Victoria’s Secret, London Fashion Week e Serena Williams

A Victoria 's Secret voltou com a sua linha de moda praia em uma campanha com modelos de tamanhos maiores. Mas a mexida no marketing da casa é realmente um avanço?


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A Victoria ‘s Secret anunciou o retorno da sua linha de moda praia por meio de uma campanha com modelos de tamanhos maiores. Mas essa mexida no marketing da casa conseguirá se sobrepor a história cheia de escândalos internos e as competições cada vez mais frequentes no mercado que a grife encara?

Neste episódio, a gente conta a quantas anda essa marca de underwear feminina, que já foi a mais prestigiada do mundo da moda, e aproveita para dar um giro nas principais notícias da semana: dos destaques da New York e da London Fashion Week ao look escolhido por Serena Williams para o 24º Grand Slam da Austrália.

Victoria’s Secret relança sua linha de moda praia

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Campanha e lookbook da nova linha de moda praia da Victoria’s Secret

Divulgação

Na última terça-feira, dia 16, a Victoria ‘s Secret anunciou que a partir do dia primeiro de março, a sua linha de moda praia estará de volta a algumas de suas lojas físicas e em seu site oficial.

Biquínis e maiôs não são produzidos pela casa desde 2016, quando a etiqueta decidiu concentrar os seus esforços na divisão principal, a de lingeries.

Esta, porém, não é a primeira vez que a marca tenta recuperar a linha de moda praia. A Victoria ‘s Secret tentou vender esse tipo de peça online em 2019, depois de 3 anos sem fabricação. Na época, a tentativa foi recebida com bastante crítica, em função das dimensões pouco inclusivas e dos preços bem altos dos produtos. Aí a linha logo saiu do ar.

Mas a marca não se dobrou e tenta mais uma vez recuperar agora essa parcela de mercado bastante importante para os seus negócios. A estratégia de focar na linha de lingerie não funcionou como o esperado e a suspensão da linha de praia acabou custando para a empresa cerca de 525 milhões de dólares a menos em vendas, a cada ano.

E agora vem a nova tentativa de retorno. As peças poderão ser adquiridas a partir de 49 dólares, algo em torno dos 265 reais. E a grade de tamanhos foi estendida. Ela vai do XS ao XL, em algumas peças. Ou seja, do extra pequeno ao extra grande.

E esses não foram os únicos pauzinhos que a marca mexeu para se mostrar mais diversa. O anúncio do retorno da linha foi feito em uma campanha com duas modelos de tamanhos maiores. São elas a inglesa Paloma Elsesser, que vem se destacando cada vez mais nessa última temporada como a plus size preferida das grifes, e a holandesa Jill Kortleve, a primeira modelo plus size a desfilar para a Chanel em uma década.

As duas, no entanto, não aparecem sós. Elas dividem a campanha com outras duas modelos de tamanhos menores, como a marca sempre trabalhou: a também holandesa Imaan Hammam e a estadunidense Taylor Hill.

As imagens da campanha rodaram as redes sociais e algumas perguntas foram feitas: estaria a Victoria’s Secret enfim revitalizando a sua imagem dentro da indústria depois de uma série de cancelamentos?

Será que a grife consegue ainda resgatar uma clientela perdida que passou a se interessar por concorrentes que garantem mais conforto, conversam melhor com suas clientes e não criam ideais irreais de corpos e sensualidade?

Porque foi isso o que aconteceu nos últimos anos. E, para contextualizar, a gente precisa trazer mais uma vez um nome que não sai da nossa boca, aqui no ELLE News. Rihanna, com sua Savage Fenty! O sucesso da marca da cantora, que chegou com uma cartela do XS ao 3X, foi encarado como a pá de cal nas angels da Victoria ‘s Secret. O casting de modelos, inclusive, sempre diverso, sem muita forçação de barra, apareceu como uma consequência do DNA da marca e angariou fãs.

E essa ascensão de um mercado mais inclusivo e esperto não só fragilizou ainda mais a Victoria’s Secret, como também ajudou a revelar que, na real, a marca de underwear já enfrentava problemas internos. E os shows com as angels apenas ecoavam externamente um modus operandi e um pensamento de negócio antigo e excludente.

Um dos escândalos mais conhecidos foi a escancarada afirmação gordofóbica e transfóbica, em 2018, de Ed Razek, o então diretor de marketing da L Brands, grupo que detém a Victoria ‘s Secret. Na época, o figurão, que tinha uma presença bastante intensa na grife de lingeries, fez comentários depreciativos em relação a modelos plus size e transexuais, afirmando que essas mulheres não seriam a cara de sua marca.

A Victoria ‘s Secret, segundo ele, vendia a fantasia. Essas pessoas não se encaixariam no negócio. Razek pediu desculpas sobre os comentários transfóbicos no Twitter, e se aposentou da casa em 2019.

Não bastasse tudo isso, a Victoria ‘s Secret ainda viu o seu nome mergulhado em outro escândalo não muito tempo depois. Tudo por causa dos laços bastante próximos entre o fundador da L Brands, Leslie H. Wexner, e Jeffrey Epstein, o bilionário estadunidense acusado de abuso sexual, encontrado morto na prisão em 2019.

Adicione a essa crise uma gestão no mínimo equivocada, que preferiu manter lojas pouco lucrativas e que sugaram ainda mais os recursos do negócio.

A coisa ficou tão feia que a L Brands chegou a anunciar, no começo de 2020, que pretendia vender a marca. A ideia era a de que o negócio saísse por volta dos 525 milhões de dólares, mas tudo fracassou com o avanço da pandemia de Covid-19. Alguns especialistas viram o fato desse acordo não ter dado certo como a gota d’água para a empresa, mas outros passaram a enxergar a luz no fim do túnel, a oportunidade da grife se reerguer do zero.

E isso é o que parece rolar. Movimentações para a recuperação da empresa têm sido vistas há pelo menos 18 meses, com uma série de novas contratações e mudanças dentro da estrutura. Uma das maiores delas foi a promoção do líder da divisão de lingerie, Martin Waters, à CEO. A empresa passou também a se retirar aos poucos de países menos lucrativos, como o Reino Unido, e avançar em mercados mais interessantes para o seu perfil, como Itália e Israel.

Fora isso, é perceptível aí, como nessa campanha, as mudanças no tom do marketing, historicamente conhecido por cristalizar padrões de beleza impossíveis. É por isso que uma parcela do público vê com bons olhos a contratação, por exemplo, de Paloma Elsesser e Jill Kortleve.

Mas o consumidor sabe que tudo não pode parar na imagem. A nova grade da Victoria ‘s Secret, apesar de representar algum avanço no posicionamento da marca, ainda é bem limitada para quem quer ser, de fato, inclusiva. Se não quiser ser acusada de ficar só no discurso, seria bom a empresa tratar de acrescentar alguns x a mais em suas etiquetas.

Adidas vende a Reebok

Apesar das collabs de peso, com nomes como Ariana Grande, Gigi Hadid e Maison Margiela, a Reebok não conseguiu decolar na última década. O resultado disso é que o Grupo Adidas, que detém a marca, anunciou na semana passada que decidiu vender a etiqueta esportiva estadunidense.

Em 2006, a Adidas comprou a Reebok por 3,1 bilhões de euros. O objetivo da aquisição era fazer frente à concorrente Nike, principalmente dentro dos Estados Unidos.

Os planos, no entanto, não saíram como a empresa alemã previa. A Reebok não teve a performance esperada e a marca sofreu sucessivas desvalorizações ao longo dos anos.

Analistas do mercado estimam que a Adidas consiga cerca de 1 bilhão de euros com a venda da Reebok. Quer dizer, menos de um terço do valor desembolsado na compra da marca, há cerca de 15 anos.

No comunicado oficial, publicado no site do Grupo Adidas, o CEO da empresa, Kasper Rorsted, declarou que a separação é o melhor caminho para os envolvidos. De acordo com o CEO: “Após uma avaliação cuidadosa, chegamos à conclusão de que a Reebok e a Adidas serão capazes de realizar significativamente melhor seu potencial de crescimento de forma independente uma da outra. Vamos trabalhar diligentemente nos próximos meses para garantir um futuro de sucesso para a marca Reebok e a equipe por trás dela.”

Alguns nomes de possíveis compradores que têm sido ventilados são os do rapper e empresário Master P, do ex-jogador de basquete e investidor Baron Davis e também da empresa VF Corporation, dona da Vans e da Timberland, que recentemente incorporou a Supreme.

Seja qual for o futuro dono da Reebok, a gente torce aqui para manterem o designer Kerby Jean Raymond na direção criativa da marca. O fundador da Pyer Moss foi contratado para o cargo não faz nem seis meses.

O que você precisa saber da New York Fashion Week…

A semana de moda nova-iorquina, ou melhor, o calendário de coleções americanas, rolou do dia 14 ao dia 18. E, como a gente prometeu no episódio passado, aqui estão alguns dos destaques.

Para o Brasil, a atenção ficou com a presença da estilista mineira Patricia Bonaldi, com a sua Pat Bo. Já são quatro anos vendendo para o mercado estadunidense, e esta é a segunda temporada na qual a marca faz parte do line-up oficial do país.

A coleção de inverno 2021 da PatBo, intitulada Memórias, contou com uma variação de peças bem ampla, que vai de modelos praianos a vestidos de festa. O uso do bordado é frequente, pois essa é a assinatura de Bonaldi. E a temática da coleção foi bastante plural, para não dizer solta. As referências foram do nordeste brasileiro ao glamour americanizado dos anos 1970.

Já para o evento de uma maneira geral um destaque positivo foi a marca nova-iorquina Collina Strada, da estilista Hillary Taymour. A sua apresentação contou com gifs, nos quais os modelos viravam bichinhos, como um sapo, um dinossauro e um guaxinim. A Collina Strada se autodenomina uma marca de easy to wear, ou roupa fácil de vestir, e junta humor, sustentabilidade, além de juventude.

A coleção divertida soou como um frescor positivo na semana de moda e que não é alienada, uma vez que a maioria dos materiais vêm de descarte e é reciclado, e os modelos foram de várias idades, incluindo pessoas com deficiência.

Mas o assunto mais falado, sem dúvidas, foi a aparição de Ella Emhoff na passarela da Proenza Schouler. A enteada da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, recentemente assinou um contrato com a agência de modelos IMG Models. Nós comentamos sobre isso há algumas semanas.

A jovem de 21 anos modelou três looks da coleção da Proenza Schouler, sendo eles um sobretudo de couro preto, uma jaqueta cinza oversized e um paletó sob medida. Lembrando que Emhoff não cai de paraquedas no universo da moda. Na verdade, ela é aluna sênior do curso de design têxtil da prestigiada Parsons. Mas a atenção dos fashionistas veio com tudo quando ela apareceu, no mês passado, durante a posse de Joe Biden, usando um casaco Miu Miu.

E a Proenza Schouler que não é boba nem nada aproveitou para já criar um site especial só para essa coleção. O vídeo do desfile fica na parte superior e uma grade com os looks está na parte de baixo. E eles já estão alí, disponíveis para pré-encomendas.

… e da London Fashion Week!

E a semana de moda londrina, a London Fashion Week, já engatou ali no calendário internacional de moda digital, no dia 19. O evento começou na última sexta-feira, e vai até amanhã, terça-feira, dia 23.

Assim como nos Estados Unidos, grandes nomes da moda britânica preferiram não desfilar e pular essa temporada. Dentre eles estão Jonathan Anderson, com a sua JW Anderson, e Christopher Kane, com a marca homônima.

Mas a semana de moda londrina é conhecida mesmo como a mais jovem, a mais vanguardista e não à toa os olhos estão realmente atentos aos designers e marcas estreantes.

E a gente pinça um em especial. Trata-se de Harris Reed, que apresentou a sua coleção de pós-graduação.

Ele é um dos favoritos entre os novatos, porque ainda quando estudava na Central Saint Martins, já tinha despertado o interesse de Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci, e vestiu ninguém menos que o superstar Harry Styles, além de desenvolver coleções cápsulas com a varejista Matches Fashion. Fora isso, ele já assina uma colaboração com a MAC e mantém uma marca de velas ao lado de sua mãe.

A coleção apresentada na última quarta-feira, dia 18, rolou no Instagram do estilista. Em um curta-metragem e ao som da DJ Honey Dijon seis looks refletiam, de acordo com o estilista, otimismo, rebeldia e fluidez de gênero. Essas são as suas principais colunas conceituais. Nos looks, os decotes exibiram corpos masculinos, de um jeito sexy e punk.

E aqui a gente aproveita essa história para um convite. No nosso volume um da ELLE impressa você encontra na íntegra uma entrevista com este novo talento, feita por nosso editor de moda Luigi Torre. E, claro, a gente também te recomenda olhar nosso site, depois de nos ouvir aqui. Acesse ELLE.com.br para conferir os outros destaques da semana de moda londrina, que está rolando.

Saiu a lista de novos talentos do British Fashion Council!

Ainda no tema novos designers para prestar atenção, o British Fashion Council anunciou a sua lista de novos talentos de 2021. Todo ano, o evento britânico premia um novo estilista com 200 mil libras e uma mentoria com designers consagrados.

Então, bloquinho de notas na mão que a gente vai falar aqui quem são eles: Olubiyi Thomas, focada em trabalho artesanal, tecidos arcaicos e reinterpretação histórica nas roupas; Halpern, com vestidos glamurosos, volumosos e cheios de brilho; Asai, conhecida pelo patchwork de tecidos; Bethany Williams, de abordagem mais artsy; Chopova Lowena, que faz um mix entre vestuário de época e o mundo contemporâneo; Richard Malone, que tem uma pesquisa bem grande em malharia e produção de tramas próprias; Supriya Lele, que foi finalista do prêmio LVMH em 2020; Kwaidan Editions, que curte dar um olhar novo para a alfaiataria; a grife sustentável E.L.V. Denim; e as joalherias Completedworks e Alighieri.

O anúncio do ganhador sai em Maio e a gente te atualiza aqui, claro!

O look de Serena Williams para o 24º Grand Slam é cheio de história

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O look de Serena Williams para o 24º Grand Slam é cheio de história

Getty Images

Sabe em qual lugar um look repercutiu semana passada? Dentro de uma quadra de tênis. E, claro, não poderia ter sido com outra pessoa senão Serena Williams.

A última vez que Serena Williams usou um macacão de corpo inteiro para jogar durante um torneio do Grand Slam, na França, em 2018, ela não só chamou a atenção como despertou um certo ódio dos atletas mais velhos.

Isso porque os mais tradicionais senhores do tênis acharam um absurdo que ela trocasse o tradicional vestidinho branco por um body esportivo preto da Nike. O que rolou naquele ano? O macacão foi proibido nos códigos de vestimenta.

Óbvio, Serena Williams não se conteve e usou mais uma vez esse tipo de modelo, na Austrália, em 2019. Naquele momento, talvez você se lembre, um grande debate foi levantado, sobre essa legislação em relação aos corpos de mulheres jogadoras.

Agora, durante o 24º Grand Slam da Austrália, ela aparece mais uma vez de macacão. E não é qualquer um. O modelo assimétrico, com uma das pernas cobertas e a outra não, teve uma razão técnica e outra que conta uma poderosa história.

Williams optou por esse modelo porque tem sofrido com coágulos sanguíneos depois de sua gravidez. A compressão do macacão no corpo inteiro ajuda com essa situação que ela enfrenta.

Mas a própria atleta afirmou, sim, que o estilo do macacão também foi uma homenagem. A homenageada? Florence Griffith Joyner, estrela do atletismo, estadunidense três vezes campeã olímpica, e que usou um modelo exatamente como este, em 1984.

Griffith Joyner, mais conhecida como Flo Jo, era uma mulher negra que amava moda, fazia os próprios looks e pensava em cada detalhe de sua beleza — como as unhas gigantescas que usava. Ela faleceu aos 39 anos de idade, mas todos os elementos estéticos que ela usava ecoavam uma história atemporal, construída e reforçada por pessoas negras.

Como bem escreveu Vanessa Friedman, crítica de moda do New York Times, “traçar essa linha direta com outra grande atleta negra, durante o Mês da História Negra, expande o impacto e a importância da escolha da Sra. Williams além da quadra. Flo-Jo acreditava no poder da autoexpressão como uma forma de força e de afirmação do seu lugar no mundo. E, agora, Serena Williams também vive isso”.

E para encerrar, a nossa editora de cultura Bruna Bittencourt recomenda uma super exposição! Conta mais Bru!

“Entrou em cartaz no início deste mês, no Instituto Moreira Salles Paulista, Madalena Schwartz: As Metamorfoses – Travestis e transformistas na São Paulo dos anos 70. A exposição marca o centenário de nascimento de Madalena, que foi um nome importante da fotografia das décadas de 70 e 80 e dona de uma biografia única. Nascida em Budapeste, em uma família judia, Madalena se mudou aos 12 anos, com o pai, o irmão e a madrasta para Buenos Aires em busca de uma vida melhor – os parentes que ficaram acabaram morrendo no Holocausto. Depois de quase 30 anos na Argentina, ela se mudou com a família para São Paulo, na década de 60, onde comprou uma tinturaria no centro da cidade e foi morar no Copan. Por obra do acaso, seu filho ganhou uma câmera fotográfica em um programa de auditório de TV. Ele não deu muita bola, mas ele se apropriou da câmera, fez cursos de fotografia e clicou de Clarice Lispector a Jorge Amado. Muito além do mainstream, a exposição do IMS mergulha nos retratos que Madalena fez de travestis e transformistas, do centro da São Paulo, entre personalidades como os integrantes do grupo Dzi Croquettes, o performer Patricio Bisso ou o cantor Ney Matogrosso. Conversei com ele sobre a mostra, um papo que está no elle.com.br, e o Samuel fala um pouco dessa produção noturna e caseira da Madalena.”

“Ela não vai documentar a noite, ela não vai tirar fotos das travestis na rua, esperando clientes. Não vai fazer um trabalho de fotojornalismo. Ela vai fazer uma coisa muito curiosa: transformar a própria casa em um estúdio improvisado. E, na maior parte das vezes, vai receber essas pessoas na própria casa para então falar: ‘O que você quer fazer? Se despir? Dançar?’. É como se ela abrisse a casa e a câmera para que as modelos pudessem trazer à tona o imaginário de cada uma delas. Em vez de ser fotojornalismo, documentação, é criação estética.”

E detalhe: essa produção libertária acontece durante os anos de chumbo da ditadura. Para terminar: a gente fica com Ney Matogrosso da década de 70: “Não existe pecado ao sul do Equador”

Este episódio usou trechos da música Lights, de Harry Styles; Flo Jo, de Tasha e Tracie; a canção tema de Cruella de Vil, da Disney; Não Existe Pecado ao Sul do Equador, cantada por Ney Matogrosso.

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