Beyoncé quebra recorde e Harry Styles leva álbum do ano no Grammy

Jazzista estadunidense Samara Joy ficou com o prêmio de revelação pelo qual Anitta concorria.


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Foto: Amy Sussman/Getty Images



Não faltou torcida, mas Anitta deixou o 65º Grammy, na noite deste domingo (05.02), em Los Angeles, sem o prêmio de artista revelação, que ficou com a jazzista estadunidense Samara Joy. Para a surpresa geral, o prêmio de álbum do ano, que tinha Beyoncé e seu Renaissance como favorito, ficou com Harry Styles e seu Harry’s House. Em 2017, vale lembrar, ela era favorita na mesma categoria com Lemonade, mas o disco do ano ficou com 25 de Adele, que chegou a afirmar que era Bey quem merecia ganhar

Mas a cantora, que chegou atrasada, presa no trânsito de Los Angeles, se tornou a artista mais premiada da história do Grammy, depois de vencer as categoria de gravação de dance/eletrônica (“Break my soul”), melhor álbum na categoria (Renaissance), melhor gravação de R&B tradicional (“Plastic off the sofa”) e melhor música de R&B (“Cuff it”). Emocionada em seu discurso, lembrou do tio, a quem dedicou o disco, e agradeceu a comunidade queer.

Ainda nas categorias principais, a cantora e guitarrista de blues Bonnie Raitt levou melhor gravação do ano por “Just like that”. Lizzo, que se apresentou na premiação, venceu gravação do ano com “About damn time”, enaltecendo Beyoncé em seu discurso (abaixo), e Adele, melhor performance solo pop por “Easy on me”.

O porto-riquenho Bad Bunny, que venceu a categoria de melhor álbum de música urbana, com Um verano sin ti, abriu os shows da noite. Stevie Wonder e Smokey Robinson protagonizaram tributo à Motown, gravadora que lançou os maiores nomes do soul e R&B. Missy Elliott, Busta Rhymes, Run D.M.C e Big Boi (Outkast) fizeram show em homenagem aos 50 anos de hip hop. Nesta seara, o vencedor do Pulitzer Kendrick Lamar levou o prêmio de álbum de rap do ano com Mr. Morale & the Big Steppers.

Sam Smith e Kim Petras apresentaram “Unholy”. A alemã se tornou a primeira trans a vencer a categoria de melhor performance solo ou grupo com a faixa. Já Viola Davis, capa da ELLE volume 09,  entrou o seleto grupo do EGOT (vencedores do Emmy, Grammy, Oscar e Tony), após ganhar o gramofone por seu audiobook “Em busca de mim”.

Gal Costa e Erasmo Carlos foram lembrados no segmento in memoriam.

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