Um setembro como nenhum outro
Neste Pivô, explicamos porque este mês é o mais importante na indústria da moda
- Setembro chega e na moda isso significa que o calendário gira, as September issues das revistas são lançadas e as principais semanas internacionais começam a acontecer;
- As apresentações mais aguardadas em Nova York, Londres, Milão e Paris nessa temporada que acontece em plena pandemia;
- A jornalista Paula Mageste, publisher de ELLE Brasil, explica a tradição do período para as revistas de moda e como será a volta da ELLE ao impresso depois de uma pausa de 2 anos;
- E ainda: a nomeação de Kim Jones como diretor criativo da Fendi, os desencontros no acordo entre o grupo LVMH e a joalheria Tiffany&Co, além da revisão de nomenclaturas que suscitam interpretações racistas no mercado de beleza.
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Estamos em setembro. Isso diz a algo a você? Sim, este é o mês mais importante do ano na moda. Tradicionalmente, é quando são lançadas as September issues, que são as edições mais especiais das revistas, quando as coleções nas lojas mudam definitivamente de inverno para verão por aqui, e de verão para inverno lá fora, e assim anunciam a chegada do fim do ano, e quando novos desfiles rolam em Nova York, Londres, Milão e Paris, as principais capitais internacionais de moda no mundo.
Este setembro, porém, promete ser como nenhum outro. Por causa da pandemia que vivemos, as apresentações marcadas para este mês serão um mix entre shows presenciais e virtuais, assim como de talks, filmes e outros conteúdos multimídia, num formato ainda novo para a plateia. E há também emoções esperadas, como a estreia de Raf Simons na Prada, o desfile da Valentino em Milão e o lançamento da coleção cápsula de Tomo Koizumi para a Pucci.
Neste episódio, contamos tudo sobre a nova temporada de desfiles, que começou ontem, em Nova York, vamos entender de que maneira as September issues, que sempre foram uma espécie de première desses meses finais do ano, ainda mantém sua relevância hoje em dia e vamos falar ainda, claro, da aguardadíssima volta da edição impressa da ELLE Brasil, que vem com tudo nos próximos dias, depois de uma pausa de dois anos.
O start oficial da nova leva de semanas de moda rolou neste domingo, dia 13, em Nova York, com um desfile presencial e ao ar livre de Jason Wu, e público restrito a 50 pessoas. O evento segue até quinta, dia 17, e terá ainda apresentações virtuais de Rebecca Minkoff, Anna Sui e Christian Siriano. A Proenza Schouler também está confirmada, mas fará apenas um talk, previsto para esta segunda-feira.
Tudo está sendo transmitido ao vivo pelas redes das marcas, pela página oficial da New York Fashion Week e pelo site runway360.cfda.com, disponibilizado pelo CFDA, o Conselho de Designers de Moda Norte-Americano. E como a gente já havia comentado aqui no Pivô, o line up da semana nova-iorquina teve vários desfalques. Entre os que decidiram pular esta edição estão nomes como Marc Jacobs, Michael Kors, Oscar de La Renta e Ralph Lauren.
No dia em que acaba a semana de Nova York começa já a Semana de Moda de Londres, que está recheada de apresentações em forma de filmes, como aconteceu bastante durante as semanas de moda de junho e de julho.
A Burberry vai abrir o evento com uma apresentação virtual. Vivienne Westwood, Christopher Kane, Victoria Beckham, JW Anderson e Erdem vão apresentar suas novas coleções com a exibição de filmes. Já a Pronounce vai fazer um desfile físico, seguindo as orientações de saúde para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Em seguida, a partir do dia 22, será a vez da Semana de Moda de Milão, que dessa vez recebe o desfile da Valentino, tradicionalmente realizado em Paris, como a gente também adiantou no episódio passado.
O diretor criativo da maison, Pierpaolo Piccioli, disse que Paris é a cidade que representa o DNA da Valentino, mas que a atual situação do mundo obrigou a marca a tomar essa decisão. E que Milão é uma nova oportunidade e um grande projeto.
Também em Milão, acontece a estreia de Raf Simons na Prada com uma apresentação digital. O troca-troca de diretores criativos nas grifes é algo que não pára nunca, mas essa mudança, em especial, vem com uma expectativa redobrada. Primeiro, porque é o Raf Simons, né, um dos estilistas mais influentes do mundo atualmente. Segundo, porque é a primeira vez, em décadas, que a Prada terá um outro nome à frente da criação — desde 1978, a direção criativa está nas mãos de Miuccia Prada, neta do fundador da empresa, que sempre teve fama de não ser muito aberta a colaborações.
Quando a Prada anunciou a entrada de Raf, em abril, muita gente especulou que esse seria um primeiro sinal de que Miuccia estava pensando em se aposentar, o que ela já tratou de negar na coletiva de imprensa realizada na época. Raf Simons entrou como co-diretor criativo, em pé de igualdade com Miuccia. Então, anote na agenda o dia dessa estreia, que vai estar todo mundo de olho: a apresentação da Prada está marcada pra quinta feira, dia 24, às 14h em Milão, ou seja, às 9h da manhã aqui. Vai ser transmitida via streaming pela redes sociais da Prada e no site da marca.
Outro lançamento aguardado na semana de Milão é o da coleção cápsula do estilista Tomo Koizumi para a Pucci, que vai mostrar essa e outras novidades com um curta-metragem.
Tomo, que nasceu no Japão, foi a grande sensação da temporada de desfiles em Nova York em setembro do ano passado, com vestidos supervolumosos, coloridos, cheios de babados e feitos com organza japonesa. Alguns deles levavam até 200 metros de tecido.
Deu vontade de ver de perto? Então, olha a boa notícia: em breve, teremos uma exposição de Tomo Koizumi na Japan House, em São Paulo. A data ainda não está definida, mas a mostra vai ser inaugurada ainda neste semestre.
Em Milão, também, Missoni, Moschino, Tods e Giorgio Armani são algumas das marcas que irão mostrar suas coleções de maneira virtual, enquanto Versace, Dolce & Gabbana, Salvatore Ferragamo e Fendi, entre outras, farão desfiles presenciais. Na comparação com Nova York e Londres, a programação de Milão para as passarelas é bem expressiva.
A Gucci, que com a chegada da pandemia anunciou que a partir de agora fará apenas dois desfiles ao ano, não necessariamente ligados ao calendário oficial da semana de Milão, vai pular esta temporada.
Agora, Paris. A semana que fecha o circuito começa no dia 28 e traz 10 novos nomes para o line-up. São as seguintes marcas: AMI, Ester Manas, Mossi e Vejas, francesas, Cecilie Bahnsen, da Dinamarca, Situationist, da Geórgia, Wales Bonner, da Inglaterra, e Enfants Riches Deprimes, Gabriela Hearst, S.R. Studio LA. CA., dos Estados Unidos.
A S.R. Studio é a marca do artista plástico alemão Sterling Ruby, famoso por suas colaborações com Raf Simons, tanto na marca própria de Raf, quanto na Dior e na Calvin Klein, quando o belga foi diretor criativo.
Já Gabriela Hearst é uma estilista uruguaia radicada nos Estados Unidos e conhecida por ser uma das prediletas de Meghan Markle, assim como por suas it-bags Nina e Demi e sua produção em couro.
E a dinamarquesa Cecilie Bahnsen, que foi finalista do prêmio LVMH de jovens designers em 2017, adora looks mais estruturados e volumosos, às vezes quase contrários à estética essencialmente minimalista da Escandinávia.
Mas Paris ainda tem Chanel, Chloé, Lanvin, Elie Saab, Stella McCartney e muitos outros grandes nomes, em apresentações que também vão se dividir entre físicas e virtuais.
Bom, só por essa profusão de novidades nas passarelas o mês de setembro já ganha relevância para a moda. Mas não são apenas os shows que dão uma aura de magia a ele. Essa época é tradicional também porque há os lançamentos das September issues, as edições superespeciais e impressas das revistas de moda. Quem conta um pouco sobre a tradição é a jornalista Paula Mageste, publisher da ELLE Brasil:
“O mês de setembro sempre foi superespecial para as publicações de moda do mundo inteiro. As chamadas september issue, as edições de setembro das revistas de moda, sempre foram as edições mais prestigiosas, mais ricas, com maior receita publicitária porque todas as marcas fazem investimentos e anúncios relevantes neste mês, e também editorialmente as próprias publicações sempre reservaram um bom budget para produzir editoriais de moda belíssimos, com negociações de exclusividade de peças para serem mostradas em primeira mão, bastidores ótimos, porque a september issue tinha esse caráter de antecipar a troca de coleções e o fim do ano, que é um momento muito forte para o comércio.”
Mas como a roda da moda girou e girou bem rápido nos últimos anos, principalmente pela velocidade trazida pela internet, o jeito das marcas de mostrar suas coleções mudou, o Instagram bombou e as revistas impressas acabaram sendo colocadas em xeque. Com a adoção do esquema de see now, buy now pelo mercado, as edições de setembro perderam um pouco esse caráter antecipatório, de avant première, diz Paula. E aí surgiu aquela discussão sobre a relevância das Septembers issues. Elas ainda fazem sentido, afinal?
O que aconteceu é que essas tradicionais edições também precisaram se reinventar. Se antes eram essencialmente dedicadas a mostrar a troca das coleções nas lojas em editoriais superproduzidos, elas passaram a ser um exercício de valores de cada marca, com propostas e ideias que reforçam os principais pilares de cada título. Como explica Paula Mageste:
“E com tudo isso, a importância da september issue está sendo ressignificada. Não é mais sobre a roupa, mas sobre o statement que as revistas de moda estão fazendo hoje. Por que… como faz sentido ser uma marca de moda e de mídia hoje? A gente em ELLE refletiu muito sobre isso, está todo mundo pensando sobre isso. A moda não é só a roupa, nunca foi. Mas para as revistas de moda, durante muito tempo, a conversa ficou muito rasa, só em cima da roupa. Agora, a conversa é muito maior. Tem uma conexão muito profunda com as pessoas, com o tempo que a gente vive, com as mudanças na sociedade, e como essa roupa entra no dia a dia da gente, seja do ponto de vista prático, seja do ponto de vista do sonho, do belo, daquilo que inspira a gente. Mas é um outro discurso, e aí acho que as marcas estão usando agora a september issue para fazer este tipo de statement sobre os seus valores e a sua visão de marca.”
Na ELLE, não é de hoje que a gente adota a postura de trazer boas reflexões, não só nas edições impressas, mas também no site e nas redes sociais. E a gente nem costuma esperar setembro pra dar capas icônicas. Mas Paula lembrou de uma bem especial, publicada em setembro de 2107, com Alicia Keys. Alicia foi fotografada sem maquiagem, a pedido dela própria, o que veio muito ao encontro do que a ELLE entende como beleza: algo natural, sem imposições e inclusivo.
E, não por acaso, setembro é um dos quatro meses do ano em que a ELLE terá edição impressa.
“Não à toa, nós em ELLE elegemos setembro um dos quatro meses em que circulará nossa edição impressa. A gente vai ter revista em março, maio, setembro e dezembro. Neste ano, nossa volta fica agora no final de setembro, com uma edição impressa muito especial, toda repensada, tudo o que é a cara de ELLE está lá, mas de um jeito ainda mais especial. Ela será lançada agora no final de setembro. Aguardem notícias, procurem saber.”
Mas enquanto a nossa aguardada edição impressa não vem, a gente segue por aqui atualizando as notícias — e há novidade na Fendi.
Na última quarta-feira, o estilista inglês Kim Jones foi anunciado como diretor criativo das coleções femininas da maison italiana.
Desde que Karl Lagerfeld morreu, em 2019, era Silvia Venturini Fendi, parte do clã que criou a Fendi, quem esteve no comando total da marca. Agora, ela volta a tocar apenas as coleções masculinas e os acessórios, como já fazia antes.
Lagerfeld ficou por mais de 50 anos na Fendi e é um dos grandes responsáveis pelo sucesso da etiqueta. A expectativa é de que Kim Jones desenhe uma trajetória de igual relevância, e estofo para isso ele tem.
Até mesmo uma coincidência ele compartilha com Karl: assim como o designer alemão, que equilibrava seu tempo entre Fendi, Chanel e sua marca própria, Kim assume a Fendi sem deixar de ser o diretor criativo da Dior Homme, a divisão masculina da Dior, posto que ele ocupa desde 2018.
Logo que a novidade foi anunciada, Kim publicou um comunicado em seu Instagram agradecendo à Silvia Fendi e ao time LVMH, que controla a Fendi e também a Dior, pelo o que ele chamou de “incrível oportunidade.” E destacou ainda que comandar as duas marcas ao mesmo tempo é “uma honra e um privilégio.”
Silvia e Bernard Arnault, o todo-poderoso da LVMH, também foram só elogios. Os dois declararam admiração pelo designer e Silvia afirmou estar ansiosa pelo próximo capítulo da casa.
Kim Jones tem um olhar bem apurado para o streetwear. Na Dior Homme, por exemplo, ele esteve à frente do lançamento da coleção cápsula Air Dior, que trouxe, entre outros itens, dois modelos do famoso sneaker Air Jordan, que carrega o sobrenome da lenda do basquete Michael Jordan, e que viraram hit como a gente já comentou por aqui.
Na pré-venda on-line, em julho, formou-se uma fila de espera de nada menos do que 5 milhões de pessoas atrás de um par para chamar de seu.
Mas tem mais. Antes da Dior, Kim passou ainda pela ala masculina da Louis Vuitton e por lá deixou sua marca com a não menos badalada coleção cápsula em parceria com a Supreme, feita de bolsas, skates e roupas pra galera do hypebeast colecionar.
Agora, basta esperar para ver como esse jeito de Kim enxergar a moda, mais jovem e com o pé nas ruas, vai aparecer na Fendi, uma etiqueta mais tradicional, que tem como parte de seu DNA o polêmico uso de peles.
A primeira coleção dele na nova casa já tem data: é esperada para a próxima temporada de desfiles, no início de 2021.
Saindo de Fendi, mas ainda falando de LVMH… Está rolando, digamos, um certo desentendimento entre a LVMH e a Tiffany&Co.
No fim do ano passado, o conglomerado francês anunciou que compraria a joalheira americana em uma transação estimada em cerca de 16 bilhões de dólares — a maior do grupo. O negócio, porém, não saiu como o esperado.
Em comunicado emitido na semana passada, a LVMH alegou que. “Uma sucessão de eventos recentes fragilizou a aquisição, e que por isso não seria possível concluir a operação como previsto inicialmente”.
Entre esses acontecimentos, estaria um pedido do próprio governo francês para que a LVMH adiasse a conclusão do negócio para depois de 6 de janeiro do ano que vem, devido a um plano do governo dos Estados Unidos de impor tarifas sobre produtos franceses. Como a data limite para a compra seria, por contrato, 24 de novembro deste ano, a LVMH estaria impossibilitada de levar a ideia adiante.
A Tiffany não gostou nada do que houve e já entrou na justiça com um processo para obrigar a LVMH a concluir a transação. A joalheria afirma que a solicitação do governo francês não tem fundamento na lei e que essa alegação da LVMH parece um esforço para não concluir a transação nos termos do acordo de incorporação. Para a Tiffany, o motivo apresentado pelo grupo de luxo parece uma tentativa de Abre aspas “usar a pandemia de covid-19 como justificativa para não pagar o preço combinado pelas ações”.
De acordo com a Forbes, desde que o acordo foi celebrado, a LVMH tem sido atormentada por dúvidas de que estaria pagando muito pela Tiffany, e por isso tentou renegociar o valor das ações durante a pandemia.
A LVMH prometeu contra-atacar e disse que vai processar a joalheira por má gestão dos negócios este ano.
Vamos de mais polêmica? Pois temos.
A Esteé Lauder, dona de marcas como Clinique e La Mer, anunciou que vai revisar a escolha de determinadas palavras em seus produtos que podem suscitar interpretações racistas. De acordo com o site Business of Fashion, a Estée Lauder decidiu tomar essa medida quando passou a ser questionada pelos próprios funcionários sobre o uso de termos como “lightening” e “brightening”, que significam “clarear” e “iluminar”.
A indústria da beleza e dos cosméticos está mais do que nunca na mira das discussões raciais.
Grandes empresas, como L’Oréal e Johnson & Johnson, já foram criticadas por vender produtos com a promessa de que iriam clarear a pele, o que acaba contribuindo para perpetuar o conceito de colorismo — algo como se a tonalidade da pele de um indivíduo fosse passível de qualquer tipo de hierarquização, o que obviamente não é.
Quando a promessa destes produtos é por uma pele mais clara, supõe que uma pele mais escura é um problema? Se o produto é feito para a uniformização da tonalidade da pele, para caso de melasmas e cicatrizes, por exemplo, não seria mais adequado usar palavras mais objetivas? Estes são alguns dos pontos que fazem a gente questionar esse tipo de nomenclatura.
Ainda de acordo com o Business of Fashion, a Esteé Lauder chegou a usar também, no passado, o termo “branqueador” em seus cosméticos. Agora, irá fazer uma nova análise semântica e que pretende estudar ainda a necessidade de ampliar a gama de tons de determinadas linhas, para que contemplem um grupo mais diversificado de compradores.
Sobre o uso dos termos “branqueador” e “clareador” pelo mundo da beleza, além de toda a problemática complexa que isso levanta, você encontra uma matéria bem completa em nosso site, que questiona a pigmentocracia no skincare. É só acessar elle.com.br para ler e entender mais sobre o assunto.
E a dica do episódio de hoje vem de um dos leitores, e agora ouvinte, mais fieis da ELLE, o jornalista Ednaldo Fonseca, de Petrolina. Fala, Ednaldo!
“Oi, pessoal da ELLE Brasil, que alegria participar do Pivô, que é meu podcast favorito! Bom, a minha dica é musical. Tenho ouvido muito as duas novas músicas de trabalho da Carla Bruni, Quelque Chose é bastante solar, seja no arranjo, seja na letra, que fala sobre aquele algo especial, que nos move, que nos impulsiona, sabe? Pois é. Ideal pra começar o dia revigorado. Já Un Grand Amour é mais introspectiva. Fala sobre algo que parece clichê, mas é fundamental que seja mencionado, a importância do amor nas nossas vidas. A mensagem de empatia e sensibilidade me cativa e me conforta bastante nesses dias tão tristes que todos nós estamos vivendo. É isso, gente! As duas músicas estão disponíveis em todas as plataformas e ambas têm vídeos ao vivo no canal oficial da Carla Bruni no YouTube. Que a sua voz doce e afetiva a abrace vocês todos. Um grande abraço de Petrolina, Pernambuco.”
E se você, assim como o Ednaldo, quiser sugerir, perguntar, conversar com a gente… Enfim, participar do nosso próximo episódio do Pivô, basta entrar em contato por uma das redes sociais da ELLE Brasil ou pelo nosso grupo do Facebook, o ELLE, O Grupo.
Este episódio usou trechos das músicas September, de Earth, Wind & Fire, City of Blinding Lights, do U2, da trilha sonora de Henry Mancini para o filme Breakfast at Tiffany’s, Quelque Chose, de Carla Bruni e o áudio de um trecho de desfile masculino de outono-inverno 2020 da Louis Vuitton.
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