90 anos de Valentino Garavani

Neste episódio, a gente aproveita o aniversário de 90 anos de Valentino Garavani para fazer aquilo que a gente ama por aqui: mergulhar na história do estilista, o fundador da Valentino, que ficou conhecido nessa indústria como o maestro e o último imperador da moda.


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Valentino Garavani nunca desejou reinventar a roda. Pelo contrário, ele sempre disse que adorava fazer roupa e deixar as mulheres mais lindas do que eram. Simples assim.

Ele não só respeitava essas mulheres, como ouvia os seus desejos. Foi dessa maneira que o mestre, ou o último imperador da moda, como ficou conhecido nesse mercado, chegou aos 90 anos de idade, nessa última quarta-feira, dia 11. Em 2022, ele também comemora 60 anos de marca homônima e 45 anos de uma carreira célebre.

O dia 11 de maio teve menos alarde do que o comum para Valentino Garavani. Segundo o próprio designer, em meio a uma guerra, não dá mais para sair por aí em uma trip com cerca de 40 amigos no Rio Nilo, como ele já fez no passado. No lugar disso, ele preferiu celebrações mais intimistas, ainda que não menos emocionantes.

Para a ocasião, por exemplo, a marca que o Sr. Valentino fundou, decidiu criar um moletom em sua homenagem. Apesar da aparente simplicidade do item, ele carrega uma mensagem bastante divertida. Uma estampa na parte da frente e nas costas dizem: I love beauty, It’s not my fault! Trata-se de uma das citações mais conhecidas de Garavani, em que ele diz que “ama a beleza, não é minha culpa!”. O valor da venda desse moletom será revertido para a Fundação Valentino Garavani.

Além disso, no mesmo dia 11, foi inaugurada uma exposição. Ela está aberta ao público no Teatro Sociale, em Voghera, a cidade natal do costureiro. A mostra reúne trabalhos dele que datam dos anos 1960 até o ano de sua aposentadoria. São 50 trabalhos que podem ser vistos de perto até o dia 5 de junho. No centro da mostra, vale dizer, fica a parte mais especial: uma seleção de vestidos vermelhos. Essa cor tão icônica que ele conseguiu abraçar como uma de suas assinaturas

Como a gente disse, Valentino Garavani nasceu em Voghera, no norte da Itália, no dia 11 de maio de 1932.

Ele não tinha nem 10 anos de idade quando decidiu virar um designer. O desejo veio depois dele assistir ao filme Ziegfeld Girl, de 1941. O longa retrata atrizes da década de 1920, que se apresentavam na Broadway. Dentre elas, Judy Garland, com direito a muito glamour, cenário cheios de brilhos e estrelas e vestidos de tirar o fôlego.

A origem do vermelho Valentino

Então, foi desde muito cedo que ele percebeu ser mais sensível para imagens do que seus colegas. O vermelho, como ele já informou em muitas entrevistas, vem também de uma lembrança de infância. Segundo Garavani, ele era adolescente e estava em Barcelona, quando viu uma mulher usando um vestido de veludo vermelho em uma ópera. Ela virou a sua heroína e nascia ali o tal do Red Valentino, o tom de vermelho intenso, marcante e levemente escuro que ele repetiria sem dó nas passarelas e red carpets.

Logo, não foi muito difícil a escolha da profissão. Ele decidiu estudar na Escola de Belas Artes, em Paris, e, depois, já entrou nos ateliês de Balenciaga, Jean Désses e Guy Larroche para virar aprendiz.

E, com esses professores, deu mais do que certo. Em 1959, Garavani volta à Itália, e em Roma, com a ajuda do pai, decide montar um estúdio próprio na Via Condotti. O negócio só cresce até que, um ano mais tarde, ele conhece, em um café abarrotado de gente, Giancarlo Giammetti, que seria o seu grande parceiro de vida e de negócios — para quem curte história de amor, vale dizer que os dois estão juntos até hoje.

Mas a sua grande estreia oficial na moda acontece em Florença, no ano de 1962. Naquela época, já dava para dispensar o sobrenome. A marca Valentino já era tão conhecida que um Garavani soava praticamente como redundância. Ele passou, assim, a vestir as mulheres mais influentes da sociedade. Não precisou de muitos anos para virar o costureiro oficial de Jackie O, Elizabeth Taylor, Sophia Loren e da Princesa Margaret.

De Jackie O, por exemplo, ele desenhou desde o look preto de luto do Presidente Kennedy ao segundo vestido de noiva branco que ela usou ao se casar com o magnata Aristóteles Onassis.

O DNA da Valentino

O que encantava tanto essas mulheres? Provavelmente, o fato de que ele as entendia. Valentino tinha muito mais interesse em fazê-las felizes com os seus vestidos do que necessariamente criar códigos específicos seus — e, olha que dessa maneira, ele também acabou desenhando um DNA bem próprio.

São vestidos modernamente limpos, em sua maioria. Há também um olhar elegante para elementos conhecidos por serem ultrafemininos. Isso significa que, nas mãos de Valentino, laços, flores, babados, rendas e bordados não pareciam frufrus exagerados, acentos bobos ou uma decoração desnecessária. Para fechar, havia ainda um caimento digno de roupa de deusas. Qual mulher não o desejaria!?

E se existe outro ponto positivo desse designer é que ele soube como ninguém quando sair dos holofotes. Em 1998, Garavani e Giammetti decidiram vender a Valentino para o empresário Gianni Agnelli. O acordo foi de cerca de U $300 milhões de dólares. Depois, a grife foi vendida mais uma vez para o Marzotto Group, o conglomerado italiano que, em 2006, repassou a Valentino para a britânica Permira. A marca italiana ainda mudaria de dono novamente. Desde 2012, ela faz parte do grupo de investimentos do Qatar, Mayhoola Investments.

Essa última mudança, no entanto, não teve a participação de Valentino Garavani. Em julho de 2007, depois de 45 anos à frente da marca que carregava o seu nome, ele resolveu descansar. Para tanto, fez da Itália o cenário para três noites de festa de gala, com direito a muitas celebridades reunidas em Roma. No mês de janeiro seguinte ele desfilou a sua última coleção e foi ovacionado de pé.

Após a sua aposentadoria, durante um ano, a casa teve como diretora criativa Alessandra Facchinetti. Mas uma dupla que já estava por ali, na Valentino, se sentia pronta para ascender.

Abre parênteses que nós vamos explicar que são Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli. Em resumo, amigos de anos. Ambos estudaram no Instituto Europeo di Design, em Roma. Quando Chiuri foi chamada para trabalhar na Fendi, em 1989, logo ela contratou Piccioli para criar com ela. Depois, ambos foram abordados pessoalmente pelo próprio Valentino Garavani para que eles se juntassem à empresa fundada por ele.

Em 2003, ambos ficaram responsáveis pela linha Red da marca, o braço mais acessível, contemporâneo e jovem da grife, que seria descontinuado em 2021. Depois, os dois foram chamados para supervisionar toda a linha de acessórios da marca.

Por fim, eles sabiam tanto sobre rejuvenescer a casa e vender produtos que viraram os diretores criativos de toda a marca, em 2008.

Principalmente pela trilha caminhada na Red Valentino e na linha de acessórios, a dupla virou expert em definir códigos marcantes da casa, bem como torná-los frescos. Eles foram os responsáveis, por exemplo, pelo uso dos studs, aqueles spikes, ou espinhos, que ainda hoje decoram vários acessórios que são hits da Valentino. Trouxeram não só nova energia, como revitalizaram a parte masculina e aumentaram o número de vendas.

Em junho de 2016, porém, Maria Grazia Chiuri anunciou que deixaria o cargo de co-direção criativa ao lado de Pierpaolo Piccioli por uma baita razão. Ela se tornaria a primeira mulher designer na direção criativa da Christian Dior.

Piccioli seguiu e ainda segue como o único diretor criativo da Valentino e, diga-se de passagem, com uma carreira solo de ainda mais sucesso. A sua dedicação principalmente à alta-costura além da valorização frequente do ateliê da Valentino, transformaram a casa em umas grifes mais respeitadas atualmente.

Sobre o mestre que acaba de fazer aniversário, Piccioli afirmou: “Sempre admirei a capacidade de Valentino Garavani de transformar a sua visão pessoal em uma criação concreta. Durante os anos 1960, ele imaginou uma mulher carismática e a criou. Trabalhar com ele me permitiu entender o homem por trás da lenda e a importância do valor humano em qualquer coisa que você faça. A grande lição que aprendi é a busca constante pela beleza. Isso é o que ele procurou durante toda a carreira, com paixão e determinação.”

Chanel em Mônaco

Pois é, parece que faz um tempão, mas na verdade, o desfile resort da Chanel foi na sexta-feira passada e por isso não deu tempo da gente comentar aqui no episódio anterior.

Então, vamos lá: este ano, a Chanel escolheu um hotel à beira da praia, o Monte-Carlo Beach em Mônaco, para apresentar a sua coleção de resort 2023.

E, para quem está se perguntando de onde vem essa relação da Chanel com Mônaco, a gente explica: este era um dos lugares preferidos não só de Gabrielle Coco Chanel, como também de Karl Lagerfeld — lá, o estilista costumava passar o verão e fotografar, ele mesmo, algumas campanhas da Chanel.

Uma das mais emblemáticas é a de verão 1991, com Linda Evangelista e Christy Turlington. E não para por aí! Vale dizer também que até a conexão entre Virginie Viard e Karl Lagerfeld aconteceu por intermédio da família real de Mônaco. Ou seja, os designers da maison tiveram e tem carinho absoluto pelo lugar.

Mas corta para a apresentação, que fez, claro, várias referências ao principado nos looks. Afinal, quais são as primeiras imagens que vêm à mente quando falamos de Mônaco? Se você disse Grace Kelly, Fórmula 1 e muitos cassinos, ou pelo menos uma das respostas anteriores acertou.

E, apesar de serem símbolos bem definidos no senso comum, aqui não teve problema algum o clichê. Pelo contrário.

A começar pelo grande prêmio de Fórmula 1, que agita as ruas locais todos os anos. Virginie Viard se inspirou nas roupas dos pilotos para desenhar macacões, alguns fechados por botões e, outros, por zíper na frente.

O quadriculado preto e branco e estampas que remetiam à bandeira de largada também levaram ao mundo das corridas. Do automobilismo vieram ainda as bolsinhas em formato de capacete de miniatura.

Aliás, os acessórios chamaram bastante a atenção nessa temporada de meia-estação e fazem esse tipo de conexão imediata com o lugar, como as bolsas porta-raquete e os modelos em formato de maquininha de jogos.

Em resumo, foi uma festa de extravagância oitentista que muita gente estava com saudade. E, nesses casos, um pouco de obviedade não faz mal a ninguém.

O tênis da Balenciaga

E essa semana a Balenciaga mais uma vez entrou pros trending topics das redes sociais. O motivo foi a divulgação das fotos do novo tênis da grife, o Paris Sneakers.

Quer dizer, novo em termos, porque as imagens que circularam na internet mostravam uns pares de tênis completamente destruídos, com direito a sola rabiscada, cabedal estourado e cadarços em frangalhos. Mas o que chocou mesmo as redes foi o preço do calçado: 1.850 dólares ou quase 10 mil reais.

Aí choveram comentários dizendo que o tênis parecia ter sido achado no lixão, que a Balenciaga estava fazendo um teste pra ver até onde podia enganar o povo endinheirado, que era um absurdo um tênis estropiado custar tudo isso com tanta gente passando fome no mundo e por aí vai.

Bom, se você acompanhou a treta toda só pelos memes que circularam pela internet, deixa a gente já esclarecer uma coisa. Os tênis que de fato vão pro mercado não são aqueles.

Os tênis das fotos fazem parte de uma campanha da Balenciaga, que, segundo a marca, quis passar a ideia de que eles são feitos pra serem usados a vida toda. Pra ficarem daquele jeito, eles passaram por uma, digamos, customização pelas mãos do stylist Leopold Duchemin, especialmente pra sessão de fotos.

Os tênis ultradestruídos que a Balenciaga vai de fato vender são bem menos detonados. Eles vêm com uns rasgos estratégicos na lona e têm a parte de borracha com cara de sujinha, grafitada com o nome da marca. E sim, custam mesmo quase 10 mil reais. Vai ser uma edição limitada de apenas 100 pares.

Mas o que realmente entrou à venda na Europa no dia 9 e chega aos Estados Unidos na segunda-feira são versões dos Paris Sneakers com um grau de desgaste bem mais aceitável e preços um pouco menos salgados.

A lona do cabedal é um pouco desbotada e tem uns sinais de desgaste aqui e ali, nada muito diferente de um par de jeans destroyed que a gente tá cansado de ver. O modelo mule custa 495 dólares e o de cano alto, 625 dólares.

Enfim, teve gente que achou a campanha uma jogada de gênio, teve quem achou de mau gosto, teve até quem ligou à linguagem ao passado de refugiado do diretor criativo da marca, Demna Gvasalia e a guerra na Ucrânia. Seja como for, Demna e a Balenciaga conseguiram mais uma vez: botaram todo mundo pra pensar os limites da moda.

E se você quiser ler mais sobre o assunto, acesse o nosso site elle.com.br e leia o texto “Moda Lixo? Entenda o trashion e a estética da destruição“. Nele, o jornalista Pedro Diniz fala sobre a polêmica dos tênis da Balenciaga e lembra de outros exemplos em que a sujeira foi usada como elemento de estilo.

As novas colaborações na moda

E as parcerias da Jean Paul Gaultier continuam dando o que falar no mercado de moda. Dessa vez, quem assina uma coleção cápsula para a marca francesa é a stylist russa Lotta Volkova.

Volkova já teve uma marca própria, a Lotta Skeletrix, em meados dos anos 2000, mas ficou conhecida mesmo por ter assinado o styling de apresentações de marcas como Balenciaga, Vêtements, Miu Miu e Blumararine.

Para essa coleção cápsula, a stylist mergulhou nos arquivos da marca e criou releituras de algumas das criações mais inesquecíveis de Gaultier, como, por exemplo, os sutiãs cônicos que Madonna imortalizou na turnê Blond Ambition, nos anos 90.

A stylist também abusou do efeito de trompe l’oeil, aquela técnica que engana o olhar – no caso, o recurso foi usado em peças que passam a impressão de que pessoa está pelada. A coleção traz um vestido, inspirado em um modelo de Gaultier de 1984, que traz uma estampa super-realista de um corpo feminino nu.

Aliás, nos anos 90, Jean Paul Gaultier foi um dos responsáveis por popularizar essa técnica da ilusão de ótica na moda, que voltou com tudo nas últimas temporadas e apareceu nas passarelas de várias marcas, como Loewe, Balmain e Y/Project. No site, a gente tem uma reportagem bem bacana que fala dessa tendência. É só procurar pela matéria Nu com a mão no bolso.

Bom, mas voltando à coleção assinada pela Lotta Volkova, o efeito de corpos nus foi aplicado também em biquínis e tops, que prometem ser o grande hit dessa collab. As peças já estão à venda no site da marca.

Outra parceria que também estreou este mês foi entre a marca brasileira de streetwear Surreal e a varejista C&A. A coleção, que traz uma paleta de cores com terracota, lavanda, amarelo e vinho, chegou às lojas físicas e virtuais da C&A na terça-feira, dia 10.

São blusões de moletom oversized, tricôs, calças de sarja e jeans de modelagem mais ampla, camisetas, acessórios e calçados – entre tênis e sapatos oxford. Os preços começam em cerca de 16 reais, valor de um par de meias, e vão até 300 reais. Para quem é fã da Surreal, é uma chance de comprar um item da marca sem esvaziar todo o cofrinho.

Pílula de Beauté

E na pílula de beauté dessa semana, o nosso editor de beleza, Pedro Camargo, fala de mais uma marca fundada por uma estrela. Sabe a Haus Lab da Lady Gaga? Pois ela parece que está passando por toda uma mudança. Conta mais, Pedro!

“Oi, gente! Tudo certo? É gatinha, as coisas estão mudando na Haus Labs, a marca de maquiagem capitaneada por Lady Gaga. Há pouco tempo, eles deletaram todos os posts de seu feed no Instagram e começaram a dar dicas das novidades que viriam por aí. A primeira delas é que a marca, agora, deixa de ser exclusivamente vendida pela Amazon e passa a fazer parte do catálogo da Sephora dos Estados Unidos e do Canadá. Além disso, parece que uma mudança de posicionamento também está acontecendo. A partir de agora, a Haus Labs se declara uma marca de beleza limpa e vegana. De quebra, os produtos da marca também foram reformulados para trazerem ativos de skincare em suas composições. Segundo a própria Lady Gaga, a ideia é abraçar um público cada vez maior. No seu instagram, ela escreveu que ninguém deve ser obrigado a sacrificar os seus valores para consumir maquiagem de alta-performance. ‘Sei que vocês vão amar a nova Haus Labs assim como eu também a amo. Muito obrigado por fazer parte desse sonho que se torna realidade’. E aí, ansiosos para conferir a novidade da Mother Monster? Beijos!”

Dica Cultural

E para finalizar o episódio de hoje, nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, conta uma notícia bastante especial para a cultura brasileira. Explica pra gente, Bruna!

“Uma boa notícia: a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, reabre ao público nesta sexta, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de maio, com filme inédito e mostra dedicada a José Mojica Marins, o Zé do Caixão, grande mestre do terror brasileiro, morto em 2020. A instituição, responsável pela preservação e difusão do maior acervo audiovisual do país, esteve por um ano e meio fechada. Desde 2016, ela enfrentou um incêndio, um alagamento e um processo por abandono. Até que, em janeiro de 2021, a Sociedade Amigos da Cinemateca assumiu a gestão. Na sexta-feira, 13, será exibido numa tela externa da Cinemateca o média-metragem A Praga (1980), de Mojica, restaurado, editado e finalizado por Eugenio Puppo. O produtor descobriu as latas do filme, inacabado por mais de 20 anos por falta de recursos, no escritório do cineasta, ainda em 2007. O curta A última Praga de Mojica (2021), que narra esse processo e tem Pupo entre os diretores, será exibido no mesmo dia. A programação segue no sábado e domingo com a mostra O Cinema sem medo de Mojica, com filmes poucos exibidos do diretor como A encarnação do demônio e O despertar da besta. Pra terminar, a gente fica com “Thriller”, de Michael Jackson.”

Este episódio usou trechos das músicas Nessuno Mi Può Giudicare, de Caterina Caselli; Quando, quando, quando, de Tony Renis; La Nostra Storia Finisce Qui, de Vanna Brosio; In Alto Mare, de Loredana Berté; Fashion Killa, de A$AP Rocky; Gotta Get Up, de Harry Nilson; trecho da apresentação de resort 2023 da Chanel e Hold My Hand, de Lady Gaga.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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Agora, bora sextar. Até semana que vem!

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