mais influentes do mundo todo, segundo a Time.

Ainda não se sabe ao certo quando a primeira coleção da Phoebe Philo Studio será divulgada ou lançada, mas a britânica já informou que mais detalhes só estarão disponíveis em janeiro de 2022.

Ficam as dúvidas se o seu minimalismo ainda tem espaço num mundo forrado por etiquetas de streetwear, com logos fazendo sucesso entre os millennials e a Geração Z.

Outro ponto também é que Philo é muito conhecida por não curtir nem um pouco as redes sociais. Uma de suas declarações mais famosas é a de que chique mesmo é aquele que não existe no Google.

Por isso, nós falamos com alguns dos adoradores da estilista, aqui na redação, para eles comentarem suas apostas com esse retorno

Pedro Diniz, colaborador da ELLE, disse que é exatamente o timing que será decisivo nas criações de Phoebe Philo:

“O que torna interessante desse retorno da Phoebe Philo à moda é que ele acontece em um momento em que muitas marcas ainda estão presas em um contexto de pandemia. Neste último um ano e meio a gente viu muito discurso e pouca solução prática para o estilo de vida que estamos assumindo. Quando ele aparece está muito vinculado a roupa de dormir, a roupa relaxada, algo utilitário demais, quase que como um uniforme ou para a rua ou para a casa. A Phoebe Philo sempre foi uma estilista que não se preocupou com marcos temporais. Na Celine, ela conseguiu trazer diferentes olhares para uma roupa que não tem contexto específico, um contexto de uso específico, um momento ou década específicos. A Celine da Phoebe Philo não segue uma linha cronológica de moda. Eu acho que ela que sempre criou baseada em soluções vai apresentar para a gente soluções para um mundo que em 2022 vai ser muito diferente de 2019, pelo menos para a maior parte do mundo. O timing disso é muito significativo.”

Já Susana Barbosa, nossa diretora de redação é uma das maiores fãs da designer que a gente conhece, falou de sua expectativa enquanto consumidora e especialista.

“Como diz o Pedro: Oi, turminha! Fazia tempo que eu não aparecia por aqui e eu adorei o convite para falar da minha expectativa na volta da Phoebe, agora com uma marca própria, depois de três anos longe do mercado. Minha expectativa enquanto consumidora é de que o euro baixe e a gente consiga comprar algumas pecinhas, porque ela é muito talentosa. Eu já era fã do trabalho dela na Chloé e depois na Celine mais ainda. E nós queremos poder consumir. Fica aí esse sonho. Agora, como especialista, digamos assim, eu tenho um pouco de expectativa para saber como vai ser essa marca nesse mundo que vivemos hoje. O mundo com valores já bem diferentes de três anos atrás. Para quem vai ser essa roupa? Ela vai fazer roupa para um público mais jovem, que é uma coisa que muitos estilistas estão tentando fazer? Como vai ser essa comunicação? Como ela vai lidar com essas questões que estão tão presentes hoje, em um mundo com uma perspectiva mais difícil. Ela já fez campanhas tão comentadas. Como ela vai se posicionar em relação à sustentabilidade? A minha curiosidade é muito mais nesse sentido do que na roupa em si. Até porque ela é uma das estilistas mais talentosas do mundo e talvez uma das mulheres mais chiques que eu já vi. Ou seja, a roupa com certeza vai ser linda. Mas, agora, eu tenho essa expectativa de entender quais os valores para além da roupa. Com que público ela vai falar e quais anseios ela vai atender. Um beijo e até o próximo convite.”

Pyer Moss homenageia 25 inventores negros na alta-costura

O desfile ia acontecer no dia 8 e foi reagendado para o último sábado, dia 10, em função de uma chuva torrencial que tomou Nova York por quase 36 horas, consequência do Furacão Elsa.

E você já sabe, a ocasião era muito especial: Kerby Jean-Raymond havia sido o primeiro estilista americano negro convidado pela Federação de Alta Costura (que, vale lembrar, tem mais de 150 anos), para fazer parte do evento.

Por isso, os fãs que já tinham esperado embaixo d’água por quase três horas não se importaram de voltar à Villa Lewaro, a locação do desfile, no fim de semana.

E, dessa vez, eles chegaram com ainda mais gente. Depois do imprevisto com o temporal e de virar até meme, o estilista riu de si mesmo, aproveitou para criar uma camiseta com uma foto da passarela molhada e ainda fez uma chamada aberta no Instagram para presentear o público com 100 ingressos. Mais de 9 mil pessoas se inscreveram.

Quem abriu a apresentação no sábado foi Elaine Brown, ex-presidente do Partido dos Panteras Negras, questionando sobre o futuro e citando Martin Luther King.

O rapper 22GZ se apresentou ao lado de um grupo de dançarinos, enquanto as modelos desfilaram em uma passarela circular. Chamada de Wat U Iz, a coleção foi uma homenagem a 25 inventores negros.

Eis que surgiu um vestido saída de incêndio, depois outro em formato de celular, logo em seguida um look de casquinha de sorvete, outro de máquina de escrever e mais um de abajur. Viralizou o vestido manteiga de amendoim, além do look semáforo e o casaco que, na verdade, era uma mão negra segurando um esfregão de limpeza.

A homenagem à antiga proprietária da Villa Lewaro, CJ Walker, que foi a primeira mulher negra americana milionária, foi feita com uma modelo vestindo um manto de realeza, todo formado por rolinhos de cabelo — uma referência, claro, à maneira como Walker juntou tanto dinheiro, sendo empresária do ramo de cosméticos. E só pra ficar aqui registrado: esse manto levou cerca de quatro meses para ficar pronto.

Por fim, uma modelo desfilava um look de geladeira no qual imãs formavam uma pergunta bem provocativa: E quem inventou o trauma negro?

Apesar da imagem quase caricata, a elaboração dessas peças não foi nem um pouco simples e Jean-Raymond contou com a ajuda de figurinistas que trabalham para filmes de Hollywood.

E é difícil não fazer associações a Jeremy Scott, Jean Charles de Castelbajac e Patrick Kelly, que já trabalharam com ícones bem literais na moda, de um jeito exagerado, surrealista, meio naïf e também bem humorado.

Agora, no entanto, este design é usado para espalhar mensagens importantes e preservar a história da comunidade negra. A coleção está prevista para virar uma exposição dentro da Villa Lewaro entre o final de setembro e outubro.

E esse ano promete ainda mais Pyer Moss: a marca volta à Semana de Moda de Nova York também em setembro.

Valentino pede por mais amor, em desfile no Arsenal de Veneza

Já a Valentino apresentou a sua coleção de alta-costura, batizada de Des Ateliers, na última quinta-feira, 15.07.

O desfile, como a gente já havia dito por aqui, foi na Itália, mais especificamente em Veneza, dentro do complexo de estaleiros que forma o Arsenal de Veneza, o espaço que existe desde o século 16 e é famoso por hospedar a Bienal de arte e arquitetura da cidade.

Com o desejo de se relacionar intimamente com a arte, Pierpaolo Piccioli, o diretor criativo da casa, convidou, em outubro do ano passado, 17 artistas, sobretudo pintores, de diversas etnias e origens, para trabalhar com ele.

Os convidados foram todos avisados para usar branco e tudo fez sentido quando os 84 looks de cores vibrantes cruzaram a passarela, em cima do lago que margeia o edifício. Essas cores apareceram às vezes sozinhas, às vezes blocadas e até mesmo misturadas.

Há nessa coleção também uma olhada em tudo o que já foi desenvolvido por Pierpaolo Piccioli nas coleções de alta-costura da Valentino. Estão de volta, por exemplo, os chapéus com plumas de avestruz, que se mexem tal qual uma água-viva, e foram desenvolvidos por Philip Treacy.

Aparecem também as modelagens que vão das mais casuais às conceituais, além da obsessão pelas flores, que inspiram vestidos com saias muito volumosas, laços e mangas exageradas.

A beleza impressionante da coleção é fruto de trabalhos de 700, 800 horas. Tudo, claro, como manda a alta-costura: feito à mão.

A mão, inclusive, parece uma imagem importante para o desfile. Uma vez que as mãos dos modelos ficaram escondidas nos bolsos das calças, nos vestidos ou mesmo enfiadas em luvas, e também apareceu em estampas e imagens formadas por tecidos costurados que remetem ao contato, o afeto.

Certamente essa não foi uma escolha banal. Trata-se de uma referência a uma obra de Lorenzo Quinn, que está ali no Arsenal de Veneza. Chamada de Construindo Pontes, a escultura gigante traz mãos que se entrelaçam num convite para uma maior união.

Esse toque emotivo foi selado ainda com a apresentação da cantora inglesa Cosima, que soltou os versos de “What the world needs now is love”, de Hal David e Burt Bacharach. É evidente o recado da coleção: O que o mundo precisa agora é de amor.

Tommy Hilfiger assina coleção agênero com Indya Moore, de Pose

Confortável, agênero e com uma grade que vai do tamanho extra extra extra small ao extra extra extra large. Assim é a nova coleção cápsula da Tommy Hilfiger, criada em parceria com Indya Moore, uma das estrelas da série Pose. Artista trans e não-binária, Indya participou de toda a concepção da coleção, que faz parte do programa People’s Place, da Tommy Hilfiger, uma série de iniciativas da grife que visa promover a diversidade.

A coleção conta com camisetas pólo, camisas, tops, blazers e outros itens inspirados em peças icônicas do acervo da Tommy Hilfiger, reinterpretadas para acolher múltiplos gêneros e corpos diversos. Jaquetas, por exemplo, ganharam ombros mais largos e a clássica camisa listrada vem com mangas ajustáveis.

Em seu perfil no Instagram, Indya, que não tinha nenhuma experiência anterior como designer, disse que trabalhar nesse projeto foi uma experiência nostálgica e intimidadora. O objetivo, explicou, era romper e desconstruir partes da moda que não são receptivas a todo mundo e torná-las tão inclusivas quanto possível. “Tentei fazer com que fosse perfeito, mas percebi que o perfeito é relativo para qualquer pessoa, e é o inimigo do progresso para todos”, disse Indya.

A coleção cápsula já está à venda nos Estados Unidos, na Europa e também no Brasil.

E essa não foi a única boa notícia da semana para os fãs da série Pose, que retrata a comunidade LGBTQIA+3 na Nova York dos anos 80 e 90. Na terça-feira, a Academia de Artes e Ciências Televisivas anunciou os indicados ao prêmio Emmy deste ano. Pose concorre a melhor série e a atriz MJ Rodriguez, que interpreta Blanca Evangelista, fez história ao se tornar a primeira mulher trans a ser indicada ao prêmio de melhor atriz de série dramática. Para completar, Billy Porter, que venceu o prêmio de melhor ator em 2019, foi novamente indicado na categoria. A cerimônia de premiação está programada para o dia 19 de setembro.

Arezzo compra My Shoes e firma parceria com o Mercado Livre

A Arezzo&Co continua firme no seu plano de expansão nos setores de moda e varejo. Pouco mais de um mês depois de anunciar a compra da Baw Clothing, que a gente comentou por aqui, o grupo comandado por Alexandre Birman acrescentou a empresa de calçados e acessórios My Shoes ao seu portfólio de marcas.

E a aquisição vem acompanhada de outra novidade: a Arezzo anunciou também uma parceria estratégica com o Mercado Livre para a comercialização das bolsas e sapatos da My Shoes. Todas as etapas, da venda à entrega das mercadorias, serão gerenciadas pelo líder da tecnologia para e-commerce, o que deve garantir – segundo o comunicado do grupo – a entrega mais rápida do Brasil.

A campanha de divulgação da My Shoes terá direção criativa de Giovanni Bianco, que já vem fazendo trabalhos com a Arezzo há algum tempo. Recentemente, por exemplo, ele assinou a campanha da coleção Brizza, estrelada por Bruna Marquezine.

Mas a celebridade escolhida para ser a embaixadora da My Shoes não é nenhum nome que já tenha posado pro grupo Arezzo. Trata-se da cantora Simaria, da dupla sertaneja Simone e Simaria, que já anunciou a novidade no Instagram para os seus 24,6 milhões de seguidores.

Antes de ser adquirida pela Arezzo, a MyShoes estava inativa há três anos. Com a marca no portfólio, o grupo quer ampliar seu alcance e atingir o público das classes B- e C+, que representa cerca de 44% do mercado consumidor nacional, de acordo com dados divulgados pela companhia.

Spoiler da nova ELLE View de julho!

E atenção para outra notícia muito importante desta semana! Amanhã, terça-feira, vai ao ar a nova edição da ELLE View, nossa revista digital mensal para assinantes.

Esse número é mais do que especial, porque marca 1 ano de lançamento da revista. E, para celebrar a data, o tema escolhido foi o humor. Porque, vamos falar a verdade, para aguentar 2020 e 2021, só com muita filme de comédia, série, vídeo, meme pra salvar a gente, dando um pouco de risada nesses tempos.

A gente não vai poder contar ainda quem está na capa, pra não estragar a surpresa, mas já vamos dar alguns spoilers dessa edição, que reúne grandes nomes do humor brasileiro, de veteranos a novíssimos talentos revelados nas redes sociais.

Tem reportagem sobre humor e política com Marcelo Adnet, Gregório Duvivier e Ilana Kaplan; uma reflexão importante sobre humor e saúde mental com Dani Calabresa, Yuri Marçal e outros. E, claro, tem muita moda também – incluindo um vídeo super divertido com a nossa equipe falando sobre os desfiles da São Paulo Fashion Week. Porque moda, aqui, na ELLE Brasil, você sabe: não tem nada a ver com carão, né?

A edição de julho da ELLE View entra no ar amanhã. Você ainda não é assinante? É só entrar no nosso site elle.com.br e fazer a sua assinatura rapidinho. Ah, e uma informação que muita gente talvez não saiba: quando você faz a sua assinatura digital, você tem acesso a todas as edições da ELLE View já publicadas. Então não perca a oportunidade!

E, para finalizar o episódio de hoje, a nossa dica cultural da semana, apresentada por C6 Bank & Mastercard. Dessa vez, nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, fala da mais nova produção do coletivo feminista Guerrilla Girls. Conta pra gente, Bruna!

“Há mais de três décadas, as Guerrilla Girls, grupo anônimo de mulheres formado nos Estados Unidos, denuncia o machismo e a desigualdade de gênero nas artes. Elas, que usam máscaras de gorilas em aparições públicas e adotam como pseudônimos nomes de artistas já falecidas como Frida Kahlo, já expuseram seus trabalhos na Bienal de Veneza, na Tate e no Masp, em 2017. No ano passado, elas lançaram um site, The Male Gaze, com dados sobre os históricos de abusos dos homens nas artes, que inclui nomes como Lucian Freud, Pablo Picasso e Chuck Close. Desde junho, elas têm outdoors espalhados por 13 cidades britânicas, incluindo Londres, em que perguntam: “Há mais mulheres nuas nos trabalhos exibidos nos museus britânicos do que artistas mulheres?” A resposta é sim na maioria dos museus do mundo. Nossa colaboradora Audrey Furlaneto conversou com uma das integrantes do coletivo, Käthe Kollwitz, que pede que os brasileiros acessem o site e também participem da coleta de dados. A conversa sobre essa trajetória do grupo e a desigualdade de gênero no mundo das artes, está no elle.com.br. Para terminar, a gente relembra uma banda de rock, que é um território bem masculino, vale lembrar, formada só por mulheres e que começou no mesmo ano das Guerrillas, 1985: L7 e seu hit ‘Pretend we are dead’.”

Este episódio usou trechos das apresentações de alta-costura da Pyer Moss e da Valentino, além das músicas Criminal, de Fiona Apple; Deadly Valentine, de Charlotte Gainsbourg; Glory Box, do Portishead; Lost Cause, de Billie Eilish; I’m coming out, de Diana Ross; Loka, de Simone e Simaria, com Anitta; além de Piruetas, com Chico Buarque e os Trapalhões.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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Até semana que vem!

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