Zendaya, do Disney Channel a ícone fashion

Confira como a atriz passou de estrela mirim a protagonista dramática respeitada e conquistou o mundo da moda com seu estilo.


zendaya de vestido amarelo longo na frente do backdrop do oscar
Foto: Getty Images



 

Episódio veiculado em 25 de outubro de 2021.

Ouça o ELLE News em: Spotify | Apple Podcasts | Google PodcastsDeezer | Amazon Music

Se preferir, você também pode ler este podcast:

A premiação do CFDA é só em novembro, mas a personalidade fashion do ano já foi anunciada. E ela é Zendaya, a atriz que pára tudo a cada aparição no tapete vermelho. Neste episódio, a gente vai contar como Zendaya passou do Disney Channel à protagonista respeitada de produções dramáticas e conquistou o mundo da moda com seu estilo.

Vamos falar também da exposição de Martin Margiela, do lançamento da grife própria da Farfetch, do ranking das marcas mais quentes do trimestre e muito mais.

E quem vai apresentar tudo isso comigo hoje, na reta final das férias do Gabriel Monteiro, é alguém que atua nos bastidores do nosso podcast desde o primeiro episódio: o Kelson, nosso gerente de marketing.

Oi, gente, eu sou o Kelson Santos!

E eu sou Patricia Oyama. Você está ouvindo o ELLE NEWS, o podcast com as principais notícias de moda e beleza da ELLE Brasil.

Ela tem nome comprido como o de uma princesa. Princesa africana: Zendaya Maree Stoermer Coleman. Mas pode chamar só de Zendaya, que todo mundo vai saber de quem você está falando. Aqui no Brasil tem muita gente que pronuncia “Zendáia”, e a gente acha que ela não se importaria com essa adaptação. Afinal, ser reconhecida só pelo primeiro nome é para poucos. Tipo a Gisele.

Zendaya quer dizer “dar graças” na língua shona, falada no norte do Zimbábue, seu país de ascendência por parte de pai, que é afro-americano. Já do lado da mãe, ela conta com ancestrais alemães, irlandeses, ingleses e escoceses.

A atriz tem 25 anos e já era famosa há pelo menos uma década, mas ampliou e muito seu público depois de ganhar, no ano passado, o Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática. De cara, já quebrou um recorde porque, aos 24 anos, ela foi a mais jovem atriz a receber o prêmio, que veio pelo papel de Rue Bennett na série Euphoria, transmitida pela HBO entre 2019 e 2021. Mas Zendaya está na estrada há mais tempo do que isso.

Quem faz uma rápida retrospectiva da carreira da atriz é a nossa editora de cultura Bruna Bittencourt, que, inclusive, entrevistou Zendaya na época do lançamento do filme Malcolm e Marie.

Zendaya é aquele tipo de atriz que o público viu crescer. Ela começou cedo no ofício e atuou por anos em séries e filmes infanto-juvenis da Disney, chegando até a cantar.

A partir de 2015, ela passou a participar de séries fora desse universo, como a comédia Black Ish, e a franquia Homem Aranha, em que interpreta MJ. Mas a grande mudança de rota nessa carreira veio em 2019 com Euforia, a série que acompanha um grupo de adolescentes e tece um retrato bastante niilista da juventude americana.

Na série da HBO, Zendaya interpreta Rue, uma adolescente viciada em remédios e drogas, que se apaixona por uma garota trans. Pelo papel, ela ganhou o Emmy de melhor atriz dramática, desbancando nomes como a premiadíssima Olivia Colman e Jennifer Aniston.

Na sequência, ela filmou com Sam Levinson, o criador e diretor de Euforia, Malcolm & Marie, um drama da Netflix que acompanha a DR de um casal ao longo de uma noite. Conversei com Zendaya, que é produtora-executiva e ajudou a financiar o filme, nessa época. Ela falou sobre como foi filmar o longa no auge da pandemia, em 2020, quando as restrições eram muitas. Essa conversa, aliás, está no site da ELLE.

Além de Duna, a muito fala adaptação do clássico homônimo da ficção científica, que chegou na última quinta-feira aos cinemas brasileiros, Zendaya volta em breve com mais um filme de Homem Aranha, com a aguardada segunda temporada de Euforia. Estamos esperando por esta.

Bom, mas além de ter conseguido fazer essa transposição de estrela mirim pra atriz dramática respeitada, Zendaya também se destacou ao longo dos anos por exibir os looks mais incríveis dos últimos tapetes vermelhos. Além de ter estrelado campanhas de marcas importantes e até lançado collabs e marca de roupa própria. Não é à toa que o CFDA, o Council of Fashion Designers of America, elegeu Zendaya o ícone fashion do ano.

E, ao anunciar o prêmio, o CFDA exaltou a majestade da atriz. Abre aspas para o comunicado: “Quem quer que esteja acompanhando o que acontece no tapete vermelho vai concordar que Zendaya tem sido a monarca reinante. Sem exceção, a estrela faz uma declaração de estilo assim que sai do carro”. Fecha aspas. Expectativas foram criadas.

A cerimônia de premiação de CFDA está marcada para o dia 10 de novembro e vai ser presencial. E a gente já quer muito saber que lookinho ela vai usar, já que a batalha de marcas para vestir Zendaya vai estar mais acirrada do que nunca.

Mas, olha, não era bem esse o caso lá em 2010, quando ela começou a carreira, aos 14 anos, como uma das atrizes principais de No Ritmo, um seriado do Disney Channel. Em entrevistas, ela já contou que, na sua estreia em um tapete vermelho, se produziu com o que tinha em casa. Segundo a atriz, era “um monte de roupa da Target”, que é uma loja de departamento bem popular nos Estados Unidos. E como ela se sentiu? Ótima, oras.

A série ficou no ar até 2013 e contava a história de duas adolescentes de Chicago que tentavam realizar o sonho de se tornarem dançarinas profissionais. É, ouvinte, Zendaya também dança superbem. Quando era criança na Califórnia, onde nasceu, ela até participou de um grupo em que dançava hip hop. E ainda teve tempo de participar de outro grupo dançando hulu, a dança típica havaiana.

Ainda em 2013, essa experiência rendeu a escalação da atriz para o Dancing with the Stars, o Dança dos Famosos de lá. Com 16 anos na época, ela chegou à final e ficou em segundo lugar. Só perdeu para a cantora de música country Kellie Pickler.

Nesse mesmo ano, ela lançou Zendaya, álbum com 11 músicas. Com Chris Brown, lançou o single Something New, e, entre outros, gravou com Labirinth uma música para a trilha de Euphoria.

Quer saber o que mais ela fez em 2013? Lançou um livro com o título Entre você e eu: como arrasar na pré-adolescência com estilo e confiança. E ainda criou uma linha de roupas, chamada Daya by Zendaya, já abordando o design fluido de gênero e tamanhos mais inclusivos.

Quer dizer: ainda adolescente, Zendaya já estava bem mais avançada do que muita gente no mercado de moda no respeito à diversidade.

Aliás, a construção da imagem de moda da atriz vem desde o início da carreira. Em 2011, por meio de amigos da família, ela conheceu Law Roach, um personal stylist que, na época, não trabalhava para ninguém famoso ainda, e que fazia serviços de personal shopper. Os dois se entenderam tão bem que continuam trabalhando juntos até hoje.

Bom, os stylists de tapete vermelho trabalham, basicamente, emprestando roupas de grandes marcas para que seus clientes possam brilhar na mídia. As marcas, por sua vez, preferem emprestar roupa para quem é famoso, e para stylists em quem eles confiam. Zendaya era uma estrela, mas do universo teen, e Roach ainda não tinha feito seu nome na praça. Uma das estratégias que ele usou para chamar a atenção foi vestir a cliente com roupas que outras estrelas haviam usado recentemente.

O que poderia parecer a derrota para muitas famosas, foi a salvação da dupla. Foi dessa maneira que Zendaya começou a aparecer em muitos quadros do tipo “quem vestiu melhor”. Era o tipo de conteúdo que fazia muito sucesso na imprensa de moda, principalmente internacional, nos anos 2010.

Além dessa tática, Roach também pedia peças inéditas de estilistas independentes. Essa prática se tornou sua marca registrada, e um ponto positivo da dupla. Um desses grandes momentos aconteceu na premiação do Emmy do ano passado, em que ela usou um look de Christopher John Rogers, que já era bem conhecido do pessoal da moda, mas era um nome ainda novo para o tapete vermelho do cinema.

Outra frente de atuação importante da dupla nesse trabalho de estilo são os cabelos de Zendaya. Tente listar um penteado ou estilo que ela não tenha usado. Black power, liso com aplique, naturalmente crespo e longo, loiro com franja, ruivo com baby liss, curto com gel, trançado afro…

E, claro, tem o famoso look com dreadlocks. O evento era nada menos do que o Oscar 2015. Zendaya tinha 18 anos e estava apenas maravilhosa num longo branco Vivienne Westwood e longos dreads presos em meio-rabo. Mas eis que Giuliana Rancic, apresentadora do programa Fashion Police, do canal E!, comentou que os dreads deviam cheirar a óleo de patchuli ou maconha. E a repercussão foi péssima.

Mas Zendaya respondeu bonito, dizendo que Giuliana estava sendo ignorante e escandalosamente ofensiva. Que a intenção de usar dreads no Oscar era para lembrar que o cabelo das pessoas negras é bom o suficiente. Recebeu uma chuva de apoio nas redes sociais, tanto de famosos quanto de anônimos, e a apresentadora acabou se desculpando publicamente.

Nesse mesmo ano da polêmica, Zendaya estreou no MET Gala com um vestido curto de cauda de Fausto Puglisi, bordado de sol por todos os lados. Foi superelogiada. Ela agora é uma habituée do evento, onde já encarnou Joana D’Arc de vestido-armadura da Versace e uma ótima Cinderela de Michael Kors.

Dá pra dizer que a construção da imagem de Zendaya estava concluída, e só melhorou dali em diante. Só pra relembrar alguns looks altamente inspiradores que ela já exibiu por aí: teve o Giorgio Armani Privé com que ela ganhou o Emmy do ano passado, com muita pele à mostra. Teve o Balmain de couro e látex, bem colado, do Festival de Veneza em setembro. Mais recentemente, numa première do filme Duna, ela exibiu um branco de paetês de Rick Owens, com volumes, que não é qualquer uma que consegue segurar.

E o sucesso de Zendaya na moda não se limita a aparições no tapete vermelho. As grifes logo perceberam o potencial fashion da garota e trataram de escalar a atriz pras suas campanhas. Zendaya já estrelou campanhas da Valentino, Lancôme e Bulgari, além de assinar uma collab com Tommy Hilfiger.

Pois é, parece que a dupla Zendaya e Law Roach não tem mais nenhuma dificuldade em conseguir looks para eventos, né? E a verdade é que Zendaya merece, e muito, o título de fashion icon. Principalmente porque seus looks refletem, de alguma forma, o jeito como a geração Z se veste: mostrando a pele sem necessariamente parecer sexy, ou sendo, se quiser. Experimentando estilos, cores e cabelos. E celebrando a diversidade.

A volta de Martin Margiela

E agora uma boa e uma má notícia para os fãs de Martin Margiela. A boa notícia é que o misterioso belga, que sacudiu a moda nos anos 90, está de volta. A má notícia é que a gente não vai ver nenhuma coleção nova dele tão cedo. Margiela voltou, não mais como designer de moda, e sim como artista plástico.

E, pensando bem, faz todo o sentido, né? Desde o início da carreira, no fim dos anos 80, ele sempre injetou uma boa dose de conceitos artísticos na sua produção. Agora, ele tem a sua primeira mostra solo, inaugurada na quinta-feira, dia 20, na Lafayette Anticipations, a fundação cultural da Galeries Lafayette.

A mostra, que não tem nome, reúne mais de 20 obras, entre instalações, pinturas, esculturas, colagens e vídeos. E quem acompanha o trabalho do estilista, quer dizer, do artista Martin Margiela, vai reconhecer nas peças exibidas várias referências que ele transportava para as suas coleções de moda.

Como, por exemplo, a obsessão pelos cabelos – lembrando que Margiela veio de uma família de cabeleireiros. As perucas, que viraram um casaco no último desfile que ele assinou para a marca que leva seu nome, aparecem na exposição em uma instalação com cinco esferas de silicone cobertas por fios de cabelo, com cores que vão do loiro ao cinza, representando a passagem do tempo.

Esse tema, aliás, é um dos fios condutores da exposição, de acordo com a entrevista que a curadora da mostra, Rebecca Lamarche-Vadel, deu ao New York Times. Abre aspas para Rebecca: “Essa mostra é muito sobre o tempo, a passagem do tempo, as maneiras como resistimos ao tempo ou como o aceitamos”, fecha aspas.

E as escolhas que passam longe do convencional, que marcaram a carreira de Margiela como estilista, também ficam logo evidentes na exposição. Pra começar, a entrada do evento é pela saída de emergência. E, para percorrer a mostra, que tem uma configuração meio de labirinto, os visitantes têm que usar elevadores de serviço e escadas que normalmente não são acessadas pelo público.

Outra característica de Margiela que não teve mudanças nessa nova fase é o gosto pelo anonimato. Não adianta procurar na internet que você não vai achar nenhuma fotinho do artista em vernissage, não. Martin Margiela continua um mistério.

Todos os trabalhos exibidos na Lafayette Anticipations estão à venda e têm preços começando em 10 mil euros, ou cerca de 65 mil reais. Já pra visitar a exposição ninguém precisa desembolsar nada. A mostra é gratuita e fica em cartaz em Paris até o dia 2 de janeiro de 2022.

Balenciaga no topo da Lyst Index

E é ponto pra Demna Gvasalia! Na semana passada, a Lyst Index divulgou seu ranking do terceiro quadrimestre de 2021, com as marcas mais quentes do momento. E quem encabeça a relação é a Balenciaga, que acabou com o reinado de um ano da Gucci no topo da lista.

A Lyst Index é um levantamento feito trimestralmente pela plataforma global de e-commerce Lyst, que aponta as marcas mais buscadas na internet. Para chegar ao ranking, ela pega dados coletados pela própria plataforma, como os número de vendas, e inclui outras fontes, como as buscas no Google e menções nas mídias sociais.

Na lista divulgada no dia 20, a Balenciaga subiu do sexto para o primeiro lugar. A Gucci passou para a segunda posição, seguida pela Dior, pela Prada e pela Louis Vuitton. No sexto lugar, aparece a Nike e, logo depois, a Bottega Veneta. Versace e Fendi vem em oitavo e nono lugar, respectivamente, subindo duas posições cada uma em relação ao ranking passado. Quer dizer, o barulho causado pela parceria Fendace parece que já está dando frutos. O décimo lugar ficou com a Saint Laurent.

A Lyst Index traz também os produtos mais desejados do trimestre. Dessa vez, a vencedora foi a bolsa estilo sacola da Prada, feita de ráfia. O acessório custa 1.450 dólares, mas atualmente está esgotado no site da grife.

Farfetch lança marca própria

E a plataforma online Farfetch, que reúne etiquetas de luxo do mundo inteiro, agora tem a sua própria marca. Na quarta feira, dia 20, a empresa apresentou a sua grife, batizada de There Was One, que também atende pelas iniciais TWO.

Concebida em plena pandemia, a nova etiqueta foi lançada em parceria com a New Guards Group e pensada para atender às mudanças de hábitos dos consumidores, que ficaram mais evidentes nesse período.

Um desses pontos é a maior preocupação com a sustentabilidade, o que envolve desde a transparência sobre a origem da matéria-prima até a apresentação do produto para o consumidor final.

As peças da marca são feitas com materiais ecofriendly e certificados. elas chegam às mãos do cliente em embalagens recicláveis e compostáveis.

Na linha de combate à produção desenfreada, a There Was One não vai trabalhar com coleções sazonais, e sim com o lançamento de drops.

E na contramão das ultra fast-fashions, que fazem uma conexão direta com as redes sociais para conseguir contemplar todas as novas tendências que surgem em tempo recorde, a marca da Farfetch vai trabalhar com peças clássicas, básicas e atemporais. Afinal, a longevidade de um produto também está ligada à questão da sustentabilidade, como disse a Chief Brand Officer da Farfetch, Holli Rogers, na entrevista que deu para ELLE:

Obviously elevated classics was a really important element of this. Because, you know sustainability is also about timelessness. So there is a couple of different ways obviously that this collection can be viewed and worn and I think that kind of works with nicely to the fact that these collections are not necessarily meant to be head to toe but of course by all means anybody is more than welcome to do that, but more so is supposed to be something that fits with the wardrobe you already have.

Nesse trecho, a executiva da Farfetch diz ainda que a ideia não é que as pessoas vistam as roupas da marca dos pés à cabeça, mas que elas possam combinar as peças com aquelas que elas já têm no guarda-roupa.

O primeiro drops da There Was One já está à venda no site da Farfetch e, com o dólar a quase seis reais, os preços não estão dos mais amistosos. As camisetas básicas, por exemplo, saem por 1.315 reais e as calças jeans estão por volta de 3.600 reais, em média. Já um casaco longo está cotado a 12.155 reais. Mas, como frisa a divulgação da grife, é roupa pra durar.

ELLE View fala sobre terror com Duda Beat na capa

E antes de partir pras dicas da semana, a gente não poderia deixar de falar da nova edição da ELLE View, que já está no ar. Este mês, a nossa revista digital pra assinantes traz a Duda Beat na capa em um ensaio de arrepiar. Quem dá mais detalhes sobre isso é a redatora-chefe Nathalia Levy, que coordenou toda essa edição:

A ELLE View é sempre temática e dessa vez a gente resolveu falar sobre terror, não só porque é outubro, e Halloween e tudo mais, mas porque a gente tem visto que o terror tem sido um tema que tem inspirado a moda em diversas maneiras. E eu vou destacar aqui três matérias que acho que vale a pena vocês lerem, mas a edição toda tá incrível, então leiam ela completa.

A primeira matéria é uma matéria escrita pela Lelê Santhana. Ela resume um pouco a relação da moda com o terror e como diversos estilistas e marcas, desde o McQueen até a Chanel recentemente, o Galliano, na Margiela, também têm olhado pra referências de terror em suas coleções e o que isso fala sobre o momento que a gente está vivendo na sociedaade.

A segunda é um vídeo que a gente fez sobre a influência do Zé do Caixão na moda. Foi muito legal fazer essa homenagem pra ele, pra esse ícone do terror no Brasil, que agora vai ganhar até remake internacional e tal. E a gente tem feito esses vídeos inspirados em programas antigos da MTV, com VJs, e é superlegal acompanhar uma matéria nesse formato. Vale assistir também o vídeo que a gente fez na edição passada sobre Pop, que foi a estreia do formato na revista.

E, por fim, mas com certeza não menos importante, vou falar das duas matérias que envolvem a Duda Beat, que é a nossa capa. A Duda inspirou bastante essa edição, principalmente por causa dos lançamentos recentes dela, e do visual que ela tem trazido pra esses clipes, pra essas fotos de divulgação, e ela arrasou no ensaio, como vocês já viram no Instagram. Mas vê na revista, é uma experiência completamente diferente, então, entrem lá pra conferir.

E a entrevista também tá muito boa. Ela fala sobre a relação dela com a moda, sobre como foi fazer esse último álbum, a nova fase da carreira dela, da vida dela. É uma entrevista supercompleta e longa, pra quem gosta dela, mas também pra quem não conhece muito e quer conhecer melhor o trabalho. Vale super a pena ler.

E é isso gente. Se vocês ainda não assinam a ELLE View, assinem, conheçam esse formato de jornalismo digital que a gente tem feito. Se você assinar, você ainda tem acesso a todas as 16 edições que a gente já lançou, então vale muito a pena. Beijo!

Novidades na perfumaria

E agora é a hora dele, o nosso editor de beleza, Pedro Camargo, dar a sua pílula de beauté da semana. E ele chega com novidades muito aromáticas. Fala, Pedro!

Estamos de volta!

Dessa vez para falar de altos babados da perfumaria. Bom, para começar, dois lançamentos quentes.

Nesta semana, a cantora estadunidense Billie Eilish anunciou que vai lançar um perfume em novembro deste ano. A fragrância chega encapsulada em um frasco com o mesmo formato de seu busto, em dourado, supersexy! O perfume em si, é um mix de notas doces, frutadas e amadeiradas que, segundo a popstar gen-Z, tem inspiração no próprio corpo humano.

Depois, é a vez da marca brasileira Another Place lançar o também o seu primeiro perfume. O Ride, Eau de Parfum, da grife do recifense Rafael Nascimento. E, assim, mais um que aposta na sensualidade na hora de compor uma fragrância. Aqui, o segredo é uma combinação inteligente notas cítricas com especiarias, couro, âmbar e musgo de carvalho. E total flex, viu? Segundo o diretor criativo da marca, pode usar de dia, de noite, e claro, genderless como tudo em sua etiqueta. Já à venda no site da Another Place, corre lá!

Por fim, venho por meio desta dar um destaque para a reportagem que publicamos recentemente no site da ELLE sobre perfumes fora do spray. Ou seja, em roll-on, em barra, em óleo. São versões mais pocket que cabem na bolsa e prometem uma aplicação menos espalhafatosa do que a borrifada fatal. Isso quer dizer mais discrição e a possibilidade de dar um retoque esperto a qualquer hora do dia. Vai lá em elle.com.br e confere a listinha de perfumes que a nossa repórter Bárbara separou. De repente, você descobre um novo cheiro para chamar de seu!

É isso amores, um beijinho perfumado per tutti voi.

Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

E pra finalizar o episódio de hoje, a nossa editora Bruna Bittencourt volta para dar a dica cultural da semana. E parece que os próximos dias vão ser agitados para os cinéfilos. Conta, Bruna!

Começou na quarta-feira passada e segue até 3 de novembro a 45º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, grande evento anual dos cinéfilos paulistanos. Em um momento em que a pandemia parece dar sinais de trégua, mais da metade da programação é exibida online, mas outra parte, presencialmente.

Como é tradição, a Mostra exibe muitos vencedores e participantes dos festivais internacionais, caso de Titane, de Julia Dúcornô Ducournau, vencedora da Palma de Ouro neste ano.

Na lista dos aguardados, estão Anette, filme com Adam Driver e Marion Cotillard, que deu a Leos Carax o prêmio de direção em Cannes, e A crônica francesa, o aguardado novo filme de Wes Anderson. Fica no radar também Deserto particular, de Aly Muritiba, o candidato do Brasil a disputar uma vaga entre os concorrentes a Oscar de produção internacional.

Tem também Summer of Soul, documentário produtor e DJ do The Roots, Questlove, que recupera a história pouco conhecida de um festival que aconteceu no verão de 1969, no Harlem, Nova York, só com artistas negros, como Nina Simone, Stevie Wonder e Sly and the Family Stone.

Confira a matéria no site da Elle da nossa colaboradora Mariane Morisawa falando sobre esse e outros destaques. E atenção aos protocolos contra a covid durante a Mostra que a pandemia não acabou. Para terminar, ficamos com Sly and the family stone, cantando “Dance to the music”

 


Sly & The Family Stone – Dance To The Music (Audio)

www.youtube.com

Este episódio usou trechos da abertura da série No ritmo e das músicas Replay, de Zendaya; Fashion is my Kriptonite, com Zendaya e Bella Thorne; Balenciaga, de FILV; Nem um pouquinho, de Duda Beat; Therefore I am, de Billie Eilish; e Dance to the music, de Sly and the family Stone)

E nós ficamos por aqui. Eu sou Kelson Santos. E eu sou Patricia Oyama.

E a gente sempre te lembra: curte o ELLE News? Então, assine o nosso podcast na sua plataforma de preferência, para que seja notificado toda vez que um episódio novo estiver no ar. É muito simples! Basta entrar em nosso perfil e apertar o botão “seguir”!

Até semana que vem!

Para ler conteúdos exclusivos e multimídia, assine a ELLE View, nossa revista digital mensal para assinantes