Bartenders indicam os 15 bares de São Paulo onde mais gostam de beber

Quer beber bem? Simples: peça a dica a um bartender de responsa. Fizemos isso e compilamos a lista de melhores bares da cidade, segundo os profissionais da barra.


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Drinque do bar Trinca. Foto: Leo Martins



Listas de melhores bares ou restaurantes costumam ser discutíveis. Afinal, o que é um bom bar para você? Precisa ter boa música? Espaço para dar uma dançadinha? Papo rolando gostoso na calçada? É lá que você vai encontrar amigos na mesma frequência ou conhecer gente nova? Decoração cool, clássica como a de um bar de hotel ou jeitão despojado, desconstruído? Para ir com a turma ou levar o novo date?

Na hora de desenhar uma lista do que se pode recomendar como melhor, que parâmetros levar em conta? Tem o da qualidade. Qualquer que seja o estilo do lugar ou de quem o frequenta, a função primordial de um bar de coquetelaria é a de oferecer boas bebidas. Parece óbvio, mas a gente vê muita tapeação por aí – e com preço de bar de alta gama.

Quem quiser fugir da roubada pode perguntar aos bartenders em que lugares gostam de beber. Foi o que fizemos: mandamos zaps e inboxes para uma turma da pesada que, na base do voto, decidiu quais são os bares mais interessantes da cidade. Os critérios eram simples: escolher cinco bares cada um, sem poder votar naquele em que trabalha, do qual é dono ou ao qual presta consultoria, para não dar marmelada.

Picco, a simpática casinha da Rua Lisboa, em Pinheiros, é o grande xodó dos profissionais da barra e liderou a lista com alguma vantagem. Nas posições seguintes, houve vários empates e, por isso, decidimos colocar os demais endereços em ordem alfabética. Também pedimos que nos indicassem alguns coquetéis que costumam beber nos seus bares prediletos. Pode ter certeza de que qualquer dessas escolhas deve resultar em satisfação garantida.

Picco

O Picco é um dos bares mais bacaninhas da cidade. Sem muito perecoteco na decoração, preza pela qualidade dos coquetéis, que apresenta de forma minimalista, sempre com sabor. A equipe do bartender e proprietário Lula Mascella entende do riscado e sabe interpretar o perfil de cada bebebor. Agrada a quem quer receitas clássicas ou a quem quer se esbaldar na festa de criatividade que a carta de drinks autorais oferece.

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Guga in Manhattan. Foto: Tales Hidequi

O Daiquiri do Picco (rum, limão e açúcar) é um exemplo de equilíbrio. Das receitas criadas pela equipe, prove o potente e complexo Guga In Manhattan (bourbon, óleo de coco, vermute tinto, café, amaro, laranja e iogurte). Entre os refrescantes, sugerimos a versão milk punch do mate de praia, Old Mate (uísque escocês, chá mate, amaro e limão). Bom de beber na calçada do bar, onde as rodinhas de papo se formam. Para matar a fome, pizzas de massa leve com ingredientes que repetem a linha de qualidade dos coquetéis.

Picco: Rua Lisboa, 294, Pinheiros, tel. (11) 3081-0066.

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Boca de Ouro

Há tempos o Boca de Ouro é um dos bares preferidos pelos bartenders, que encontram ali coquetéis clássicos preparados à perfeição, com respeito pelas receitas e técnicas originais. O espaço, no térreo de um sobradinho, é pequeno e quase sempre abarrotado, mas vale acotovelar-se para saber a razão de o Boca ser tão querido.

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Amaretto Sour. Foto: Divulgação

Para quem é do frescor e do dulçor, a pedida pode ser o Amaretto Sour (licor Amaretto, limão-siciliano e clara de ovo). Fãs dos tragos robustos deliciam-se com o Hanky Panky (gim, Fernet e vermute tinto). Se a carta não tem grande variedade de drinks autorais, pelo menos um deles ganhou tanta fama que segue sendo replicado por vários bares de São Paulo. Macunaíma (cachaça, açúcar, limão e Fernet) é um novo clássico brasileiro, criado por Arnaldo Hirai, sócio da casa. O bolovo do pedaço também é um sucesso.

Boca de Ouro: R. Cônego Eugênio Leite, 1.121, Pinheiros, tel. (11) 4371-3933.

 

Caledonia

O Caledonia é reconhecido como “o templo do whisky” em São Paulo, o que de fato é. Nasceu como extensão do blog O Cão Engarrafado, de Mauricio Porto, sócio da casa. É tudo o que quem ama a bebida maltada procura, com rótulos de diversos perfis e procedências, num ambiente sóbrio, revestido de madeira de carvalho e com poltronas confortáveis.

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King James. Foto: Mauricio Porto

A coquetelaria, porém, ultrapassa o scotch e o bourbon, oferecendo tragos para quem gosta de gim, vodca, cachaça e outros destilados. King James é um dos drinks mais pedidos desde a inauguração da casa, com uma longa lista de ingredientes (uísque irlandês em banho de manteiga com amêndoas, blend de Jerez PX, vermute de Jerez e vinho madeira, queijo grana padano, jamón ibérico e bitter de cacau). A carta de martinis é um passeio por alguns dos melhores rótulos importados de gim disponíveis no mercado e um dos destaques é Stirred, Not Shaken (gim, scotch defumado, licor de elderflower, Jerez Fino e solução salina). A gastronomia da casa é de responsa e a barriga de porco glaceada com bourbon é a pedida para quem não teme as calorias.

Caledonia: Rua Vupabussu, 309, Pinheiros, tel. (11) 3031-0840.

 

Fel

É preciso um pouco paciência ou perseverança para conhecer o Fel, incrustado no calçadão do Edifício Copan. As chances de dar com a porta na cara são grandes, já que é um dos menores bares de coquetelaria da cidade – cabem apenas 13 pessoas. A dica é chegar no horário de abertura, por volta das 17 h, pois a casa não faz reservas.

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Benson Hill Foto: Divulgação

O programa antecipado ou a cabulada do finzinho do expediente valem cada gota. Sóbrio, de luzes baixas e conversa em volume moderado, o Fel preza pelos clássicos esquecidos, receitas garimpadas em velhos livros de coquetelaria, como a do Benson Hill (brandy Napoleon, cordial de limão-taiti e suco de limão-siciliano), recolhido de um compêndio inglês de 1872. Outra receita indicada pelos bartenders é Venizelos (licor kummel, gim e noz-moscada). Foi publicada na França em 1921. A barra hoje é comandada pelo bartender Fábio Dias e já esteve a cargo de Mia Rossi e de Felipe Rara.

Fel: Edifício Copan, Av. Ipiranga, 200, térreo, 69, República, tel. (11) 3237-2215.

 

Guarita

O Guarita é sempre uma festa, especialmente nos fundos da casa, quase sempre coalhada de gente falando alto, para sobrepor o volume da playlist rock’n’roll. Quem quer um clima mais calminho, pode optar pela varanda da frente. O importante é tomar o banho de sabor dirigido por Jean Ponce, sócio da casa e um dos mixologistas responsáveis pela virada de qualidade da coquetelaria paulistana nos anos 2000.

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Disorder. Foto: Divulgação

A carta atual, em formato de capinha de CD, homenageia hits do rock, mas tem mais complexidade que os acordes básicos do estilo. Quem quer começar tendo uma boa impressão, pode pedir o milk punch Disorder (scotch, Fernet, tamarindo, limões), que une potência e refrescância. Para os do rock pauleira, indicamos Blinding Lights (scotch, vinho Tempranillo, Jerez Fino, Lillet e presunto de Parma para harmonizar). Pizzas de fermentação natural são uma boa pedida para quem quer abastecer o estômago.

Guarita: R. Simão Álvares, 952, Pinheiros, tel. (11) 99880-6892.

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Koya88

O bartender Thiago Pereira e o chef Thiago Maeda são os novos reizinhos das noites do centro de São Paulo. Não cansam de abrir bares e o Koya88 é a joia da coroa. Representa como poucos a conversa entre comida e bebida, entremeando as delicadezas (e outras opções mais punks) vindas da cozinha e o equilíbrio dos drinks.

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Mr. Shinoda Foto: Giuliana Nogueira.

A primeira duplinha pode ser a porção de edamame na manteiga com o Banana Portrait (blend de runs infusionados com banana, shochu de cevada, bitter de cacau e maple). Voo mais ousado é o sanduíche de bochecha de porco ou os camarões agridoces com o Mr. Shinoda (scotch com infusão de chá lapsang souchong, mel e bitters de cacau e laranja). Estando no Koya, fica fácil fazer um tour pelos bares dos Thiagos, provando um drink em cada. Na mesma calçada da Jesuíno Pascoal, estão o Bagaceira, tipo botecón, e o Krozta, de pegada italiana. Ambos mantêm a mesma medida entre boa comida e boa bebida. 

Koya88: R. Jesuíno Pascoal, 21, Vila Buarque, tel. (11) 94066-8846.

 

The Liquor Store

O sonho de alguém que curte coquetelaria, no duro, é um bar como o Liquor Store. Tranquilo, pequeno, com a iluminação ideal, o som não muito alto e perfeição na execução das receitas. O lugar funciona como laboratório de experiências do grupo Tan Tan, do chef Thiago Bañares, e reúne receitas inventivas com base sólida no repertório clássico.

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Coco Chanel. Foto: Tati Frison

Coco Chanel (rum, coco e orgeat) é uma das pedidas mais populares. Outra delícia é Barbados Coldbrew (reinvenção do Espresso Martini com rum, café e xarope de especiarias), twist do bartender Caio Carvalhaes. A oferta de receitas tradicionais é vasta e, caso não encontre seu preferido no menu, é bem possível que a equipe possa e saiba prepará-lo. Uma carta de martinis, tendência atual nos bares de São Paulo, pode ser harmonizada com ostras. Recomenda-se fazer reserva, pois também é pequenino.

The Liquor Store: Alameda Franca, 1151, 1º andar, Jardins.

 

Locale Caffè

Taí um lugar com charme de Europa, onde você pode abrir seu laptop e passar a tarde curtindo um café ou um coquetel prematuro. A casa do Itaim tem carta assinada por Márcio Silva, mais um dos revolucionários da coquetelaria paulistana, e uma oferta bem variada de perfis, do suave ao pancadão.

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Gorlami. Foto: Tadeu Brunelli

O time de bartenders é afiado, pronto para executar clássicos que não estejam no cardápio. Quem quiser trocar o docinho depois do café por algo alcoólico, a pedida é Cannolo (bourbon filtrado em casca de cannoli e doce de leite, mix de vermutes, amêndoas, cítricos e bitters). Amantes da leveza e dos sabores frutados têm porto seguro no Gorlami (vinho Chardonnay gaseificado, gim, framboesa, mel de cacau e cítricos). O Locale funciona ao lado da trattoria informal e do restaurante chique de mesmo nome, formando um complexo. Há coquetelaria e boa comida nos três pontos, um colado ao outro.

Locale Caffè: R. Manuel Guedes, 349, Itaim Bibi, tel. (11) 94140-4371.

 

The Punch

Ricardo Miyazaki, ao abrir o The Punch, quis reviver em São Paulo o clima dos bares japoneses de coquetelaria. Pequenos, tranquilos, mas nem por isso sisudos. O bom papo é uma das especialidades da casa. Ricardo e seus bartenders gostam de entender o perfil etílico de cada cliente e indicar, na hora, algo que será de seu agrado – muitas vezes um drink que não consta da carta.

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Yakult para adultos Foto: Divulgação

Há uma variedade insana de destilados, licores, bitters e outros ingredientes para fazer voar a imaginação. Ali é possível aprender porque um coquetel com saquê pode ir muito além da caipirinha. Ou desvendar os mistérios do shochu, destilado japonês feito a partir de uma série de ingredientes. Japanese Top Hat (recriação do Daiquiri com rum envelhecido, limão-siciliano, missô, banana e guarnição de grana padano) tem feito sucesso. Uma receita curiosa é Yakult Para Adultos (Yakult, saquê, vodca e água tônica). Dica: a casa só trabalha com reservas. Portanto, programe-se. 

The Punch: R. Manuel da Nóbrega, 76, loja 17, Paraíso, tel. (11) 3508-8629.

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Regô

Quem frequenta o centro de São Paulo à noite sabe do movimento feérico de alguns bares do pedaço, com gente tomando as calçadas, mandando brasa na conversa fiada. O Regô tem essa ambiance, com a diferença de que ali, em vez de litrão de cerveja, você vai encontrar a mais fina coquetelaria.

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Adonis Cubano. Foto: Divulgação

A casa, de decoração industrial meio detonada, é de Luis Felippe Mascella (irmão de Lula, do Picco) e se tornou referência de bons drinks no bairro da República. Guimarães Rosa (cachaça branca, limões siciliano e taiti, cumaru e bitters) é bom para quem quer começar a noite no embalo cítrico. Outra receita de sucesso, de sabor mais austero, é o Adonis Cubano (rum, Jerez Oloroso, vermute tinto e bitter). O Regô tem um irmão mais novo, Terê, ali pertinho, também citado pela turma de votantes.

Regô: R. Rego Freitas, 441, República.

 

Santana Bar

A casinha de Gabriel Santana, em Pinheiros, é outra que engana pela fachada. Seu ar despretensioso esconde o que é servido ali dentro: coquetéis luxuosos, com produção esmerada de ingredientes, técnicas laboriosas e muito sabor. Executivo (uísque escocês, amaro, vermute seco, licor Frangelico, salmoura e azeite) é um dos drinks autorais mais pedidos da carta, inspirada em um teste de personalidades.

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Dry Martini. Foto: Tales Hidequi

Quem é dos clássicos tem um parque de diversões à sua frente. A lista de receitas tradicionais é extensa, organizada pela data de surgimento de cada uma. Apreciá-la aos poucos, durante cada visita, vale por uma aula de mixologia. Se tiver dúvida e for fã dos drinks potentes, peça o tradicionalzão Dry Martini, repetidamente citado como um dos melhores da cidade por profissionais e nerds da coquetelaria. Beba no pequeno balcão, apreciando a dança dos bartenders, ou no jardinzinho da frente, com cara de lounge ao ar livre.

Santana Bar: R. Joaquim Antunes, 1.026, Pinheiros, tel. (11) 99631-1026.

 

SubAstor

O Sub, escondido no porão do Astor, na Vila Madalena, foi um dos primeiros endereços de São Paulo a apostar na alta coquetelaria que se fazia mundo afora. Está aí até hoje, firmão, e já entrou quatro vezes na lista 50 Best Bars, incluindo a mais recente. O reconhecimento internacional celebra a qualidade e a inovação do bar, comandado por Fabio La Pietra e com Alex Sepulchro e Italo de Paula na linha de frente.

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Açaí Punch. Foto: Tales Hidequi

No ambiente chique, com ares de night club moderninho, a pesquisa de ingredientes brasileiros é uma constante. Um de seus frutos mais populares é o Açaí Punch (uísque irlandês, rum envelhecido, aperitivo rosato, açaí, abacaxi, baunilha, limão e bitter). Cambuci Old Fashioned (brandy, aguardente de pera, cordial de cambuci e bitter de laranja) é outra invenção da mesma lavra. Há mais duas unidades do SubAstor, na Avenida Paulista e no Farol Santander, dentro do cofre do antigo Banco do Estado de São Paulo.

SubAstor: R. Delfina, 163, Vila Madalena |R. João Brícola, 24, Centro Histórico | Al. Ministro Rocha Azevedo, 72, Bela Vista.

 

Sylvester

Sylvester é a glória para quem quer beber bem e não sair de lá, necessariamente, com um rombo no orçamento. A proposta da casa do bartender Rogério “Frajola” Souza sempre foi a de manter o preço justo, com a qualidade dos coquetéis no alto. Se quiser turbinar seu drink com bebidas premium, existe a possibilidade.

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Buttery. Foto: Divulgação

O bar tem o ar mais despojado da lista, mas coração gigante. Buttery (bourbon com infusão de manteiga de garrafa, xarope de café e bitter de cacau) é aveludado e potente. Park Ibira (Steinhaeger, cítricos, pepino, rúcula, açúcar e sal), vale como uma saladinha refrescante. A seção de clássicos é vasta e conta com receitas menos óbvias como Bobby Burns (scotch, vermute, licor de ervas e bitter), El Presidente (rum, vermute, bitter e licor de laranja) ou Fanciulli (bourbon, Fernet, vermute). Mesinhas na calçada recebem quem quer se refrescar.

Sylvester: Rua Maria Carolina, 745, Jardim Paulistano, tel. (11) 3034-1268.

 

Tan Tan

Tan Tan está em qualquer lista de melhores bares da cidade e também ganhou posições no 50 Best Bars dos dois últimos anos. A casa do chef Thiago Bañares. começou como um espremido noodle bar (com uma barra de coquetéis mais acanhada ainda). Dobrou de tamanho, ganhou um balcão de respeito, com refrigerador para manter as finíssimas taças na temperatura correta e uma constante história de inovações.

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Curupira. Foto: Divulgação

A pesquisa de ingredientes também dá o tom no Tan Tan, que muitas vezes explora elementos pouco comuns na coquetelaria. Em clima de lançamento de uma nova carta, apostamos no Highball de Galo (cachaça de amburana, Cynar, vermute tinto e espumante brut), versão borbulhosa do clássico de boteco. Outra novidade é o refrescante Curupira (gim, fermentado de cambuci, hortelã e cumaru). Da cozinha saem delícias à oriental que atraem quem ama ou não liga muito para os coquetéis. Dá para ir com aquele amigo que não bebe e todo mundo sai feliz.

Tan Tan: R. Fradique Coutinho, 153, Pinheiros, tel. (11) 2373-3587

 

Trinca

O Trinca é o mais novinho da turma, nascido no pós-pandemia com a proposta (inédita no Brasil) de ser uma vermuteria artesanal. Você pode logo pedir a trinca de vermutes da casa (branco, tinto e rosé) para ficar por dentro do babado ou partir direto para as alquimias do casal de bartenders e sócios Alê Bussab e Tábata Magarão.

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Trinca Giuseppe. Foto: Leo Martins

Trinca Giuseppe (vermute branco da casa, limão-siciliano, Cynar e bitters) representa bem o espírito de brincar com os clássicos da dupla. E o fã de Jerez tem a seu dispor várias receitas com o fortificado espanhol, tanto as da carta quanto as que Alê inventa na hora, inspirado pelo mood do cliente. Dirty Coronation (Jerez Fino, vermute rosé, vermute seco, licor de maraschino e água de azeitona) é uma dessas criações. O bar é amplo, com bastante espaço para grupos. O balcão fica no fundo, para quem quer se concentrar na conversa coqueteleira.

Trinca: R. Costa Carvalho, 96, Pinheiros.

 

Também foram citados e valem a visita

Aiô, Bar Caju, Bar dos Arcos, Bar dos Cravos, Boato, Bottega 21, Cariri, Cordial, Cozinha 212, Edith, Espaço Zebra, Fechado, Fiíca, Fitó, Hirá Izakaya, Imakay, Kotori, Naga, Nit.

 

Quem votou

Alê Bussab, Alex Mesquita, Alex Sepulchro, Alison Oliveira, Ana Gumieri, Bia Amorim, Caio Carvalhaes, Gabriel Santana, Grace Kyoko, Jean Ponce, Julia D’Alessandro, Laércio Zulu, Luiz Felippe Mascella, Lula Mascella, Marcelo Serrano, Márcio Silva, Mauricio Barbosa, Michel Felicio, Noel Medeiros, Ramona Merencio, Rodolfo Bob, Saulo Rocha, Stephanie Marinkovic, Suemi Uemura, Tábata Magarão e Viviane Puerta.

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