Semana de Moda de Milão (verão 2022)

Fique por dentro dos destaques no evento na cidade italiana, em Londres e confira outras notícias de moda e beleza que agitaram os últimos dias.


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A Semana de Moda de Milão começou na última terça-feira, dia 21 de setembro, e encerra hoje, dia 27. Esse foi o evento internacional de moda que, desde que a pandemia começou, contou com mais apresentações físicas. Neste episódio, a gente destaca as principais.

E ainda: o restinho da Semana de Moda de Londres; a parceria entre Jean Paul Gaultier e Lil Nas X; e a mais nova apresentação da Savage Fenty da Rihanna, que contou com Erykah Badu, Ricky Martin, Cindy Crawford e muito mais.

Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro. E você está ouvindo o ELLE NEWS, o podcast com as principais notícias de moda e de beleza da ELLE Brasil.

Começou no dia 21, última terça-feira, e termina hoje, dia 27, a Semana de Moda de Milão. Como a gente já repassou o calendário internacional: tudo começou em Nova York, a gente já passou por Londres e agora está na capital italiana. A próxima parada é Paris.

E Milão se destacou principalmente por um ponto: esse foi o evento com mais desfiles presenciais, com direito a uma série de jornalistas, influenciadores e compradores vindos de todo lugar do mundo… Ou seja, o mais parecido com aquela realidade que a gente tinha antes da Covid-19.

O que isso quer dizer? Bem, o que dá para confirmar, pelo menos por agora, é que se muita gente pensava que a moda realmente daria um reset em seu formato de apresentar coleções depois do lockdown, essa ideia caiu por terra. A maioria esmagadora das marcas tem feito apresentações bem tradicionais mesmo, ainda que com um certo distanciamento entre os convidados e o uso de máscara em alguns casos.

Mas vamos agora para as roupas: no balanço geral, o que dá para pegar é que existe uma valorização maior pela materialidade, colocando os tecidos em primeiro plano, além de destacar as habilidade nos trabalhos manuais. Fora isso, há um desejo maior realmente por um futuro mais leve e, às vezes, até por momentinhos mais hedonistas.

Um exemplo disso foi a Fendi. Essa foi a primeira apresentação física, com um público presente, do estilista Kim Jones, desde que ele assumiu a casa, isso já faz um ano.

Em uma passarela mais uma vez labiríntica, cheia de espelhos ao redor, havia uma atmosfera de glamour da era Disco no ar. Jones é superconhecido pelo streetwear, mas na Fendi vem muito focado em explorar a alfaiataria. E, dessa vez, ela está mais suave, com a entrada de vestidos de seda, bastante lamê e pêlo, o que parece uma vontade de festa.

Na temática, o designer se inspirou no ilustrador Antonio Lopez, um figurão da pop-art, que tem entre as suas assinaturas uma série com perfis de mulheres, lá da década de 1970. Vale dizer que Lopez era um dos artistas preferidos de Karl Lagerfeld, o mestre que Jones substituiu na grife italiana.

Por isso, dá para sacar que Jones segue fazendo uma ou outra homenagem ao histórico da casa, enquanto a torna mais contemporânea, sem necessariamente radicalizar numa direção completamente nova.

Já a Jil Sander, sob a batuta do casal Lucie e Luke Mercier, apareceu com o seu minimalismo enrijecido um pouco de lado e uma abertura para uma maior leveza. Trata-se de um reflexo da vida pessoal do casal, que acabou de ter uma filha.

De acordo com a dupla, o momento veio com uma vontade de olhar para o futuro com maior otimismo. Isso aparece principalmente na cartela de cores. O ambiente do desfile tinha um carpete lilás, além de uma iluminação em tom pastel, bem calma. E nos looks, o amarelo, o rosa, o verde e o pêssego também surgiram apagadinhos, mais suaves.

A Emporio Armani, por sua vez, comemorou o aniversário de 40 anos da marca, esse que é o braço mais jovem da Giorgio Armani.

Para celebrar a data, a grife preparou uma exposição, uma revista temática e um desfile.

O show, no entanto, não foi nem um pouco uma retrospectiva, e muito mais uma maneira de reafirmar que um pilar visual da casa é olhar para o hoje. Isso apareceu em uma alfaiataria confortável, tanto para eles quanto para elas, além de um ou outro flerte com o esporte.

Já a Prada, sob o comando de Miuccia Prada e Raf Simons, teve o primeiro show em vida real, desde que esses dois grandes nomes da moda se uniram. E se um desfile físico é pouco, a marca italiana decidiu fazer dois desfiles simultâneos e presenciais. Um em Milão e outro em Xangai. Aliás, na Fondazione Prada, onde aconteceu o desfile de Milão, era possível ver as duas passarelas em movimento ao mesmo tempo, com o auxílio de telões de led espalhados pelo cenário.

E aqui vai uma aparente tendência. A temporada internacional tem revelado aí alguns desejos que estavam abafados em função da pandemia. Por isso, existe um fator sexy em várias coleções. E isso apareceu, olha só!, até mesmo na Prada. Mas, claro, um sexy à la Miuccia e Raf de ser.

A coleção foi chamada de Seduction, Stripped Down. Pense em jaquetas sem nada por baixo, acompanhadas de minissaias acetinadas e geométricas, com uma cauda rígida e quadrada na parte de trás. Há ainda um trabalho atual em cima do espartilho, de forma que ele não necessariamente prenda o corpo, mas dê formas curvilíneas a camisetas e jaquetas.

Já a Versace se apresentou na última sexta-feira, dia 24, com direito até a cantora Dua Lipa abrindo e encerrando o show. Nas roupas, muito couro negro, além de um ou outro detalhe fluorescente e referência aos lenços clássicos da casa.

No entanto, até o fechamento deste episódio, havia um rumor de uma segunda apresentação, supostamente uma parceria ultra especial com a Fendi, que aconteceria neste domingo, dia 26, ou seja, ontem.

Como vocês sabem, o fechamento do nosso podcast não ajudou a trazer essa informação completa à você. Mas, semana que vem, claro, nós trazemos tudo aquilo que ficou de fora: o finzinho da semana de moda de Milão, com direito a Gucci e talvez Versace com Fendi, além do começo da Semana de Moda de Paris.

E na Semana de Moda de Londres…

Quem acompanha o ELLE News sabe que na semana passada a gente começou a falar da Semana de Moda de Londres. Ela aconteceu num formato híbrido e sem alguns grandes representantes como Burberry e Victoria Beckham.

No entanto, ficaram faltando alguns nomes para a gente compartilhar com vocês. Por isso, vamos dar aquele giro rápido para você ficar completamente atualizado sobre o calendário internacional.

A gente sempre fala por aqui que a temporada britânica é conhecida justamente por todo ano trazer uma nova geração de estilistas para prestar atenção. Aliás, nesta edição, muitos olhos estavam voltados à estreia de Nensi Dojaka, a ganhadora do Prêmio LVMH, que a gente falou em nosso episódio anterior.

Mas, ironicamente, quem brilhou nessa temporada de Londres foram os veteranos.

Este é o caso de Simone Rocha, por exemplo, que inclusive comemorou uma década de marca. Em sua coleção, a irlandesa partiu das memórias que são os altos e baixos da maternidade, principalmente as que envolvem as primeiras semanas pós-parto. Noites sem dormir, amamentação, angústia, tudo isso, ao lado de esperança e afeto. A decisão de tocar nesse assunto é porque Rocha deu à luz a sua segunda filha durante a pandemia.

Quem também puxou a maternidade para análise foi Molly Goddard. Inclusive, a estilista também está agora em licença maternidade e fez uma apresentação digital. O vestuário infantil já faz parte do DNA de sua marca, mas agora ele apareceu menos caricato, mais despreocupado, bem leve. Molly é conhecida por seus vestidos ultravolumosos, que muitas vezes só encontravam vida em eventos muito fashionistas. Dessa vez, as suas peças estão mais curtas, com menos camadas e combinadas com calças jeans. Ou seja, bem vida real.

A Erdem, tal qual Simone Rocha, também apagou as velinhas. A marca comemorou 15 anos de história nessa temporada. No Museu Britânico, o estilista Erdem prestou uma homenagem à poetisa Edith Sitwell e à pintora Ottoline Morrell, ambas nascidas no final do século 19. Imagine vestidos-camisa de cintura marcada, chapéus enormes com a mesma estampa do look, luvas compridas, babados, rendas e golas altas combinadas a mangas bufantes.

A semana de Londres, ao contrário das outras, foi a que se revelou a menos ansiosa com um retorno aos eventos físicos e a mais empolgada com novos formatos. Por isso, ainda há uma série de designers desbravando outras possibilidades de apresentação.

A dança foi o fio condutor do filme de Michael Halpern, com a sua Halpern. Ele trabalhou com bailarinos do Royal Ballet para mostrar o movimento de seus vestidos cheios de franjas. Por meio de um filme, Matty Bovan também apresentou o seu patchwork de crochê.

Já o estadunidense Harris Reed, que vive em Londres e não estava na programação oficial do calendário, fez uma espécie de encontro mais íntimo com 40 pessoas para apresentar os seus 10 looks monocromáticos da temporada. E, de alguma maneira, ele encerrou com chave de ouro, com a sua união de alfaiataria masculina e vestidos de noite, tudo com material proveniente de brechós.

Mas, no quesito criatividade, quem se destacou mesmo foi Jonathan Anderson, com a sua JW Anderson. Desde o início da pandemia ele tem preferido mostrar as suas coleções por meio do que ele chama de Show in a Box, ou uma espécie de telegrama enviado à casa das pessoas, uma caixinha para as celebridades, editores de moda e compradores da marca.

Já foram pôsteres e livrinhos, cartas e cartões, todo tipo de criação impressa e, dessa vez, ele mirou num calendário, como objeto de apresentação.

Em colaboração com o fotógrafo Juergen Teller, as folhinhas tinham aquela imagem bem crua, sem filtro, característica do alemão. E não só. Há também autorretratos de Teller semi-nu, vestindo apenas uma micro sunga e segurando pneus nas mãos. Essa foi uma clara referência ao calendário Pirelli, além de um jeito de não se levar muito a sério, algo que às vezes faz falta na moda.

Jean Paul Gaultier lança collab com Lil Nas X

A etiqueta francesa Jean Paul Gaultier e o rapper estadunidense Lil Nas X lançaram uma colaboração na última segunda-feira, dia 20 de setembro.

Desde que o estilista Jean Paul Gaultier anunciou a sua aposentadoria no começo do ano passado, a marca que carrega o seu nome tem se dedicado às parcerias com outros estilistas e celebridades.

O escolhido da vez foi ninguém menos do que Lil Nas X, que tem dado muito o que falar, principalmente em função de seu novo álbum, Montero, lançado no meio de setembro.

Com a Gaultier, o cantor criou exatas 666 camisetas de tule estampadas com uma foto sua dentro de uma arte toda gótica, com direito a anjinhos demônio. No estilo segunda-pele, elas lembram um pouco uma assinatura de Jean Paul Gaultier, que é justamente essa blusa coladinha, um modelo que ele fez muito na segunda metade da década de 1990.

Já o número 666 faz a gente lembrar daquele polêmico tênis, que ficou conhecido como o tênis de satã, uma outra parceria entre o cantor e o estúdio de design MSCHF. A gente entrou nessa história em nosso episódio do podcast de número 40, mas, para quem não lembra, o calçado levava até uma gotinha de sangue humano em sua composição e era idêntico a um modelo da Nike, o que enfureceu a gigante esportiva na época.

No entanto, a moda tem prestado cada vez mais atenção nesse artista que tem um poder muito grande não só de provocar, como também quebrar padrões. Para se ter uma ideia, a companhia LaunchMetrics fez recentemente um levantamento afirmando que a aparição do rapper no tapete vermelho do MET Ball gerou o mais valioso impacto de mídia, que é uma medida usada para entender atividades de marketing dentro de canais digitais.

Mas ainda falando de Jean Paul Gaultier, a grife anda mais badalada do que nunca, mesmo sem o seu criador no dia-a-dia da empresa. A notícia mais recente é a de que Glenn Martens, fundador da Y Project e diretor criativo da Diesel, será o próximo estilista convidado a criar a nova coleção de alta-costura da casa.

Uma informação interessante é que Gaultier e Martens já se conhecem de outros carnavais. Acontece que Martens foi designer júnior das coleções femininas da grife francesa, quando estudava moda na Royal Academy of Fine Arts da Antuérpia.

Lembrando que a primeira e última convidada a fazer parte desse intercâmbio no ateliê de alta-costura de Gaultier foi Chitose Abe, a designer e fundadora da marca de streetwear Sacai.

Balenciaga lança coleção com Fortnite

E será que o futuro dos fashionistas vai ser ter um guarda-roupa virtual muito melhor do que aquele do mundo físico? Bom, pra muita gente, na verdade, isso já é uma realidade.

Depois de Marc Jacobs e outras marcas vestirem personagens no game Animal Crossing, da Gucci lançar uma coleção no The Sims e ter uma bolsa virtual vendida por milhares de dólares no Roblox, é a vez da Balenciaga levar seu estilo aos avatares.

Na semana passada, a grife lançou uma coleção cápsula no jogo Fortnite, com camisetas, moletons, jaqueta jeans e boné, além de mochilas, uma picareta com formato de tênis e uma carteira que funciona como um planador, entre outros acessórios.

As skins e os acessórios estarão à venda para os usuários até o dia 28 de setembro. Um traje assinado pela Balenciaga custa a partir de 30 reais, aproximadamente, ou 1200 v-bucks, que é a moeda usada no Fortnite.

Já no mundo real, onde a Balenciaga também tratou de pôr os itens à venda, as peças custam a partir de 395 dólares. O moletom com capuz, com o logo do Fornite e o nome da grife, igual ao usado pelo personagem Doguíneo na divulgação da collab, sai por 725 dólares, ou cerca de 3.900 reais.

Vale lembrar que essa relação da Balenciaga com os games não é exatamente novidade. No final do ano passado, a grife espanhola lançou sua coleção de inverno 2021 por meio de um game, batizado de Afterworld: the age of Tomorrow. E, aliás, alguns desses looks podem ser vistos na nossa ELLE impressa Volume 05, no ensaio exclusivo com a atriz MJ Rodriguez, uma das estrelas de capa dessa edição.

Kering bane o uso de pele

Ainda sobre a Balenciaga, uma boa notícia rapidinha relacionada à marca. O grupo de luxo Kering, que detém a Balenciaga, além das grifes Gucci, Bottega Veneta, Alexander McQueen, Saint Laurent e Brioni, anunciou na semana passada que baniu definitivamente o uso de pele animal em todos os seus produtos.

No comunicado oficial, o CEO do grupo Kering, François Henri-Pinault declarou que, abre aspas: “Chegou a hora de dar mais um passo e acabar com o uso de peles em todas as nossas coleções. O mundo mudou, junto com nossos clientes, e o luxo naturalmente precisa se adaptar a isso”, fecha aspas.

Os destaques do Savage X Fenty Show Volume 3

E já está disponível no Prime Video o volume 3 do Savage X Fenty Show, da Rihanna. Que é sempre muito aguardado, porque a gente sabe que é muito mais do que a apresentação de uma coleção de lingerie. É uma mistura de espetáculo, manifesto, enfim, é um acontecimento que acaba influenciando muitas outras apresentações posteriormente.

E quem quer buscar inspiração nesse evento, se prepare, porque Rihanna subiu a régua mais uma vez, como constatou a nossa repórter Ísis Vergílio. O casting foi ainda mais plural do que nas outras edições e também teve uma presença masculina maior. Mas pra dar mais detalhes sobre o show, ninguém melhor do que a própria Ísis, que sabe tudo da Fenty e conta aqui o que viu, ainda sob o impacto dessa nova superprodução da Riri.

Gente, assim, a locação desse show é uma coisa à parte. Ele aconteceu em um hotel em Los Angeles, revestido de vidro, com design pós-moderno. Na parte interna tem umas escadas espiraladas, um labirinto de rampas, espelhos d’água, enfim. E o objetivo da Rihanna era usar todo esse espaço. Então, os dançarinos e bailarinos, eles performam, e também as pessoas que estão fazendo a performance musical, eles fazem e conduzem esse espetáculo de forma a subir, até chegar no heliporto, que é onde termina o show.

Cara, mas o que é acontece daqui até lá é uma coisa absurda e eu vou destacar três momentos, pra também não ser chatona e ficar dando spoiler do babado inteiro.

Bom, primeiro, momento Normani, com macacão de cobra. Caramba, cara, ela é muito flexível. E forte! Eu fiquei impressionada com a Biu cantando. Caraca, foi tipo impressionante, a performance dela foi uma coisa. E a hora que entram os dançarinos foi muito sensual. Muito sensualidade ali. A segunda, a caminhada da Erykah Badu tocando um remix de uma música dela que é a “Love of my life, nanana”. Gente, assim, acabou com a minha vida! Naquele momento eu já não existia mais. Tava quase mandando uma mensagem pra Pat: “então, Pat, não vou conseguir trabalhar amanhã, porque, porque eu morri. Não tô bem. Tá foda. Porque Rihanna…” E, por fim, cara, a parte três, eu fiquei em dúvida, mas eu vou falar dele. Cara, Rick Martin. Rick Martin! Gente, foi muito maravilhosa a participação dele. As gatas estão desfilando em “x”, numa caminhada em x, e de repente entra um remix com um grito: “Uepa! Un, dos, tres!” Naquele momento eu já não existia mais. Olha, até arrepiou minha cabeça agora. Gente, que momento. E, vale dizer que essa performance da Rihanna, esse show, ele está muito latino. Tanto do ponto de vista estético quanto do ponto de vista musical, tá tipo incrível. De verdade mesmo.

Pra fechar, fechadinho, eu senti muito uma atmosfera anos 2000. E conversando com meu editor de reportagem de moda, Luigi, ele também sentiu. Na verdade, ele trouxe uma referência que eu achei muito interessante e que é exatamente a mesma vibe que eu senti. Que é geração Missy Elliot. Os clipes da Missy Elliot. Então, tá uma vibe um pouco naquela pegada, tipo aquele agito, aquela força. Mas, no geral, eu poderia ficar por aqui comentando sobre várias coisas, várias analogias que dá pra fazer a partir daí, tanto pelo ponto de vista da mulher, da posição da mulher, que ela ressignifica alguns códigos ali que eu acho muito interessante. Mas eu decidi falar uma outra coisa que também me pegou agora, que foi na escolha do casting, que ela colocou a Cindy Crawford pra abrir, que é uma supermodelo, enfim, a Erykah Badu, o Nas, que são pessoas muito importantes, cada uma na sua área, cada uma no seu segmento, pra cultura. Tanto a Erykah Badu quanto o Nas não artistas que estão na trend do TikTok. As pessoas não estão fazendo challenge com a música deles. Mas pra essa galera, hoje, poder andar, essas pessoas que são da geração deles e antes deles, precisou correr, entendeu? Então, assim, vale a pena pesquisar mais sobre essas pessoas que participaram. E é isso. E vamos nessa. E acessem o site que lá vai ter mais detalhes dos desfiles. E é isso. Beijo!

 

E agora é hora do nosso editor de Beleza Pedro Camargo, dar a sua pílula de beauté da semana. Hoje ele traz uma supernovidade, uma nova marca de beleza brasileira que acaba de ser lançada. Conta mais, Pedro!

Oi, gente! Tudo bem? Enquanto eu falo com vocês, neste momento, nas minhas mãos eu seguro os dois balms multifuncionais da Hero Beauté, marca criada pelo Helder Rodrigues, que é um maquiador, cabeleireiro, maravilhoso, que trabalha conosco há 1 milhão de anos. Já fez trabalhos icônicos pra ELLE e agora está finalmente lançando sua marca de beleza que é Hero Beauté. Nós falamos sobre isso no impresso, então, pra quem leu o impresso isso aqui não é novidade. Mas, de todo modo, nesta semana finalmente rolou o lançamento da marca. E os dois primeiros produtos são esses dois balms multifuncionais que são a coisa mais graciosa do mundo, eu tô completamente obcecado, porque eles são muito fáceis de usar. Eles podem ser usados como qualquer coisa. Eles funcionam como blush, eles funcionam como batom, funcionam como sombra. E, assim, menina, você passa com o dedo e dá um acabamento profissional. Eu não sei que bruxaria que o Helder colocou nesse negócio, mas fica tão natural, fica tão perfeito, fica tão bem feito. Eu acho que deve ter a ver com esse acabamento que ele queria fazer desde o começo, que é uma coisa que não é glossy, mas também não é mate. É um acabamento que ele chamou de aveludado, acetinado. Enfim, que parece pele, menina, parece a pele da gente. É uma coisa louca, eu fiquei chocado. E são produtos construíveis. E eles chegam agora em duas cores: esse acerola, que é uma cor de beijinho, de vermelhinho, uma cor de saúde, e o marrom, que é o marrom, superclássico, supertradicional. Enfim, tudo clean beauty, tudo vegano, tudo em paz com a terra. Então, queridas, se vocês ainda não estão sabendo, fiquem sabendo, se vocês ainda não experimentaram, experimentem, porque eu estou apaixonado, espero que vocês se apaixonem também e a Heldinha merece. Vamos deixar ela milionária, hein? Um beijo!

E, para finalizar o episódio de hoje, a nossa dica cultural da semana. Dessa vez, nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, conta sobre uma entrevista chiquérrima que acabou de sair no nosso site. Fala pra gente, Bru!

A gente conversou com ninguém menos que Isabelle Huppert, umas das maiores atrizes da atualidade, com uma carreira de mais de 100 filmes e quase cinco décadas. No ano passado, ela foi eleita pelo The New York Times como a segunda melhor atriz do século 21, atrás apenas de Denzel Washington. Huppert ficou conhecida por filmes como A Professora de piano e Elle, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, há quatro anos. A francesa acaba de estrear um novo filme no Brasil, a comédia A dona do barato, em que ela vive uma intérprete de árabe no departamento de narcóticos do equivalente à polícia civil francesa e que acaba se transformando numa espécie de baronesa do haxixe. Na entrevista à ELLE, feita por nosso colaborador Lucas Neves, ela disse que o cinema “existe para perturbar o espírito, fazer com que as pessoas se façam perguntas”. Afirmou também que a moda é um canal para darmos vazão a fantasias sobre nós mesmos; mas no dia a dia roupas devem “estar a serviço de quem as usa, e não o contrário”. Huppert, vale lembrar, está na campanha mais recente da Balenciaga e usou a grife no último Met Gala. A entrevista completa está no site da ELLE. A gente fica com uma banda francesa, mas que canta em inglês, Phoenix, com “Identical”.

Este episódio usou trechos das trilhas dos desfiles da Fendi, Jil Sander e Emporio Armani; e das músicas Love Again, de Dua Lipa; Superstar, de Carpenters, Shine On You Crazy Diamond, do Pink Floyd; Industry Baby, de Lil Nas X; Acontecimentos, de Marina Lima; Sicko Mode, de Travis Scott; Wild Side, de Normani; e María, de Rick Martin.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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(Gabriel) Ah, um último aviso: semana que vem estarei de férias, mas a Pat Oyama segue comandando o podcast com convidados da nossa redação! Então no meu caso: até logo!

(Patricia) E eu… até semana que vem!

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